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homem na cozinha

- Publicada em 29 de Maio de 2020 às 03:00

Para enfrentar o frio

Despejar na panela da carne refogada, acrescentar creme de leite e misturar bem

Despejar na panela da carne refogada, acrescentar creme de leite e misturar bem


SACCIALI ALIMENTOS/DIVULGAÇÃO/JC
Primeiro uma sopa clássica, não apenas na República Checa - sim, em Praga degustei iguaria semelhante -, mas também para os povos de Eslováquia, Polônia, Rússia, Ucrânia e Bielorrússia. A receita foi enviada ao colunista pela Sacciali Alimentos. A outra sugestão vem do chef Guilherme Guzela, da Tramontina, e atrai principalmente pelo molho de café. Ambas se complementam para aquecer este outono que vem se apresentando gelado para os gaúchos.
Primeiro uma sopa clássica, não apenas na República Checa - sim, em Praga degustei iguaria semelhante -, mas também para os povos de Eslováquia, Polônia, Rússia, Ucrânia e Bielorrússia. A receita foi enviada ao colunista pela Sacciali Alimentos. A outra sugestão vem do chef Guilherme Guzela, da Tramontina, e atrai principalmente pelo molho de café. Ambas se complementam para aquecer este outono que vem se apresentando gelado para os gaúchos.
Sopa eslava (acima)
Ingredientes [seis porções]:
  • 2 dentes de alho picados
  • 1 cebola picada
  • 4 colheres (sopa) de óleo de soja
  • 500g de alcatra em tiras
  • 50ml de conhaque
  • sal e pimenta do reino
  • 5 colheres (sopa) de molho inglês
  • 2 colheres (sopa) de ketchup
  • 2 colheres (sopa) de mostarda
  • 300g de molho de tomate encorpado
  • 2kg de batata
  • 200g de creme de leite
  • cheiro verde
Modo de preparar:
  1. Em uma panela média, refogar alho e cebola em óleo de soja. Acrescentar a carne e continuar refogando.
  2. Flambar com conhaque, temperar com sal e pimenta do reino. Adicionar ketchup, mostarda, molho inglês e molho de tomate. Mexer bem, cozinhar por dois minutos e desligar o fogo.
  3. Descascar batatas e cozinhar em água salgada até que fiquem bem macias. Bater em liquidificador com parte da água de cozimento, até formar um creme bem liso.
  4. Despejar na panela da carne refogada, acrescentar creme de leite e misturar bem. Revisar sal, pimenta e finalizar com cheiro verde picado.
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Foto: Chef Guilherme Guzela-Tramontina/Divulgação/JC
Filé ao molho de café (acima)
Ingredientes [duas porções]:
  • 4 medalhões de filé mignon de 100g cada
  • azeite, sal e pimenta do reino moída na hora
  • 2 colheres (sopa) de manteiga sem sal
  • 1 colher de (sopa) de farinha de trigo
  • 2 colheres (sopa) de cebola picada em cubos
  • 2 colheres (sopa) de bacon picado em cubos
  • 1 ramo de tomilho
  • 1 folha de louro
  • 4 bagas de zimbro
  • 1 dose de conhaque
  • 80ml de café espresso
  • 150 l de nata
  1. Modo de preparar:
  2. Temperar a carne com sal, pimenta e um fio de azeite. Aquecer uma frigideira espessa e dourar os filés, sem mexer, por três minutos. Virar cada um deles e adicionar manteiga, louro, tomilho e zimbro. Após mais três minutos, retirá-los e reservar.
  3. Abaixar bem o fogo e, na manteiga com os temperos que ficaram na frigideira, dourar bem cebola e bacon. Acrescentar farinha, mexer por três minutos, derramar conhaque e flambar.
  4. Acrescentar nata e café espresso, mexendo bem para desgrudar todo o fundo da frigideira.
  5. Quando o molho engrossar, temperar com sal, pimenta. Pode-se coar, para que não fique com pedacinhos de temperos.
  6. Derramar sobre medalhões, servir com arroz branco e legumes salteados na manteiga.

O que vai ser da gastronomia

O momento em que o único carro na rua era do desalentado proprietário, que retirava objetos pessoais e dava adeus à casa

O momento em que o único carro na rua era do desalentado proprietário, que retirava objetos pessoais e dava adeus à casa


ARQUIVO PESSOAL LEO IOLOVITCH/DIVULGAÇÃO/JC
Domingo me foi encaminhado um impecável texto em que, indignado, um conhecido advogado registrava o fechamento do Dado Pub Moinhos. Em anexo vinha essa foto, do momento em que o único carro na rua era do desalentado proprietário - Werner Siegmann -, que retirava objetos pessoais e dava adeus à casa, antes desativada em função da pandemia e agora definitivamente.
Foram 20 anos ali, de um gastropub bem frequentado, resistente a diversas exigências da prefeitura, superestimados aluguéis e outras pressões, inclusive badernas promovidas em locais próximos - inevitável lembrar do Saint Patrick's Day. O Applebee's, do outro lado da rua, foi embora no dia seguinte a um desses "festejos". Também se foram o Paris 6, a Banca 40 e outros mais. O pioneiro Café do Porto encolheu de tamanho e ainda não se encorajou a reabrir, ou seja, a rua Padre Chagas e seus arredores perderam o charme e vários de seus bons comerciantes.
Na análise deste colunista, que há alguns anos constata e prevê o que agora a pandemia se encarregou de selar, outras baixas infelizmente virão. Essa história de beber e promover algazarra no meio da rua não pode seguir adiante. Não em Moinhos de Vento, na Cidade Baixa ou onde for.
Não se pode condenar a prudência de quem prefere não sair de casa ainda, ou as proibições de formar grupos maiores às mesas. Mas as condições de distanciamento estabelecidas inviabilizam os pequenos restaurantes, pesam demais no cotidiano financeiro dos grandes e prenunciam o fim de muitas operações.
A vida gastronômica da cidade após a pandemia vai mudar. Até mais do que já mudou.