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Espaço Vital

- Publicada em 12 de Maio de 2020 às 03:00

Advogados equilibristas

Realista o raciocínio cronológico desenvolvido pelo advogado gaúcho Augusto Solano Lopes Costa, também conselheiro seccional da OAB-RS. Não só na comarca (São Gabriel) onde ele atua, mas em todo o Estado, a mais recente epidemia processual começou em 24 de setembro e assim foi até 18 de novembro, com a greve dos servidores que o Tribunal de Justiça (TJ-RS) levou quase dois meses para resolver.

Realista o raciocínio cronológico desenvolvido pelo advogado gaúcho Augusto Solano Lopes Costa, também conselheiro seccional da OAB-RS. Não só na comarca (São Gabriel) onde ele atua, mas em todo o Estado, a mais recente epidemia processual começou em 24 de setembro e assim foi até 18 de novembro, com a greve dos servidores que o Tribunal de Justiça (TJ-RS) levou quase dois meses para resolver.

A rotina começou a ser reorganizada no dia 19, mas, um mês depois, veio o recesso forense: suspensão dos prazos, nada de audiências, nem sessões de julgamento, o que deveria vigorar oficialmente de 20 de dezembro a 20 de janeiro. Mas, na prática, o "congelamento" - cadenciado pela informal regente Madame Tartaruga Jurisdicional - se estendeu até o final de fevereiro. Na segunda-feira, 2 de março, efetivamente reiniciaram as atividades, e assim foi até a sexta-feira 13 daquele mês. Na segunda-feira, dia 16, então em decorrência da pandemia, novo período crítico, sem solução prática alguma.

Entre tantas perdas advocatícias neste período de oito meses, mas ainda esperançoso, o advogado Augusto Solano evoca o compositor Aldir Blanc falecido no dia 4 de maio, e alerta: "A esperança dança na corda bamba de sombrinha/ E em cada passo dessa linha/ Pode se machucar".

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