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Mercado Digital

- Publicada em 25 de Março de 2020 às 19:11

Reginp mobiliza ambientes de inovação para apoiar projetos

 Artur Gibbon, presidente da Reginp, destaca potencial do ecossistema gaúcho

Artur Gibbon, presidente da Reginp, destaca potencial do ecossistema gaúcho


Reginp/Divulgação/JC
A Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (Reginp) iniciou uma ação coordenada para identificar os ambientes de inovação gaúchos que estão usando os seus laboratórios de prototipagem para a fabricação em 3D de escudos faciais e outros equipamentos de proteção como máscaras de álcool em gel.
A Rede Gaúcha de Ambientes de Inovação (Reginp) iniciou uma ação coordenada para identificar os ambientes de inovação gaúchos que estão usando os seus laboratórios de prototipagem para a fabricação em 3D de escudos faciais e outros equipamentos de proteção como máscaras de álcool em gel.
A iniciativa foi estimulada pelo trabalho que vem sendo feito pelo Tecnopuc Fablab, que essa semana iniciou a produção de 200 unidades de um escudo facial de proteção em 3D para ser usado por profissionais da saúde que estão trabalhando no combate ao Covid-19.
O primeiro lote foi direcionado para o Hospital São Lucas (HSL), que faz parte do ecossistema da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), mas a ideia é atender outros hospitais do Estado. Para que isso seja possível, porém, será preciso um trabalho conjunto para reunir impressoras 3D e matérias-primas.
O líder do Instituto Ideia, do Tecnopuc, Eduardo Giugliani, conta que a capacidade de produção do Fablab será de 300 a 400 escudos faciais por semana quando todas as impressoras 3D previstas estiverem a pleno vapor. Estão disponíveis hoje cerca de 10 impressoras, mas a meta é engajar empresas a participarem para que seja possível chegar entre 20 a 35 impressoras 3D. O hub de fabricação e logística está no Idea, no Tecnopuc.
“Existe um gargalo que é o da oferta de matéria-prima para a produção dos escudos. Os estoques no mercado são baixos, mas vamos tentar contornar isso”, diz. São dois materiais usados na produção: o PETG (rolo de filamento que vai na impressora) e uma folha transparente que também pode ser de PEGT ou acetato.
O presidente da Reginp e diretor do Parque Tecnológico da Furg, o Oceantec, Artur Gibbon, acredita que a conexão de todos os ambientes do Estado vai ajudar nesse e em outros projetos. “Um material que falte para uma localidade, pode estar disponível em outra cidade”, comenta.
Em pouco tempo ele conta que foi possível identificar diversos ambientes universitários e de inovação que estão com projetos que se conectam ou que se complementam com o que está sendo feito no Tecnopuc. Isso inclui cidades como Santo Ângelo, Santa Rosa, Rio Grande, Pelotas, Lajeado, São Leopoldo, Bagé, Passo Fundo e Santa Maria. “Momentos como esse mostram a importância de termos ambientes de inovação espalhados por todo Estado”, analisa Gibbon.
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