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- Publicada em 17 de Janeiro de 2020 às 03:00

A inteligência artificial segundo Kai-Fu Lee

Kai-Fu Lee foi presidente da Google China e executivo de empresas como Microsoft e Apple

Kai-Fu Lee foi presidente da Google China e executivo de empresas como Microsoft e Apple


REPRODUÇÃO/JC
Há décadas questionamos se estamos nos tornando máquinas ou se elas vão acabar nos dominando. Os temas sobre tecnologia, informação, automação e outros ligados à inteligência artificial estão na pauta diária de um planeta integrado pelas várias formas de comunicação.
Há décadas questionamos se estamos nos tornando máquinas ou se elas vão acabar nos dominando. Os temas sobre tecnologia, informação, automação e outros ligados à inteligência artificial estão na pauta diária de um planeta integrado pelas várias formas de comunicação.
Inteligência Artificial (Globo Livros, 292 páginas, tradução de Marcelo Barbão), de Kai-Fu Lee, CEO da Sinovation Ventures, uma das líderes globais do mercado de investimentos na área de tecnologia, que tem como objetivo desenvolver a próxima geração de empresas chinesas, foi editado em 2018 com o título AI Superpowers: China, Silicon Valley and the New World Order. A edição brasileira tem o subtítulo: Como os robôs estão mudando o mundo, a forma como amamos, nos relacionamos, trabalhamos e vivemos.
Kai-Fu Lee foi presidente da Google China e executivo de empresas como Microsoft e Apple. Emocionado, conta como o diagnóstico de um câncer em estágio avançado fez com que ele repensasse sua relação com o trabalho, seu legado e os próprios rumos da IA, perguntando-se como a tecnologia poderia ser utilizada para resolver alguns dos problemas que assolam nossa sociedade neste terceiro milênio.
O profundo e criativo texto de Lee trata da China atual; das quatro ondas da IA; de utopia, distopia e a verdadeira crise da IA; da sabedoria do câncer; de um projeto para a coexistência entre os humanos e a IA e, na parte final, trata de nossa história com a IA.
Lee é um dos criadores da IA como a conhecemos hoje e explica que se muitas profissões deixam de existir com a IA, outras serão criadas, junto com trabalhos que atenderão necessidades de uma sociedade cada vez mais informatizada. Segundo ele, máquinas e aplicativos e softwares tornarão as jornadas de trabalho menores e aumentarão a geração de renda. As pessoas terão cada vez mais tempo para o lazer. Atividades artísticas, de entretenimento e criadoras de conteúdos audiovisual, musical e literário serão impulsionadas.
Profissões de contato humano, áreas médica e educacional, entre outras, serão valorizadas. Máquinas, apesar de serem multitarefas, não são capazes de sentir amor, carinho ou empatia.

A propósito...

Que cada um possa empunhar sua bandeira, sair por aí ou colocar na janela. De preferência bandeira do bem, da democracia, da vida, da liberdade, da paz e de outras coisas boas. Imagino como ficaria bonita uma praça com todas as bandeiras possíveis e imagináveis, inclusive com as bandeiras imateriais, convivendo em harmonia. Imagine! Ouse! O tempo, o vento e as pessoas sempre carregaram, carregam e carregarão seus símbolos, suas bandeiras. Bandeira é a eternidade, quase sempre num retângulo. Se for boa bandeira, fica pairando acima das desavenças humanas. Bandeiras e desavenças humanas, mais antigas que andar a pé ou que a Sé de Braga. (Jaime Cimenti)

