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- Publicada em 10 de Janeiro de 2020 às 03:00

Guilherme Benchimole a raça da XP

Na raça conta como Benchimol realizou a maior revolução no mercado financeiro brasileiro

Na raça conta como Benchimol realizou a maior revolução no mercado financeiro brasileiro


REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO/JC
O IPO (oferta inicial de ações) da XP Investimentos na bolsa Nasdaq foi o nono maior realizado nos principais mercados globais em 2019. A XP movimentou US$ 2,25 bilhões e, no primeiro dia de negócios, registrou um forte avanço de 25%.
O IPO (oferta inicial de ações) da XP Investimentos na bolsa Nasdaq foi o nono maior realizado nos principais mercados globais em 2019. A XP movimentou US$ 2,25 bilhões e, no primeiro dia de negócios, registrou um forte avanço de 25%.
Em 2001, o então jovem Guilherme Benchimol iniciava sua carreira no mercado financeiro e perdeu o emprego. Envergonhado, decidiu fugir do Rio de Janeiro. Pegou o carro e guiou quase 20 horas até Porto Alegre, longe dos principais centros financeiros do País. Fundou a XP numa salinha de 25 metros quadrados cheia de computadores usados e aí iniciou a mais impressionante e mais improvável história de empreendedorismo do Brasil. "Desbancarizando" os bancões, a XP mudou para sempre a forma com que os brasileiros investem seu dinheiro.
Na raça (Intrínseca, 240 páginas), da consagrada jornalista econômica mineira Maria Luiza Filgueiras, uma das preferidas dos brasileiros nas áreas de negócios, economia e finanças, conta como Benchimol realizou a maior revolução no mercado financeiro brasileiro, até chegar ao ponto de o Banco Itaú adquirir 49,9% da XP e tornar Benchimol bilionário aos 40 anos. A XP hoje vale dezenas de bilhões de reais.
Maria Luiza Filgueiras acompanhou a XP durante nove anos e mostra os duros inícios da empresa, com o fundador comprando vales-refeição em portas de fábricas, panfletando nos bairros chiques, pedindo dinheiro aos amigos e até vendendo o carro para pagar as contas. Guilherme trocou sócios, engordou, emagreceu, quase pifou e, acima de tudo, teve "raça" para chegar onde chegou.
"Se você acredita no capitalismo e na força do empreendedorismo - até os chineses acreditam hoje em dia! -, certamente vai admirar a trajetória de Guilherme e seus sócios. A XP trouxe milhares de novos investidores para o mercado de capitais e vem fazendo um trabalho incessante para educar esse pessoal. O acesso ao mercado de capitais ajuda a diminuir as desigualdades sociais e gera recursos para a expansão de empresas bem sucedidas " escreveu, no prefácio, Jorge Paulo Lemann, cofundador da 3G Capital.

