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Mercado Digital

- Publicada em 08 de Novembro de 2018 às 21:55

Usar a tecnologia para não ser usado por ela

Christi-an Slomka fala sobre o aplicativo 'mais feliz do mundo'

Christi-an Slomka fala sobre o aplicativo 'mais feliz do mundo'


/CALM/DIVULGAÇÃO/JC
Patricia Knebel
Um evento como o Web Summit - que reúne cerca de 70 mil pessoas de dezenas de países, startups, fundadores e CEOs de empresas disruptivas, formadores de políticas públicas e futuristas - é, sem dúvida, um bom sinalizador de como essa indústria está pensando o futuro. E um dos cenários que ficou claro por aqui é que, apesar de parecer paradoxal, precisamos desacelerar se quisermos ter uma vida mais equilibrada.
Um evento como o Web Summit - que reúne cerca de 70 mil pessoas de dezenas de países, startups, fundadores e CEOs de empresas disruptivas, formadores de políticas públicas e futuristas - é, sem dúvida, um bom sinalizador de como essa indústria está pensando o futuro. E um dos cenários que ficou claro por aqui é que, apesar de parecer paradoxal, precisamos desacelerar se quisermos ter uma vida mais equilibrada.
O número de palestras sobre o tema da saúde aumenta a cada ano na conferência, e as aplicações da Inteligência Artificial também caminham nesse sentido - é o caso da robô humanoide Sophia, que está sendo preparado para ajudar as pessoas a viverem melhor. Nesta quinta-feira, no último dia do evento, um dos destaques foi o painel sobre como vencer a batalha contra o vício da tecnologia. Afinal, ela, que, supostamente, foi criada para nos dar liberdade, está tornando muitos de nós escravos das nossas telas. Uma das empresas que está tentando seguir um caminho contrário dessa aceleração é a Calm.
Fundada pelos empresários britânicos Michael Acton Smith e Alex Tew, a startup nasceu com a missão de ajudar a tornar o mundo mais saudável. Desde 2012, tem ajudado a fazer isso com os mais de 34 milhões de usuários que já fizeram download do aplicativo. Recentemente, o Calm foi eleito o aplicativo mais feliz do mundo por um estudo realizado pelo Center for Humane Technology com 200 mil usuários de iPhone. Confira a entrevista da gestora de Comunidades da Calm, Christi-an Slomka.
Jornal do Comércio - Qual é a essência por trás da ideia da Calm?
Christi-an Slomka - Em um mundo cada vez mais estressante, queríamos criar ferramentas simples e acessíveis para ajudar nossas mentes ocupadas e, com isso, conseguir dormir melhor e nos sentirmos mais saudáveis. Um aplicativo é a maneira perfeita de fazer isso. Você leva apenas 10 minutos ou menos para acertar a mente com o conteúdo de áudio da Calm, em qualquer lugar e a qualquer hora - seja em um trajeto na estrada, antes de dormir ou entre reuniões.
JC - Quais aspectos a inovação deve ser capaz de resolver se quisermos ser uma sociedade mais equilibrada no futuro?
Slomka - Para criar algo que realmente mude a sociedade, você deve mantê-lo simples e factível. Com o Calm, por exemplo, qualquer um pode se identificar com problemas ou dificuldades para dormir. Ao oferecer uma solução acessível, você pode mudar hábitos de maneira mais eficaz e criar mudanças reais e cotidianas. Também é importante estabelecer a conscientização sobre como a tecnologia nos afeta - queremos usar nossa tecnologia para não ser usada por ela. Cuidando bem de nós mesmos e estando no momento presente, podemos responder às nossas vidas com mais energia e entusiasmo.
JC - Um dos maiores desafios pessoais hoje é o gerenciamento da ansiedade e do estresse. Como o Calm pode ajudar a melhorar a vida das pessoas?
Slomka - O Calm ajuda as pessoas a desacelerar, mesmo que por alguns minutos. Como um aplicativo, ele pode ser usado onde e quando você precisar.
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