Almoços do século XXI

O bufê de almoço onde costumamos ir é o do Juvenil, restrito a associados e convidados, e de lá não tenho queixas, apenas elogios. Aos domingos, chef Lúcio entra em cena na Germânia, em alto padrão de gastronomia. Mas semana dessas, por duas vezes, com o trânsito emperrado, restaram 50 minutos entre a saída do curso de inglês de nosso Pedro e o início das aulas no Anchieta. Almoçar onde?

Em plena avenida Carlos Gomes vislumbrei o Marquês Grill, com estacionamento próprio, bem à mão. Amplos espaços, extensos bufês de saladas - em parte na foto do alto, normalmente o ponto alto desses restaurantes -, emendado no de travessas quentes. Entre estas, filé de peixe, risotos, legumes, massas e gostosos bifes à milanesa, que provei e repeti após insistir na reposição. Havia também uma cabine onde eram grelhados entrecôte e linguiças, que não chegamos a provar. E um bonito bufê de sobremesas ao estilo caseiro.

Da segunda vez saímos do apuro do outro lado da mesma avenida. A singeleza dos bufês até contrasta com o ambiente bonito, bem decorado do PPKB - o acesso, pela lateral da cozinha, é um charme. À noite, em datas especiais ou em dias de eventos, a casa se transfigura, como se vê na imagem maior, o menu ganha em capricho e sofisticação. De volta ao almoço, o balcão de entradas tem somente saladas, fresquinhas.

Os pratos quentes, bem, aí era o trivial bem básico que muita gente aprecia: arroz, feijão, frango, ovos fritos, talharim, estrogonofe - molhinho ralo, iscas de carne rija -, bifinhos grelhados - idem - e um cremoso e bem temperado purê de batatas, o que mais me agradou no bufê.

Em qualquer das hipóteses desses práticos almoços, o melhor de tudo são os preços, sempre acessíveis.