Dr. Amélio Casagrande e o amor por Bento Gonçalves

Sem a menor dúvida, o Dr. Amélio Casagrande, nascido em Bento Gonçalves em 27 de novembro de 1913 e falecido em 17 de agosto de 1996, foi uma das pessoas mais admiradas e ilustres da cidade. Bom lembrar que Bento sempre contou, conta e contará com muitas pessoas especiais. Bento é um presente de Deus para a humanidade e seus filhos sempre procuraram retribuir a gentileza divina comportando-se adequadamente e honrando as mais lindas tradições da incomparável Capital Brasileira do Vinho.
O Dr. Amélio foi farmacêutico, casou com Dona Júlia Barancelli em 1939, com quem teve cinco filhos: Anna Maria, Nair, Eliana, Augusto e Regina. Desenvolveu muitas atividades na área da saúde e na política. Em 1994, lançou o livro Histórias da nossa história. A filha Eliana Casagrande Lorenzini organizou o livro Crônicas das histórias de nossa história (Editora e Gráfica São Miguel, 286 páginas), no qual estão os textos da imensa atividade jornalística do Dr. Amélio, que fundou o Jornal de Bento e, depois, foi diretor e proprietário do Jornal do Povo, que mais tarde se tornaria a Gazeta da Serra. A obra tem o apoio da Secretaria Municipal da Cultura de Bento e do Fundo Municipal de Cultura.
Jorge Luiz Tramontini, médico, genro de Amélio, escreveu que a obra é fruto do amor dele por Bento Gonçalves e mostra sua luta pelo patrimônio histórico-cultural do município. Augusto Casagrande, médico, filho de Amélio, escreveu sobre a paixão do pai por óperas, livros, pelo tradicionalismo (Amélio foi patrão várias vezes do CTG Laço Velho) e pelo glorioso Esportivo de Bento, do qual foi presidente. Augusto falou do pai intenso, solidário, honesto, bondoso, leal e simples, preocupado com o meio ambiente, e disse que sua ausência é sentida como uma forte presença inspiradora do dia a dia.
Ademir Antônio Bacca, jornalista, escritor e pesquisador, ressaltou a importância dos registros do Dr. Amélio para a defesa e a guarda da memória da cidade. "Por isto a importância do resgate desses escritos. Muito mais que guardiões da memória do pai, os filhos, ao publicarem este livro, tornam-se também guardiões da memória da cidade que ele tanto amou e defendeu", escreveu Bacca. Pesquisador emérito de nossa Bento, Bacca poderia ter contado que o Dr. Amélio, gremista bondoso e caridoso, quando o Inter perdia, tinha a delicadeza de enviar envelopes com Melhoral para os amigos colorados sentirem um pouco de alívio nas cabeças inchadas...
Os textos da obra falam de monumentos, personagens históricos, primeira missa na cidade, Matriz de Monte Belo, lágrimas do padre Mânica, do grande Dr. Antônio Casagrande e de outros médicos de Bento, praças, prédios, histórias da história de Bento Gonçalves e, enfim, o livro mostra como é essencial que a memória seja preservada, para que possamos iluminar o presente e o futuro. Há belo relato sobre os sinos da Igreja Matriz Santo Antônio.
Em especial, nos textos da obra, o inesquecível Dr. Amélio conta sobre a origem e o desenvolvimento do Hospital Tacchini, uma das instituições mais icônicas da cidade e que segue como referência de alta qualidade na área.

Lançamentos

Sim, a psicanálise cura! mostra como um psicanalista pode acompanhar seu paciente até a cura

Sim, a psicanálise cura! mostra como um psicanalista pode acompanhar seu paciente até a cura


REPRODUÇÃO/DIVULGAÇÃO/JC
  • Sim, a psicanálise cura! (Editora Zahar, 112 páginas, tradução de Eliana Aguiar) (acima), do consagrado psiquiatra e psicanalista J.D. Nasio, autor de 25 livros publicados pela Zahar, com base em oito casos clínicos, mostra como um psicanalista pode acompanhar seu paciente até a cura.
  • Filosofia enquanto poesia - Sete cartas a um jovem filósofo, conversação com Diotima, filosofia nova e outros escritos (É Realizações, 432 páginas), de Agostinho da Silva, prefácio de Eduardo Giannetti, tem longos e densos textos com comentários e reflexões sobre obras literárias e filosóficas de vários períodos.
  • Elétron - Do Big Bang ao mundo 4.0 (Ler e Prazer Editora, 232 páginas), do escritor paulistano Virgilio Pedro Rigonatti, é uma instigante ficção sobre um executivo empreendedor do ramo de eletrônicos e utilidades domésticas que teve sua vida atrelada aos ambientes das revoluções industriais que marcaram o século XX.
     

A propósito...

As pessoas, os objetos, as ideias e os prédios só acabam de verdade quando ninguém mais lembra deles. Este livro mostra que o Dr. Amélio e a Bento de ontem e de hoje vivem, em meio às pessoas e às lembranças, em meio aos prédios, aos silêncios e aos sons que permanecem. Como fazem os bons cronistas, Dr. Amélio biografou carinhosamente a cidade, amou-a, lutou por ela e o livro a coloca a andar por aí, especialmente a Bento dos mais idosos, a Bento aquela da memória presente no Bar da Bolsa e em outros locais que ficaram encantados. Passado e presente, de mãos dadas caminhando na direção do futuro. Bento sempre foi, é e será uma cidade de futuro. Dr. Amélio e Bento vivem! (Jaime Cimenti)