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- Publicada em 03 de Julho de 2020 às 00:42

Festa garantida

Ex-primeira dama da República Maria Thereza Goulart (à direita), atrás Herton de Leon

Ex-primeira dama da República Maria Thereza Goulart (à direita), atrás Herton de Leon


ACERVO DIRNEI MESSIAS/DIVULGAÇÃO/JC
A imagem enviada pelo leitor Paulo Pruss é de 1976 e mostra a festa de aniversário do marchand Renato Rosa, na sede do IAB. Da esquerda para a direita, aparecem a colunista social Gilda Marinho, o promoteur Dirnei Messias, a ex-primeira dama Maria Thereza Goulart, atrás o colunista social Herton de Leon. Renato Rosa não aparece na foto. Hoje, vive no Rio de Janeiro. A presença desse quinteto era garantia para qualquer festa ou evento.
A imagem enviada pelo leitor Paulo Pruss é de 1976 e mostra a festa de aniversário do marchand Renato Rosa, na sede do IAB. Da esquerda para a direita, aparecem a colunista social Gilda Marinho, o promoteur Dirnei Messias, a ex-primeira dama Maria Thereza Goulart, atrás o colunista social Herton de Leon. Renato Rosa não aparece na foto. Hoje, vive no Rio de Janeiro. A presença desse quinteto era garantia para qualquer festa ou evento.

Dada a largada

A prefeitura de Porto Alegre lança, nesta sexta-feira, o edital de concessão do Parque da Harmonia (matéria nesta edição) e de mais um trecho da orla do Guaíba. A vida continua, no fim das contas. A curiosidade é saber quantos interessados vão aparecer. Mesmo em tempos bicudos, sempre há quem aposte no futuro sem se apavorar com o presente.

Confusão na zumbilândia I

No filme pioneiro da saga zumbi, A Madrugada dos Mortos Vivos, aparece um estúdio de televisão com apresentadores dando e procurando explicações para a peste zumbi. À medida que a trama se desenvolve, os apresentadores e especialistas se atrapalham cada vez mais, enrolados em fios e cabos a ponto de não dizerem coisa com coisa. Pois o sentimento da população é como se estivesse vendo o programa sob a ótica de outra peste, a do vírus famigerado.

Confusão na zumbilândia II

A todo momento divulgam novos critérios e metodologias diferentes para apurar o número de infectados novos e antigos, e mortes por milhão de pessoas, 100 mil e até por centenas de almas, advertências que os números podem estar defasados e coisa e tal. Esse sopão estatístico nos deixa com cara de cachorro ouvindo conversa de humanos. Como dizia o macaco do programa Chico City, não precisa explicar, eu só queria entender.

Um certo conforto

Antes e durante a pandemia, o Dnit gaúcho prosseguiu sua rotina de obras devidamente divulgadas por sua assessoria de comunicação. Enquanto o mundo oficial viu transtornado toda a sua rotina, o Dnit a manteve a sua como se nada tivesse acontecido. Dá um certo conforto ver que nem tudo parou.

Cooperativismo

Em um ano marcado pela estiagem no campo e o coronavírus assolando o planeta, as cooperativas mostram que a receita do sucesso é manter a união. É o caso do ramo crédito, que segurou investimentos, mas tem expectativa de crescer até dois dígitos. Já as cooperativas de energia constroem novas PCHs e se mobilizam para aumentar a carga elétrica na área rural. Essas e outras novidades estão no especial Cooperativismo, que já está no ar.

Segurança portuguesa...

...com certeza. A exemplo de outros países europeus, Portugal mantém acesa a chama do turismo dentro do espírito "quem não é visto não é lembrado". O site Mundo Português informa que, juntamente com a vizinha Espanha, instituiu um programa conjunto de turismo agroalimentar. Mas o grande chamariz do nosso avô é que ele é o terceiro país mais seguro do mundo, atrás apenas da Finlândia e da Nova Zelândia. Que inveja.

É grave a crise

Atração entre as casas noturnas de Porto Alegre, a Tia Carmen fechou de vez. No popular, era casa de garotas de programa. O La Licorne gaudéria. Casas como essa há tempos vinham acusando perda de clientes. Em grande parte, devido à concorrência particular. Tipo o comércio formal perder receita devido ao comércio informal.

A dança dos desesperados

Depois de um bafo de boa expectativa, o índice de confiança dos empresários do comércio gaúcho teve queda recorde, aponta pesquisa da Fecomércio-RS. É um dos tantos indicadores que mostram o desalento não só empresarial e da população, se medido fosse. A corda está sendo esticada ao máximo. Resta saber até quando ela aguenta.

Historinha de sexta

Nos gloriosos tempos em que o Centro de Porto Alegre era charmoso, havia três churrascarias com nomes de raças de gado de corte só na rua Riachuelo. Pois aconteceu que em um certo meio-dia, fregueses de uma delas notaram que a caixa estava aos prantos. Entre soluços entrecortados, ela contou que fora assaltada. Um criminoso entrou discretamente e foi à caixa, enquanto outro ficou na porta.
Foi tudo muito rápido, como sempre. O assaltante abriu o casaco e mostrou um revólver. Passa todo o dinheiro, ordenou. Tão fácil que repetiram a dose semanas depois, mas ampliando o raio de ação. A porta foi trancada e um terceiro assaltante começava a percorrer as mesas quando surgiu um porém. Um dos clientes, completamente bêbado, resolveu fazer tudo pelo social.
É isso aí, tem mais é que limpar essa burguesia! Toca ficha que não tô vendo nada, podicrê!
Os assaltantes se entreolharam preocupados. Afinal, o sujeito falava aos berros e podia chamar a atenção da cana. Um deles teve a má ideia de dar um empurrão no sedizente socialista que quase foi ao chão.
Mas o que é isso, meu? Eu aqui dando força e vocês me maltratam? Mas que merda de assaltantes que vocês são!
Ato contínuo, levantou e, sempre gritando, começou a chutar cadeiras e empurrar um deles com grande estardalhaço. A essa altura, o borracho gritava a plenos pulmões, de tão furioso que estava.
E tem mais, seus bostas! Facilita e eu urino no cano desse teu revólver!
A essa altura, os gritos do cara podiam ser ouvidos no IAPI. O trio começou até a ouvir as sirenes das viaturas policiais chegando. Nervosos e temendo levar uma azeitona quente saída do cano de um trezoitão, interromperam o assalto e fugiram em desabalada carreira sem levar nada, nem da caixa nem dos fregueses.
Foi assim que um bêbado arruinou um assalto que ia tão bem.