Bandeiras

Acabo de ouvir nosso Hino à Bandeira, apresentado no Rio de Janeiro em 1906, com letra de Olavo Bilac e música de Francisco Braga. Sempre se disse que ele é dos nossos hinos mais bonitos. É verdade. Talvez seja até o mais bonito. Tem o Hino da Marinha, também. Não só pelos versos que falam em paz, esperança, grandeza da pátria, deveres de cidadão e outras coisas importantes, mas também pelas belas melodia e harmonia nosso Hino à Bandeira bem que merecia ser mais executado e ouvido. Nossa bandeira brasileira é dos símbolos mais grandiosos que temos e a letra e música do Hino à Bandeira emocionam pelo convite à união e carinho pelos melhores valores da pátria.
Bandeiras. Bandeiras de municípios, estados, países, times de futebol. Bandeiras de partidos, movimentos sociais, entidades e também as imortais bandeirinhas das telas de Volpi. Bandeirinhas de festas de São João, de aniversários. Tanta bandeira que a gente às vezes fica em dúvida sobre qual empunhar.
Sempre foi e sempre será importante a bandeira branca da paz, principalmente se nela estiver gravada a imagem da pomba da paz de Pablo Picasso. Bandeiras com símbolos de autoritarismos e totalitarismos de vários matizes melhor que fiquem nos armários ou, no máximo, expostas em museus. Não sei de nenhuma bandeira favorável à censura e muito menos bandeira com retrato de censor. Censor não entra para a história, ainda bem, e é bom lembrar que o tempo e os povos, livremente, são os melhores juízes.
Num mundo com tantas bandeiras, de tantas cores diferentes, a bandeira com as cores do arco-íris se firmou como símbolo de respeito à diversidade e merece destaque. Criada em 1978 por Gilbert Baker, ex-militar que saiu com honras das formas armadas americanas, a bandeira tornou-se mundialmente conhecida e suas cores representam: o rosa, a sexualidade; o vermelho, a vida; o laranja, a cura; o amarelo a luz do sol; o verde, a natureza; o azul, a serenidade e harmonia e o violeta, o espírito. A bandeira que surgiu como símbolo dos LGBTQ tem inspiração e tudo a ver com a canção Over the rainbow, que diz que além do arco Iris existe um lugar muito bom.
Sim, tem também as bandeiras imateriais, aquelas que tratam de feminismo, liberdade de imprensa, ecologia e tantas outras, bandeiras no sentido figurado, símbolos de ações e ideias mundo afora. Algumas ainda estão por aí, tremulando, outras ficaram na história.
Imagino que alguém já deve ter escrito algum livro sobre as bandeiras e suas histórias. De repente muitos já escreveram, que o tema é interessantíssimo. Vou pesquisar e depois conto, que agora não posso. Estou tremendamente ocupado escrevendo sobre bandeiras, tema vibrante como as bandeiradas da Fórmula Um e as bandeiras vermelhas e azuis dos gre-nais, nos quais o Inter sai vencedor mais seguidamente. O vermelho é a vida e o azul a serenidade e a harmonia, certo?

Lançamentos

O romance trata de uma comovente história na Segunda Guerra Mundial

O romance trata de uma comovente história na Segunda Guerra Mundial


REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO/JC
  • O longo Voo para Casa (Editora Pausa, 352 páginas, tradução de Eduardo Di Fuccio) (acima), romance de estreia do ex-executivo e escritor americano Alan Hlad, trata de uma comovente história na Segunda Guerra Mundial, envolvendo pombos-correio, a jovem Susan e o piloto norte-americano Ollie Evans, que decidiu servir a Força Aérea Real inglesa.
  • Compras do mês. Cheire e Leia. Coma e sinta (Libretos, 168 páginas), do poeta e professor português Gonçalo Ferraz, traz densos, criativos e pungentes poemas, que tratam de frutas, verduras, vidas, amores, política, religião, esperança, pessoas, ódio, votação e outros temas candentes. Na apresentação, está a advertência: "há duas coisas que não podemos deixar de fazer: compras e versos".
  • Honkyoku (Catarse, 80 páginas), do professor universitário, poeta, jornalista e escritor Demétrio de Azeredo Soster, traz versos e poemas concisos sobre a vida, o tempo, a morte, a poesia, os pássaros e outros temas, como: "Memorial/ tempos confusos/ obtusos/ vontades traduzidas/ em instantes./ Momentos distantes/ um pé no depois/ outro no antes".