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Mercado Digital

- Publicada em 28 de Janeiro de 2020 às 18:15

Delivery Center recebe aporte de R$ 69 milhões de brMalls e Multiplan

Saulo Brazil é co-CEO da Delivery Center, responsável pela execução do plano de expansão

Saulo Brazil é co-CEO da Delivery Center, responsável pela execução do plano de expansão


DELIVERY CENTER/DIVULGAÇÃO/JC
O ano começou acelerado para a Delivery Center, operação de centrais de entrega alocadas dentro de shoppings e centros comerciais. A empresa acaba de receber um novo aporte de R$ 69 milhões das administradoras de shoppings brMalls e Multiplan. Os recursos já estão disponíveis e serão liberados ao longo dos trimestres.
O ano começou acelerado para a Delivery Center, operação de centrais de entrega alocadas dentro de shoppings e centros comerciais. A empresa acaba de receber um novo aporte de R$ 69 milhões das administradoras de shoppings brMalls e Multiplan. Os recursos já estão disponíveis e serão liberados ao longo dos trimestres.
O foco é investir no plano de expansão que prevê a inauguração de 200 unidades de entregas nos principais centros urbanos do Brasil até 2021. Para esse ano, serão de 40 a 60 unidades, especialmente na grande Curitiba e Belo Horizonte, regiões onde a empresa ainda não atuava, além de dobrar de tamanho nas cidades que a startup já está presente.
Até o momento, são 24 centrais de entregas distribuídas por São Paulo (11), Rio de Janeiro (10) e Porto Alegre (3). Juntas, geram um incremento médio de 17% nas vendas nas praças de alimentação e de 1,5% nas vendas como um todo dos shoppings onde atua. O objetivo é ajudar os estabelecimentos plugados na Delivery Center a atingirem um faturamento de US$ 1 bilhão por ano.
“Um aporte deste montante reforça a crença do varejo e dos shoppings na nossa tese, que é criar um ecossistema que conecte os lojistas físicos a todos os marketplaces do mercado”, comemora o co-CEO da Delivery Center, responsável pela execução do plano de expansão da startup, Saulo Brazil. O fundador Andreas Blazoudakis permanece como CEO, agora focado em inovação e estratégia.
No time de sócios desde 2018 e 2019, respectivamente, a brMalls e Multiplan acompanham de perto o trabalho e os resultados gerados pela startup. “Esse movimento reforça a estratégia de On-line to Off-line (O2O) da brMalls, que está buscando, cada vez mais, conectar o varejo físico ao online provendo novos canais de venda para seus lojistas”, avalia Vicente Avellar, diretor Executivo de Operações da brMalls. Também têm participação no negócio a Cyrela Commercial Properties (CCP), o grupo de restaurantes Trigo, Bloomin Brands, entre outras marcas.
Além da expansão física, Brazil comenta que a meta é usar esses recursos para investir em tecnologia, cujo time está baseado em Curitiba. “Vamos triplicar a equipe com foco em incrementar a nossa arquitetura de negócios para que os lojistas possam se plugar em vários marketplaces de comidas e não comidas e, assim, alavancar suas vendas”, explica.
As centrais da Delivery Center estão localizadas dentro dos shoppings ou em seus estacionamentos e mantêm uma equipe de pessoas que recebem os pedidos de consumidores, coletam os itens junto aos lojistas e fazem a entrega via motoboys.
A empresa atua como uma integradora. Ao invés de os lojistas investirem na construção da sua própria plataforma de entrega de produtos, eles passam a usar a arquitetura da startup. Assim, os seus clientes passam a ter uma vasta opção de canais compras, desde o aplicativo DTudo, da Delivery, passando por players tradicionais do mercado, como Rappi, iFood e Uber Eats, entre outros. No caso das não comidas, é possível fazer os pedidos pelo site das marcas, Mercado Livre, entre outros.
“A mercado terá cada vez mais competidores buscando vencer nesse ambiente de super aplicativos e marketplaces. A nossa estratégia de integrar canais e marketplaces se mostra acertada e necessária. Não vamos brigar com o mercado, seremos agregadores”, diz o executivo.
Aliás, apesar de ter começado a sua atuação no segmento de entrega de comidas, a visão da empresa é dar a mesma velocidade e competitividade que tem no delivery de comida para o de não comida. “A ideia é entregar um tênis ou perfume com o mesmo preço da taxa e rapidez que se faz com o delivery de um hambúrguer”, complementa.
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