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Começo de Conversa

- Publicada em 11 de Fevereiro de 2021 às 21:17

Verde que te quero verde


GILBERTO JASPER/DIVULGAÇÃO/JC
Seria maravilhoso se os porto-alegrenses vestissem seus prédios como este no bairro Moinhos de Vento, imediações da rua 24 de Outubro. Só de ver a imagem já dá uma sensação de frescor. A prefeitura de Porto Alegre poderia até promover uma campanha para destacar os edifícios que mais caprichassem no visual, talvez com o apoio da iniciativa privada. Está caindo de maduro.
Seria maravilhoso se os porto-alegrenses vestissem seus prédios como este no bairro Moinhos de Vento, imediações da rua 24 de Outubro. Só de ver a imagem já dá uma sensação de frescor. A prefeitura de Porto Alegre poderia até promover uma campanha para destacar os edifícios que mais caprichassem no visual, talvez com o apoio da iniciativa privada. Está caindo de maduro.

A bíblia do delegado

Assaltos a bares nos bons anos eram incomuns, mas houve um surto deles por um breve período dos anos 1960/1970. E até em Florianópolis (SC) foram registradas ocorrências, como no bar-chope Meu Cantinho, que trazia uma placa em alemão Mein Eck. Foi certa noite em que eu estava lá no bar do seu Roberto. Aqui uma questão prosaica: por que tinha tanto dono de bar chamado Roberto e garçom chamado Luís?
Bueno, ao fato. Ia calma a noite quando entrou um sujeito tendo nas mãos um canhão portátil anunciando assalto. Seu Roberto mal ergueu os olhos, crente que era brincadeira. Neste momento o assaltante deu um tiro ao alto, despedaçando parte dele. O dono do bar, coberto de calça e poeira, arregalou os olhos e falou com aquele jeito cantado dos ilhéus.
- Mas não é que é assalto mesmo?
Em Porto Alegre, o tal surto aconteceu por volta de 1967. Um bocado de assaltantes do primeiro time estava nas ruas, nomes temíveis como Orelha de Burro I, Orelha de Burro II, Mina Velha, Julinho entre outros, que escaparam em bloco do famoso Porão da 8ª DP.
Um deles foi perpetrado no Escandinávia, na Coronel Bordini. Um frequentador, um delegado de Polícia do segundo time, saiu um pouco antes do assalto. Aliás, havia outro delegado que só trabalhava na retaguarda, sempre em postos burocráticos, nunca deu um tiro. Dele, dizia-se que a única prisão que fez foi prisão de ventre.
Voltando à vaca fria. Temeroso que não tivesse tanta sorte, de outra vez, o delegado passou a andar dia e noite com uma bíblia. O que faz um cagaço, pensamos nós, a ponto de transformar um agnóstico em cristão fervoroso até em mesa de bar.
Não era volume grande, pouco maior que edição de bolso. Não deixava de ser engraçado, bíblia numa mão, copo de chope na outra. Provavelmente o patrão véio lá de riba tenha pensado que ninguém era perfeito. Só que não era por religiosidade que o delegado carregava o livro sagrado.
Na cavidade do miolo, cuidadosamente recortado, repousava uma pequena e mortal automática Browning.
O santo era outro.

O começo

Nem o nome nem o programa de auxílio emergencial são novos. Nos anos 1950, face a uma seca mais severa que as anteriores no Nordeste, o governo federal criou as Frentes de Emergência, que atravessaram décadas. Consistia em dar meio salário-mínimo mensal aos mais pobres. Teoricamente, era para ajudar a construir açudes e barragens, mas só parte participou efetivamente.

Cheiro ruim

O fato de mais de mil beneficiários do auxílio emergencial terem feito doações eleitorais tem um cheiro pronunciado de intermediação. Algo do tipo me ajuda que eu te ajudo.

Segundo tempo

Como é sabido e já comentado pela página, Israel teve uma queda brusca nos novos casos de Covid-19 após a vacinação com o produto da Pfizer, mas é preciso atentar para um detalhe. Não houve queda após a primeira dose, a diminuição significativa mesmo só veio após a segunda dose. Então, não é mero reforço, é necessidade a dupla vacinação. Pelo menos foi assim em Israel.

Vacinômetro

A vantagem de ser município pequeno é que a vacinação se dá em um upa. Caso de Gramado, que já vacinou todos os profissionais da saúde. Até quinta-feira feira, das 1.650 doses disponíveis, 818 já tinham sido aplicadas, representando 54,64% da cobertura vacinal nos grupos prioritários.

Troco transparente

A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre recebeu o cheque da campanha Troco Amigo da Panvel Farmácias. Foram repassados à instituição R$ 279.347,37. O detalhe é que o provedor da instituição, Alfredo Englert, entregou ao diretor-executivo do Grupo Dimed, Roberto Coimbra, cópias das notas fiscais referentes à compra dos equipamentos comprados com este valor.

Mais uma

Sobre a falta de churrascarias no Centro Histórico, o médico e leitor Antônio Azambuja Neto comenta que existe também o Assado Giovanaz, que funciona no sistema a la carte em um casarão na rua Duque de Caxias, quase esquina Bento Martins. Maravilha.

A longeva do bem

Neste domingo, a Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA) comemora 163 anos de fundação e também de bons serviços prestados à comunidade. Sob o comando de Paulo Afonso Pereira, reeleito, a entidade se reinventou e toca ficha com o dobro da eficiência.

Respiração taxada

A expressão "taxem o sol", criada pelo presidente Jair Bolsonaro, se refere ao término do subsídio para a energia solar. No Brasil, se criam taxas e impostos em cima de quase tudo e avançando. Então, se aparecer alguém sugerindo "taxem o ar", podem ter certeza que aí vem.

Guarda e Polícia

O vereador de Porto Alegre Alexandre Bobadra (PSL) apresentou ao prefeito Sebastião Melo (MDB) sua ideia de utilização da nomenclatura "Polícia Municipal" junto ao nome da Guarda Municipal. A iniciativa visa maior valorização de forças municipais, através de um nome que transmita maior sensação de autoridade.

É 2 2

À medida que a vacinação diminuir o número de novos casos novo auxílio emergencial = economia aquecida.