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Mercado Digital

- Publicada em 24 de Março de 2020 às 10:11

Cientistas de dados devem ajudar médicos na tomada de decisão, defende Cappra

Cappra destaca importância do engajamento dos profissionais de tecnologia nesse momento de calamidade

Cappra destaca importância do engajamento dos profissionais de tecnologia nesse momento de calamidade


Cappra Institute for Data Science/Divulgação/JC
Está matematicamente provado que o distanciamento social reduz imediatamente o contágio pelo coronavírus. O fato de o Brasil ter uma população mais jovem é um protetor natural para o Covid-19. O pico do Covid-19 será no inverno brasileiro.
Está matematicamente provado que o distanciamento social reduz imediatamente o contágio pelo coronavírus. O fato de o Brasil ter uma população mais jovem é um protetor natural para o Covid-19. O pico do Covid-19 será no inverno brasileiro.
Não é chute, nem conclamação alarmista. Esses são alguns dos insights gerados a partir de dados e que podem ser conferidos em um estudo do Cappra Institute for Data Science. Aliás, para o cientista-chefe da empresa, Ricardo Cappra, o foco de profissionais como cientistas de dados, matemáticos, estatísticos e programadores neste momento deve ser o de usar tecnologia e os dados para apoiar o processo de decisão dos especialistas de saúde.
“É uma obrigação e um compromisso de quem trabalha com isso, em um momento de calamidade de saúde como esse, disponibilizar algumas horas para contribuir com a sociedade e até com as empresas, que estão enfrentando uma grande crise econômica”, sugere.
Diante da grande quantidade de dados abertos disponíveis no mundo, é decisivo conseguir transformar isso em uma camada mais fácil de ser compreendida. Ou seja, o dado precisa ser tratado e organizado para se tornar uma ferramenta para tomada de decisão. “O principal problema hoje em relação ao Covid-19 está na informação. A tecnologia tem o seu papel de transformar os bits e bytes em informações qualificadas para que alguém decida”, alerta.
É isso que ele tem feito. O Cappra Institute for Data Science adaptou um modelo preditivo de pesquisadores da Universidade de Harvard para rodar uma simulação do impacto do coronavírus por região e cidade. “Muitos países já estão usando essa modelagem para prever os recursos locais”, conta, destacando que a iniciativa tem o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O cientista de dados destaca que o Rio Grande do Sul tem uma grande oportunidade de mostrar a sua competência nessa área. “A comunidade de tecnologia gaúcha tem competências técnicas diferenciadas, resultado da presença de universidades de referência e talentos que são exportados para o mundo todo”, analisa.

Recomendações com base na ciência de dados sobre o Covid-19

1.Interromper a importação do vírus via fronteiras pode reduzir em 95% o contágio, se realizado no início da proliferação;
2.A exponencialidade da curva da doença pode ser reduzida através de ações que barrem o contágio do vírus;
3.Está matematicamente provado que o distanciamento social reduz imediatamente o contágio;
4.A permanência do vírus em materiais é um agravante no fator de disseminação, pois vai além do contágio social;
5.O fato de o brasil ter uma população mais jovem é um protetor natural para o Covid-19;
6.É preciso atenção redobrada com os hospedeiros silenciosos, testar quem não apresenta sintomas seria o melhor caminho;
7.O pico do covid-19 será no inverno brasileiro.
8.Seguindo a tendência de outras pandemias, a segunda onda será em 70 dias e deverá ser ainda maior que a primeira;
9.A infraestrutura de leitos pode ser um ponto forte do Brasil, se ativada da forma adequada.
10.O pior cenário econômico está por vir, ocorrerá após o pico de contágio. Governantes e empresários precisam se preparar.
Fonte: Cappra Institute for Data Science
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