Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

chefs e chefs

- Publicada em 03 de Setembro de 2021 às 03:00

Do Senegal a Porto Alegre


MARTINA GONÇALVES/DIVULGAÇÃO/JC
Atualmente, sua principal atividade é formar novos profissionais no Curso de Gastronomia da Faculdade Senac. Mas é em eventos para os quais é contratado que o talento de Mamadou Sène se revela a um público mais amplo. Como em uma agradável tarde de sábado, na sala anexa à cozinha, em que a Bottega del Mare (rua Quintino Bocaiúva, 996, tel. 3391-2444) recebeu alguns convidados.
Atualmente, sua principal atividade é formar novos profissionais no Curso de Gastronomia da Faculdade Senac. Mas é em eventos para os quais é contratado que o talento de Mamadou Sène se revela a um público mais amplo. Como em uma agradável tarde de sábado, na sala anexa à cozinha, em que a Bottega del Mare (rua Quintino Bocaiúva, 996, tel. 3391-2444) recebeu alguns convidados.
O chef teve à disposição um alentado estoque de frutos do mar, normalmente disponível na loja, que inclui praticamente tudo o que de bom se tem no oceano e eventualmente em alguns cultivares. O menu começou por bolinhos de siri com camarão ao molho sweet chilli e uma espetacular Bourride de Saint Jacques, que seu autor compara a uma bouillabaisse de vieiras.
Depois, uma bandeja com as preciosidades que se vê na outra imagem - camarões, lagostas, mexilhões e lagostins. Uma crème brûlée finalizou dignamente o almoço.
Mamadou nasceu em Dakar, em 1954, passou por mais de 20 países trabalhando nas cozinhas dos hotéis Le Méridien, do Club Mediterranée e da embaixada Brasileira no Senegal. Está em Porto Alegre desde 1983 - e se depender de seus alunos e demais admiradores, daqui não sai mais.
MARTINA GONÇALVES/DIVULGAÇÃO/JC
 Natural de Dakar, Mamadou está há quase 40 anos em Porto Alegre. Foto: Martina Gonçalves/Divulgação/JC

Os injustiçados


TRAMONTINA/DIVULGAÇÃO/JC
Se fosse feita uma pesquisa, duvido que ela não apontasse spaghetti e cappelletti como as massas preferidas dos gaúchos. Tamanhas são as opções, tanto em massas de fio quanto nas recheadas, que alguns tipos restam esquecidos, embora disponíveis até em supermercados. É o caso da receita a seguir, reabilitadora de uma variedade que autoriza recheio, tudo de fácil execução.

Conchigliones recheados

Por chef Cesar Brandelli, para a Tramontina
ingredientes [cinco porções]?
  • 500g de massa tipo conchiglione
  • 400g de abóbora
  • 2 cebolas médias
  • 1 dente de alho
  • 1 pitada de noz moscada
  • sal e pimenta do reino
  • azeite
  • 50g de manteiga
  • maço de sálvia
  • 400g de creme de leite fresco
  • 200g de Parmesão ralado finamente
  • 100g de queijo Gruyère ralado
  • maço de salsa picadinha
modo de preparo
  1. Descascar abóbora, cebola, alho e cortar em pedaços. Levar a uma panela, refogar e cobrir com água.
  2. Tampar e aguardar que atinjam o ponto de purê, acrescentando água aos poucos, se necessário.
  3. Temperar com noz moscada, sal, pimenta e bater toda a mistura. Reservar.
  4. Cozinhar a massa em muita água com sal, até que esteja al dente. Escorrer, passar a uma travessa, untar com um fio de azeite e revolver com duas colheres, para que as conchas não se grudem.
  5. Quando esfriarem, rechear um conchiglione por vez com o purê reservado e preparar o molho.
  6. Aquecer manteiga e fritar a sálvia por alguns minutos. Abaixar o fogo, adicionar creme de leite, Parmesão e mexer até ficar homogêneo e liso.
  7. Em um refratário, espalhar um pouco do molho, organizar os conchigliones com a parte aberta para cima, derramar uma colherada de molho e distribuir Gruyère sobre cada um.
  8. Levar ao forno, pré-aquecido a 180°C, até derreter o queijo e dar uma leve gratinada na massa.
  9. Retirar do forno, regar com um fio de azeite de oliva e polvilhar salsa picadinha para decorar.

Que restaurantes desistam de vez

Tenho notado a proliferação de feiras em locais públicos, retrato das dificuldades que parte da população enfrenta para sobreviver. O que incomoda é que alguns pretensos expositores de artesanato se atrevam a comercializar confecções e outros artigos industrializados, quando não piratas. E a prefeitura, nada...
Para completar o quadro, esta semana, o secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico da Capital, ao tempo em que promete modernizar a regulamentação do comércio ambulante - socorro! O que mais virá por aí? - lamenta que apenas 40 foodtrucks operem na cidade, tendo ainda que respeitar distância de restaurantes. E conclui que, se um restaurante não suporta um truck por perto, é o estabelecimento que tem problemas.
O tal adjunto parece ser a favor de ambulantes, em detrimento do comércio regularmente estabelecido. Se isso tem a ver com desenvolvimento econômico, alguém está no cargo errado.
Os restaurantes já sofreram muito com a pandemia, não merecem conviver com políticas destrutivas.