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- Publicada em 01 de Julho de 2021 às 22:16

Eis o cara


ALEX ROCHA/PMPA/JC
Parece dizer o jornalista Flávio Dutra apontando para seu sucessor. Durante o Seminário de Comunicação da prefeitura de Porto Alegre, Dutra passou o bastão do comando da Secretaria de Comunicação para o jornalista Luiz Otávio Prates. Se já não foi dito, diga-se agora que esta área é tão ou até mais importante do que outras pastas. É uma ferrovia de mão dupla, leva e traz.
Parece dizer o jornalista Flávio Dutra apontando para seu sucessor. Durante o Seminário de Comunicação da prefeitura de Porto Alegre, Dutra passou o bastão do comando da Secretaria de Comunicação para o jornalista Luiz Otávio Prates. Se já não foi dito, diga-se agora que esta área é tão ou até mais importante do que outras pastas. É uma ferrovia de mão dupla, leva e traz.

Desastres públicos

Se existe uma fórmula que os gestores públicos deveriam fugir como o diabo da cruz é criar e manter estatais. O balanço da EPTC publicado no JC de quinta-feira mostra que a receita bruta foi de R$ 68 milhões e os prejuízos acumulados somam quase R$ 700 milhões. Como diz o leitor Waldyr Borges Júnior, a EPTC é uma maravilha empresarial pública.

Aliás....

...milagrosamente não foi criada uma empresa pública para gerenciar a política de vacinação no País. Teria meia dúzia de diretores, vários cabides de emprego e eficácia zero.

Mudanças no calçadão

Dez entidades lideradas pela Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA) entregaram documento ao prefeito Sebastião Melo (MDB) com propostas sobre a revitalização da Rua da Praia. Partindo do conceito de que calçadão não atende mais às necessidades atuais, sugerem implantação de trecho em que poderiam circular veículos leves com velocidade reduzida. Como já foi.

Pontal shopping

A mais nova e fulgurante atração da cidade, o Pontal Shopping, tem financiamento de R$ 50 milhões do BRDE e outros R$ 50 milhões do Banrisul. A propósito, matéria sobre o empreendimento em Porto Alegre na página 9.

Os perigos do otimismo

Leitor não concorda que sejam favas contadas a vitória de Lula nas eleições de 2022, como se lê na maioria das pesquisas recentes. De fato, tem muita água por passar debaixo desse moinho. Paradoxalmente, o maior inimigo de Lula é ele mesmo com o clima de "já ganhou" faltando todo esse tempo. Por isso a ressalva, "se as eleições fossem hoje".

Neve de verdade

A maior nevasca registrada em solo gaúcho foi a de agosto de 1965. Não foi nevinha do tipo onde estás que não te vejo, foi neve de verdade, que chegou a regiões como Carazinho, com meio metro, e mais de metro nas cidades da serra gaúcha.

A volta do sábado

A Campanha "Sábado Solidário" volta a acontecer nos supermercados da Capital, para beneficiar a população carente nesse inverno. Voluntários do Banco de Alimentos arrecadarão alimentos não perecíveis em frente a 12 supermercados das redes Big, Nacional e Rissul.

Cadê a simplificação?

Cadê a junção do PIS e Cofins prometida antes da proposta da segunda reforma tributária? Era para ser discutida antes. Até agora estamos a ver navios na simplificação tributária tão almejada. Trancou em qual gaveta, do governo ou do Congresso Nacional?

Tortura alada

Mesmo extrapolando suas funções, o projeto do vereador porto-alegrense Leonel Radde (PT) de mudar lei federal proibindo criação de pássaros em gaiolas, tem toda razão de ser. É como jogar alguém em uma solitária mesmo não tendo cometido crime algum.

Cooperativismo

Os números das cooperativas do Rio Grande do Sul impressionam. O crescimento de dois dígitos em sobras (lucro) mesmo em um ano marcado pela pandemia, como 2020, mostra a força dessas organizações, especialmente no Interior. Vale conferir o caderno especial sobre o tema nesta edição do Jornal do Comércio.

A grande sacanagem

Na história dos cabarés, do início dos anos 1960 em diante houve uma evolução gradativa que resultou em casas noturnas mais explícitas, digamos assim. Cabaré que se prestasse daqueles anos eram sempre em casas, nunca em apartamentos, nem havia mulheres em trajes íntimos. Nem mesmo short elas usavam.
Cada bairro tinha a sua, e por óbvio no Centro não. Praticamente todos os cabarés tinham pista de dança, e era ali que começavam os trabalhos. A moral da pensão assim o exigia.
Lygia, Má Griffe, Dorinha, Mônica, Miriam, Marlene, Cabaré da Serraria, Castelinho Verde, eram os mais proeminentes. Quase todos os bairros tinham o Dois Leões, porque os arquitetos da época costumavam colocar dois destes animais um em cada lado do portão da entrada. O protocolo incluía um porteiro/segurança, um ou uma gerente e garçom. Maioria disponibilizava quartos, motéis era raridade. E sempre com faxineira/arrumadeira de plantão.
Histórias sobre cabarés, amores feitos e desfeitos, grandes paixões que eventualmente acabavam em casamentos de papel passado também faziam parte desse mundo. Clientes aprontando e sendo expulsos também. Algumas envolvendo a granfinagem eram sussurradas em bares e rodas de papo, outras eram contadas a céu aberto às gargalhadas, como esposas que seguiam ou mandavam seguir os maridos e os tiravam do recinto arrastados pelas orelhas, barracos ficcionais.
Uma dessas histórias foi sobre o primeiro cabaré "automático" da Capital. O cliente entrava por uma porta, deixava o dinheiro num guichê discreto. Um cartaz dizia que ele deveria tirar toda a roupa, deixada num armário com chave.
Logo depois de um corredor curto havia duas portas, cada uma com o tipo da mulher desejada, loiras, morenas, depois outras duas portas com dizeres "altas" ou "baixas". Nas últimas duas, as opções derradeiras, "muita sacanagem" e "pouca sacanagem" - 100% entravam na primeira.
A porta dava para a rua com a calçada apinhada de gente, pessoas escandalizadas olhando o homem nu, como veio ao mundo.
Realmente, uma grande sacanagem.

Posse no TRE

O desembargador federal Luís Alberto d'Azevedo Aurvalle, integrante do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), foi empossado como novo membro efetivo na classe de juiz federal do pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul.

O dia antes...

Diversos indicadores mostram a volta da confiança de empresários de todos os setores com o futuro da economia. Isso em junho. À luz dos desdobramentos da CPI, assunto dominante na mídia, a economia, o mercado financeiro e sobretudo os investidores estrangeiros estão à beira de um ataque de nervos. Ponham-se no lugar de um deles. O capital sempre foi arisco.

...e o dia depois

Mesmo sem impeachment, os próximos meses tem potencial de bagunçar o coreto. Com impeachment e seu longo processo até chegar e passar ou não pela Câmara dos Deputados, podemos dizer que viveremos um inferno astral sem aniversário à vista até para depois das eleições. Sem falar no imbróglio constitucional sobre quem assumiria no lugar de Bolsonaro.