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Mercado Digital

- Publicada em 19 de Maio de 2020 às 08:33

Psicologia Viva recebe R$ 6 milhões e vai expandir operação

Edinei Santos, Fabiano Carrijo, Luciene Bandeira e Bráulio Bonoto

Edinei Santos, Fabiano Carrijo, Luciene Bandeira e Bráulio Bonoto


Psicologia Viva/Divulgação/JC
A Psicologia Viva, plataforma de atendimento psicológico on-line da América Latina, fechou uma rodada de investimento no valor de R$ 6 milhões. O aporte foi liderado pelo Fundo Neuron Ventures, lançado pela Eurofarma para apoiar projetos de tecnologia com potencial de transformar o setor de saúde. Entre os investidores da startup já estão o Hospital Israelita Albert Einstein, o Grupo BMG e a FespPart.
A Psicologia Viva, plataforma de atendimento psicológico on-line da América Latina, fechou uma rodada de investimento no valor de R$ 6 milhões. O aporte foi liderado pelo Fundo Neuron Ventures, lançado pela Eurofarma para apoiar projetos de tecnologia com potencial de transformar o setor de saúde. Entre os investidores da startup já estão o Hospital Israelita Albert Einstein, o Grupo BMG e a FespPart.
Os recursos serão usados para impulsionar a expansão do negócio. “Planejamos atuar na melhoria da plataforma, investir na equipe de marketing e comercial, além de desenvolver e entregar novas soluções e serviços de saúde digital", conta o CEO da empresa, Fabiano Carrijo.
A startup mineira foi criada em 2015 com o intuito de democratizar a terapia e oferecer consultas psicológicas de qualidade. Os sócios fundadores são Bráulio Bonotto, Fabiane Carrijo, Luciene Bandeira e Paulo Justino. Entre os clientes estão empresas como Grupo Algar, Azul Linhas Aéreas, Avon, Roche e Siemens. Além dos clientes corporativos, qualquer pessoa pode acessar a plataforma e contratar uma consulta de maneira independente.
Recentemente, por conta da pandemia do covid-19, a empresa iniciou uma nova frente comercial, disponibilizando aos clientes - como Unimeds, Hospital Mater Dei, Hospital Lifecenter, Abertta Saúde - uma solução de telemedicina.
Carrijo conta que a terapia on-line já vinha ganhando força nos últimos tempos e a necessidade do isolamento social fez com que a procura por esse tipo de serviço crescesse ainda mais significativamente. "Apenas em março, foram realizadas mais de 18 mil consultas na plataforma, um aumento de 200% em relação ao mês anterior", diz.
Além disso, ele acredita que mesmo depois da crise esse segmento vai ficar mais forte. Uma pesquisa da startup mostra que há uma demanda reprimida que pode ser absorvida pelo atendimento online: 79% das consultas ocorrem fora do horário comercial e 29% são agendadas e realizadas no mesmo dia, o que é difícil de acontecer no atendimento presencial.
“É crescente o número de pessoas com ansiedade, síndrome do pânico e depressão. Estudos mostram que os afastamentos por doenças psicológicas causam perdas bilionárias à economia. Apesar disso, ainda há certo tabu em torno do assunto saúde mental”, admite.
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