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Mercado Digital

- Publicada em 14 de Novembro de 2018 às 16:50

Em jogo de gente grande, Warren tem rápida escalada

Tito Gusmão, fundador e CEO da Warren, tem grande experiência no mercado financeiro

Tito Gusmão, fundador e CEO da Warren, tem grande experiência no mercado financeiro


WARREN/DIVULGAÇÃO/JC
Sabe crianças brincando de jogar bola? A bola corre pela quadra e saem todos correndo atrás, cheios de energia e vontade de fazer o gol? O empreendedor Tito Gusmão, fundador e CEO da Warren, costuma fazer essa comparação quando pensa na largada do empresa no mercado. Não que eles estivessem brincando, afinal, em um ano e meio, a fintech de investimento já atingiu a marca de 50 mil clientes – a XP, de onde ele veio, levou dez anos para chegar nessa marca.
Sabe crianças brincando de jogar bola? A bola corre pela quadra e saem todos correndo atrás, cheios de energia e vontade de fazer o gol? O empreendedor Tito Gusmão, fundador e CEO da Warren, costuma fazer essa comparação quando pensa na largada do empresa no mercado. Não que eles estivessem brincando, afinal, em um ano e meio, a fintech de investimento já atingiu a marca de 50 mil clientes – a XP, de onde ele veio, levou dez anos para chegar nessa marca.
Mas, agora o jogo é outro. É hora de escalar. “Queremos ser a melhor plataforma de investimentos do mercado brasileiro”, afirma Gusmão, com uma firmeza que logo a gente acredita que isso vai acontecer mesmo. A startup começou como gestora de recursos, depois comprou a Pilla Corretora (em processo de aprovação pelo Bacen) e hoje é uma instituição financeira que distribui os seus fundos e também outros produtos do mercado. São cerca de R$ 350 milhões sob sua custódia.
A empresa virou uma plataforma completa de investimento e está passando por um processo de amadurecimento do seu produto e da sua comunicação. “No início, capturávamos especialmente os early adopters, que são mais kamikaze, não tem medo de se aventurar em novas tecnologias. Agora, entramos na fase de capturar a massa e, por isso, precisamos comunicar coisas que naquele momento não eram tão relevantes”, analisa. Isso inclui, por exemplo, transmitir segurança, algo fundamental para uma empresa que atua no mercado financeiro.
O website da Warren, por exemplo, ficou menos rosa e ganhou um tom mais sóbrio. A consequência de toda essa movimentação é que, além do aumento do número de clientes, o ticket médio das pessoas que investem na plataforma, que girava entre R$ 4 mil e R$ 5 mil, agora é de R$ 9 mil a R$ 10 mil. No mercado, o que se comenta é que a Warren tem potencial para ser umas das mais importantes startups brasileiras, nascidas no Rio Grande do Sul, dos últimos tempos.
Os desafios das scale-ups
Tito Gusmão participou essa semana de um painel do Insight, evento realizado pelo Sebrae-RS sobre as scale-ups, as startups que estão trocando de faixa, e se tornando grandes. Afinal, qual o maior desafio para dar esse salto? “Se com o seu produto você resolve um grande problema do mercado, já é um grande passo”, aponta o fundador da Warren. No caso da fintech, ele comenta que a empresa oferece uma solução a dois grandes problemas do mercado: um, que investir é algo difícil demais, e o outro são os conflitos de interesse que costumam existir. “Oferecemos uma gama de produtos em um modelo transparente, correto e com a melhor experiência para o cliente. Isso não existe no mercado”, aponta.
Timing do mercado
Ao lado do fundador da Warren no painel sobre as scale-ups estavam Gustavo Goldschmidt (cofundador e CEO do Superplayer) e Alexandre Trevisan (CEO da uMov.me). A mediação foi de Rafael Prikladnicki (diretor do Tecnopuc). Para Trevisan, timing é um fator relevante na hora de escalar. “É preciso perceber o momento de avançar, o tamanho do mercado e se mover antes do concorrente”, destaca. “O momento de crescer é quando entendemos o valor do negócio e vemos que a conta fecha para buscar novos mercados, destacou Goldschmidt.
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