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- Publicada em 18 de Agosto de 2020 às 03:00

Os tempos que voltam


FERNANDO ALBRECHT/ESPECIAL/JC
Toda a cidade viveu um final de semana quase igual aos velhos e bons tempos. O bairro Moinhos de Vento regurgitava de gente nas ruas, mesmo que os bares e cafeterias estivessem funcionando a meia-boca, proibidos de colocar mesas na rua, ainda que mantendo prudente distância, como na rua Padre Chagas.
Toda a cidade viveu um final de semana quase igual aos velhos e bons tempos. O bairro Moinhos de Vento regurgitava de gente nas ruas, mesmo que os bares e cafeterias estivessem funcionando a meia-boca, proibidos de colocar mesas na rua, ainda que mantendo prudente distância, como na rua Padre Chagas.

...e o que não volta

Passados cinco meses de pandemia, algumas operações fecharam em definitivo na região. E o fato é que o Moinhos segue em transformação, seja por mudanças nos estabelecimentos gastronômicos, seja pelos negócios, que incluem novos empreendimentos imobiliários no bairro, um dos mais valorizados de Porto Alegre.

Ao mestre, com carinho


Acervo Fernando Röhsig/Divulgação/JC
Celebrou-se ontem o centenário de nascimento do professor Guillebaldo Ahler, muito atuante na região do Vale do Taquari, o que lhe valeu respeito e admiração de todas as comunidades. Iniciou seus estudos na Escola Particular de Linha Schmidt, município de Westfália (na época Estrela). Em 1970 foi indicado pelo Ministério do Exterior para participar de experiências educacionais na Alemanha. Na foto, o professor com os alunos, em uma das escolas em que atuou.

João Gomes Mariante

Ao falecer, aos 102 anos, no dia 9 de agosto, o psicanalista, jornalista e escritor João Gomes Mariante deixou inconcluso um livro no qual trabalhava pacienciosamente nos momentos em que a saúde debilitada permitia revisar textos. Trata-se de uma coletânea de artigos, versando sobre temas diversos, publicados no Jornal do Comércio ao longo de muitos anos de colaboração intelectual.

Ruins de mira

Os funcionários de estabelecimentos que medem a temperatura dos clientes erram o alvo muitas vezes. Ora apontam para a testa, ora para as têmporas e até na orelha. Valia um curso de tiro ao termômetro.

Os perigosos

Agora tem uma coisa. Uma pessoa que está com febre e sabe isso e, mesmo assim sai de casa e vai para um lugar com muita gente, comete tentativa de suicídio e de homicídio ao mesmo tempo.

Mel batizado...

...ou sem própolis, o antibiótico natural das abelhas, é o que mais tem, porque é vendido separado e por preço bem mais alto. No caso do mel, adicione sumo de limão ou amido. Neste último caso, coloque uma ou duas gotas de iodo. Se escurecer muito, parabéns, você foi premiado.

Correção de erro

O governador Eduardo Leite (PSDB) está corrigindo um equívoco histórico ao anunciar que bons pagadores de impostos terão desconto. Não deixa de ser o Cadastro Positivo com outro nome. As prefeituras do Litoral deveriam seguir o exemplo. Por lá, quem não pagou o IPTU ganha desconto. Dão mole nos juros e multas, e ainda parcelam o total. Enquanto isso, quem paga o imposto em dia fica chupando o dedo.

Um negócio chamado Covid I

Abundam notícias sobre fraudes em máscaras e álcool gel, e não é novidade que espertalhões usem a doença para faturar por fora. Por dentro, o dinheiro envolvido já é um Everest de cédulas empilhadas. A produção de máscaras deve ser maior que a população brasileira. Ah, não é tanto, dirá o leitor. A questão é que pode ser bem mais. Às contas, cidadãos.

Um negócio chamado Covid II

Levando em consideração que a troca é diária e que boa parte da população a troque uma vez por dia, a um custo de R$ 5,00 por dia, são R$ 150,00 por mês. Digamos que apenas metade da população de 200 milhões as use. O número resultante fala por si. Mais álcool gel, mais equipamentos hospitalares entre outros, dá uma Babilônia de dinheiro.

Pingos nos is...

A Câmara dos Vereadores de Porto Alegre é obrigada a iniciar o processo de impeachment do prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) sob pena de prevaricar, posto que o Tribunal de Contas (TCE) colocou óbices à propaganda feita pela prefeitura. A observação é da vereadora Mônica Leal (PP), que aduz à obrigação de investigar o fato de 50 porto-alegrenses terem entrado com ação popular. Ou seja, é obrigação da colenda duas vezes.

...no alfabeto de Marchezan

E segue Mônica: o prefeito disse que os vereadores aprovaram as verbas do Fundo da Saúde para a publicidade. O orçamento todo é aprovado pela Câmara, a partir de proposta do Executivo. Mas o conteúdo da publicidade não é responsabilidade da Câmara. A publicidade tem que ser aprovada pelo Conselho Municipal da Saúde, o que não foi, argumenta a vereadora. Bem, é um pepinão e tanto, não é mesmo, prefeito?

Cobrar antes...

O serviço público brasileiro tem uma longa tradição de cobrar antes por um serviço que sequer foi pensado. Caso do pedágio no Centro Histórico pretendido pela prefeitura da Capital. Para variar, de 15 em 15 anos o Brasil esquece os últimos 15 anos, e até menos. É o caso dos Portais da Cidade, pensados pelos prefeitos José Fogaça (MDB) e José Fortunati (hoje PTB).

...pensar depois

A ideia era a mesma, livrar o Centro de automóveis dispondo de espaços fora do perímetro central, para que as pessoas deixassem o carro para embarcar em ônibus circulares, tipo BRT. Não vingou por uma série de motivos, mas essa, sim, seria uma solução para a tranqueira da área central. E sem pedágio no lombo do contribuinte.

Lógica, onde estás?

Se futebol pode, por que tênis não pode? E golfe, que é um esporte individual ao ar livre, por que também está no índex das proibições? Pior que o pessoal ligado a estes esportes não consegue agendar uma reunião com quem de direito na prefeitura de Porto Alegre?