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Mercado Digital

- Publicada em 22 de Abril de 2020 às 17:57

HCPA e uMov.me criam app para triagem de pacientes

uMov.me doou 2 mil licenças para HCPA

uMov.me doou 2 mil licenças para HCPA


HCPA/Divulgação/HCPA
Os médicos emergencistas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) ganharam um aliado importante neste momento tão desafiador para a saúde: um aplicativo de triagem para assistência a pacientes com suspeita de Covid-19.
Os médicos emergencistas do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) ganharam um aliado importante neste momento tão desafiador para a saúde: um aplicativo de triagem para assistência a pacientes com suspeita de Covid-19.
A solução é o resultado da atuação conjunta entre o Serviço de Epidemiologia do hospital e a uMov.me, startup que tem uma plataforma de construção de aplicativos B2B sem programação. A empresa de tecnologia doou 2 mil licenças ao HCPA. “A primeira versão foi entregue uma semana depois de iniciado o projeto, e o que segue até hoje são diversos ciclos de melhorias contínuas”, conta o CEO da uMov.me Alexandre Trevisan.
A expectativa é que o uso da ferramenta gere mais segurança e efetividade na emergência hospitalar. Para isso, o aplicativo utiliza como referência dados científicos do National Early Warning Score, além de informações sobre Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), diabete Mellitus e idade para estratificação dos pacientes, de acordo com necessidade ou não de internação. A solução também indica o local da internação, gerando mais agilidade e efetividade na gestão de recursos do hospital.
O uso do app vai gerar o reconhecimento de padrões e ampliar a experiência compartilhada. Isso porque, na medida em que médicos vão cadastrando as suas tomadas de decisões, os dados são organizados, criando uma base de conhecimento sobre a triagem efetiva para a Covid-19.
A coordenadora do programa Qualis do HCPA, Helena Barreto, explica que o aplicativo vai sumarizar os dados de comorbidade dos pacientes que chegam com suspeita de Covid-19 e gerar um score para classificar a gravidade. “Essa informação vai nos ajudar a definir se ele pode ficar na sua casa ou se deve ser internado e, neste caso, se permanece na enfermaria ou vai para a terapia intensiva”, relata.
Para a chefe da Unidade de Emergência do HCPA, Silvana Teixeira Dal Ponte, o aplicativo é um suporte importante à decisão. “A tecnologia vai nos ajudar, especialmente, se chegarmos a um cenário de superlotação e de muitas demandas por atendimentos, orientando com agilidade e mais segurança os procedimentos a serem tomados”, completa.
Na medida em que o aplicativo ajuda a padronizar tomada de decisão, vai garantir que os recursos sejam bem usados, reforça Trevisan. “A solução vai melhorar a eficiência e, assim, permitir a ampliação da capacidade de atendimento”.
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