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homem na cozinha

- Publicada em 12 de Março de 2021 às 03:00

Risoto com Mozzarela de búfala

Risoto com Mozzarela de búfala

Risoto com Mozzarela de búfala


/BÚFALO DOURADO/DIVULGAÇÃO/JC
A receita vem do chef Luiz Filipe, do restaurante Evvai (uma estrela Michelin) e foi criada para a Búfalo Dourado.
A receita vem do chef Luiz Filipe, do restaurante Evvai (uma estrela Michelin) e foi criada para a Búfalo Dourado.

Risotto Sorrentina

Ingredientes (quatro pessoas)
  • 500 g de arroz Carnaroli
  • 80 g de cebola branca
  • 80 g de vinho branco
  • 40 g de azeite
  • 4 kg de tomate italiano
  • 4 dentes de alho
  • 2 maços de manjericão
  • 200 g de manteiga
  • 40 g de queijo Grana Padano ralado
  • 200 g de Mozzarella de búfala em cubos pequenos
  • Flor de Sal
  • 40 g de azeite extra virgem
Modo de preparar
  1. Na véspera, cortar tomates ao meio e, com uma colher, retirar cuidadosamente as sementes e reservá-las em geladeira.
  2. Processar tomates em liquidificador até formar um purê. Deixar escorrendo toda a noite, em uma peneira fina, com o dente de alho e o manjericão, coberta com um pano descartável e sobre um recipiente que possa receber o líquido que vai gotejar.
  3. No dia seguinte, aquecer azeite em uma panela, dourar a cebola, fritar o arroz, acrescentar vinho e deixar que evapore.
  4. Adicionar um pouco da água de tomate aromatizada, reservada na véspera, mexendo sempre e repondo sempre que necessário - o cozimento dura em torno de 14 minutos ou até o arroz ficar al dente.
  5. Retirar a panela do fogo, juntar manteiga, Grana Padano ralado e mexer vigorosamente, em movimentos circulares. Temperar com sal, colocar a Mozzarella e passar a cada prato.
  6. Distribuir o caviar de tomate (reservado em geladeira) sobre cada porção, com uma pitadinha de flor de sal e finalizar com azeite.

David Giacomini


ARQUIVO PESSOAL DAVID GIACOMINI/DIVULGAÇÃO/JC
Brasileiro de Porto Alegre, descendente de italianos, ele tem uma história interessante e motivadora, a partir de sua vinícola boutique chilena La Recova.
1.Como foi o salto de consumidor a produtor de vinhos?
Eu era um apaixonado estudioso de vinhos quando, em 2005, passei de enófilo para enólogo autodidata. Já vivia há alguns anos no Chile, neste sítio frio do setor de Las Dichas, a 11 km do Oceano Pacífico e em meio ao Vale de Casablanca, região famosa por sua vocação para excelentes brancos. Então, depois de fazer alguns cursos no Brasil e na Califórnia, decidi plantar Sauvignon Blanc aqui, em quatro hectares.
2.Deu certo?
Sim, por puro feeling, contrariando o "modus operandi" dos demais viticultores chilenos, implantei um vinhedo de alta densidade, de trato orgânico e com 9,8 mil plantas por hectare (quase o triplo da média no país), como se fazia na Borgonha e em Bordeaux, na França. As videiras estão protegidas de luz solar vespertina, recebem pouca irrigação, mas aproveitam uma neblina matinal que vem do Pacífico e as protege dos primeiros raios solares da manhã.
3.Quais os rótulos que oferece ao mercado?
Bem, neste terroir quase extremo, a primeira safra só veio após cinco anos e foi vendida a Viu Manent. Em 2014, já concluída nossa cantina, passamos a vinificar em La Recova e superamos nossas metas em qualidade. Bons exemplos são os premiados Avid Sauvignon Blanc 2017 (R$ 102,00 no site DaGirafa) e 2018, que chega ao Brasil em maio.

Um presidente na cozinha

Aitor Elizegi preside o Athletic Club, de Bilbao

Aitor Elizegi preside o Athletic Club, de Bilbao


/Aitor Elizegi/ARQUIVO PESSOAL/DIVULGAÇÃO/JC
Quem diria que esse senhor engravatado, à frente de um microfone e ladeado pela bandeira de um clube de futebol, seria também um reconhecido chef e empresário do ramo da gastronomia?
Pois ele é isso tudo. Aitor Elizegi preside o Athletic Club, de Bilbao, clube com 120 anos de existência e larga tradição em La Liga - além dele, apenas Real Madrid e Barcelona jamais foram rebaixados.
Mas foi a paixão de Elizegi pela gastronomia que o tornou conhecido no País Basco. E ele afirma que, dela, transfere muitos conhecimentos úteis para presidir o Athletic: "Costumo transmitir a ideia de seguir chefs, personalidades da mídia e escritores que têm uma compreensão real de sua profissão, porque muitas dessas lições são aplicáveis ao esporte de elite".
E conclui: "Assim como o mundo da gastronomia valoriza os produtos locais, todos os jogadores que já representaram o Athletic Club são oriundos do País Basco ou têm laços familiares com a região".
Por aqui, algum dia veremos presidentes de Grêmio e Inter na cozinha - e apenas jogadores gaúchos em campo?