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COLUNA

- Publicada em 05 de Julho de 2020 às 20:58

Um estudo em amarelo

Imagem aérea do Palácio Piratini mostra a Catedral Metropolitana e a Praça da Matriz

Imagem aérea do Palácio Piratini mostra a Catedral Metropolitana e a Praça da Matriz


FABIO PILGER/DIVULGAÇÃO/JC
Esse é um pôr-do-sol diferente. O sol dá o último beijo do dia na cidade. O carinho é na praça dos três poderes de Porto Alegre, com atenção especial para a Catedral Metropolitana e o Palácio Piratini. Não precisa se deslocar para a orla para ver seu último suspiro diário.
Esse é um pôr-do-sol diferente. O sol dá o último beijo do dia na cidade. O carinho é na praça dos três poderes de Porto Alegre, com atenção especial para a Catedral Metropolitana e o Palácio Piratini. Não precisa se deslocar para a orla para ver seu último suspiro diário.

Duplo isolamento

Além dos percalços inerentes a um isolamento, nós estamos praticamente isolados do exterior. A Europa já não permite a entrada de brasileiros e a American Airlines não faz mais a rota Brasília-Miami. Para se ter uma ideia, o aeroporto de Viracopos vai ter apenas 130 voos em julho.

Outra volta no parafuso

Já na manhã de quinta-feira, comerciantes de pequeno porte da área central temiam o fechamento total, inclusive do Mercado Público de Porto Alegre. Na sexta-feira, a notícia se confirmou e o Mercado fecha a partir de hoje. Se vier o lockdown (fechamento total), a pergunta feita nas rodas de papo era apavorante: como vamos comer?

A novela do pico

De 15 em 15 dias, autoridades e especialistas - sempre eles - mudavam a data da projeção do mês em que se daria o pico da pandemia. Igual ao anúncio de término de obra pública.

O xis da questão I

O que não dá para entender é como a cidade de São Paulo está começando a reabrir tudo, enquanto Porto Alegre quer fechar cada vez mais. A capital paulista tem população equivalente ao Rio Grande do Sul, com 12 milhões de almas.

O xis da questão II

A paulicéia desvairada despertou tarde para o isolamento, enquanto a obediente Porto Alegre fez o contrário, e mesmo assim o vírus não dá trégua. O xis da questão não estaria no próprio isolamento? É a pergunta que mais se ouve por aí. Enquanto o mocinho, a vacina, não vem, ficaremos fechados para sempre?

Dicionário internacional

O professor Márcio Santiago, mestre e doutor em Terminologia, formado pelas universidades gaúchas Unisinos e Ufrgs, participa da elaboração do Dicionário Internacional sobre a Pandemia, criado pelo Centro de Terminologia da Catalunha, em Barcelona.

Sem novidades

Pouco antes da nomeação do ministro Carlos Alberto Decotelli, o Breve, a página comentou que a indicação de Renato Feder, secretário da Educação do Paraná, tinha padrinhos fortes, a poderosa Fiesp entre eles. Mas não adiantou porque o afilhado não quis.

Com bebida ruim...

A partir de agosto, finalmente os motores brasileiros vão funcionar melhor. Resolução da Agência Nacional do Petróleo determina padrão internacional para nossa gasolina, ruim como só ela desde o nascimento da Petrobras. Carros importados tinham que ser "tropicalizados".

...mortalidade maior

No tempo dos carburadores, a taxa de compressão dos motores tinha que ser reduzida para aguentar o tranco, então, o motor perdia potência, aumentando a mortalidade infantil das máquinas. Hoje, dá para encarar, mas o motor sofre com essa bebida, com rendimento menor, de qualquer forma.

Incentivo à paranoia

Acessar sites à procura de informação sobre Covid-19 é buscar alimento para pesadelos. Há notícias alarmantes vindas de todo mundo sobre novas cepas e mutações sobre o Nojento de deixar os cabelos em pé. Mas ao ler as matérias não é bem assim. Uma delas se refere ao aparecimento de mutação com seis vezes mais capacidade de infecção. Só que no pé da matéria, lê-se que isso "não está confirmado". Não seria o caso de deixar isso claro no início?

Por falar em gasolina

O preço do combustível nos postos da Capital chegou a R$ 3,70 no auge do isolamento social. Com o retorno gradual do movimento, subiu. Agora, a gasolina já anda na casa dos R$ 4,20 por litro.

A boa do frio

Na Fronteira-Oeste, costuma-se dizer que a chegada do frio é boa notícia "porque mata os bichos", bichos no sentido de carrapatos e outros parasitas. Neste ano, o frio de rachar também é um chega pra lá nos gafanhotos, se eles aterrissarem por aqui.