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Mercado Digital

- Publicada em 27 de Agosto de 2020 às 13:23

Randon Ventures faz aporte para acelerar startup Reboque.me

Empresa oferece assistência 24 horas aos motoristas e conta com processo 100% digital

Empresa oferece assistência 24 horas aos motoristas e conta com processo 100% digital


Samuel Freire/Divulgação/JC
A Reboque.me, que oferece serviços de assistência 24 horas on demand para veículos por meio de uma plataforma digital, é a segunda startup investida pela Randon Ventures, unidade de investimento em startups das Empresas Randon que planeja investir mais de R$ 3 milhões nestas jovens empresas inovadoras até fevereiro de 2021.
A Reboque.me, que oferece serviços de assistência 24 horas on demand para veículos por meio de uma plataforma digital, é a segunda startup investida pela Randon Ventures, unidade de investimento em startups das Empresas Randon que planeja investir mais de R$ 3 milhões nestas jovens empresas inovadoras até fevereiro de 2021.
A empresa não revela o valor exato aportado na Reboque.me, mas fica em torno de R$ 150 mil a R$ 500 mil – a Randon ficará com parte da operação. Quando a Randon Ventures foi startada, no início do ano, o foco era aportar recursos em até dez startups em estágio inicial. Mas, esse cenário mudou um pouco.
“Vimos que poderíamos dar passos maiores e apostar em startups mais maduras. Devemos finalizar o ano com investimentos superiores aos R$ 3 milhões previstos, mas em menos empresas, aumentando o ticket médio em cada uma”, destaca o Chief Transformation Officer (CTO) das Empresas Randon, Daniel Ely.
A Reboque.me atende motoristas, com ou sem seguro, e possibilita que eles acessem serviços de assistência, a qualquer momento do dia ou da noite, de forma simples, rápida e segura. Todo processo é 100% digital, o que permite atendimento em tempo média até 50% inferior ao modelo tradicional.
Em 2017, a empresa foi acelerada pela Oxigênio Aceleradora e recebeu investimento da Plug and Play Techcenter, uma das principais aceleradoras de startups do mundo, com sede no Vale do Silício (EUA).
O acordo com a Randon foi firmado em agosto e 50% do valor já foi liberado. “Agora estamos desenhando como será a aceleração da startup e de que forma vamos integrá-los às nossas estratégias. Um dos focos do programa é gerar sinergia com as empresas do grupo e outras startups investidas”, explica o gerente de Negócios e Estratégias Digitais das Empresas Randon e Head da Randon Ventures, Mateus de Abreu.
Atualmente, são mais de 40 startups conectadas a diversas áreas do grupo, desde serviços, backoffice e até projetos, produtos e serviços estratégicos. Além da Reboque.me, a empresa já investiu na TruckHelp, plataforma de soluções e serviços para caminhoneiros e transportadoras, que conta com ferramentas que conectam esse público com autopeças e oficinas mecânicas. A startup responsável pela solução é paranaense e está há quatro anos no mercado. E a meta é aportar recursos em mais quatro em breve.
Os aportes fazem parte da estratégia anunciada em fevereiro deste ano pela Randon Ventures para direcionar os investimentos para segmentos complementares aos negócios da companhia como logística, serviços financeiros, seguros e mobilidade das coisas. “Estamos de olho nas startups que são adjacentes ao nosso negócio atual, mas que também nos possibilitem avançar em novos serviços em tudo que envolva transporte, logística e meios de pagamentos dentro destes ambientes”, conta Ely.
A ideia é investir, coinvestir e acelerar startups, e para isso a empresa conta com a parceria da ACE, que ainda colaborou na construção do processo de governança da Ventures. Além disso, também conta com outras parceiras, como a Ventiur e a Baita Aceleradora.
Ely conta que a Randon Ventures é resultado de uma evolução natural do grupo neste novo mundo, que começou dois anos antes da criação deste braço de investimentos, com as primeiras conexões, uso de soluções das jovens operações e mudança de mentalidade.
“Saímos do nível inicial, que era o de contratar as startups para oferecer soluções para as nossas empresas, até o momento intermediário, que é o atual, em que começamos a ver a startup como uma parceira para desenvolvermos juntos novos serviços e modelos de negócios para o mercado”, avalia o executivo.
O nível mais elevado, comenta, é quando a empresa começar a fazer parcerias com essas jovens operações, ou talvez adquiri-las, para levar essas soluções não apenas para o próprio grupo, mas para todo mercado.
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