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- Publicada em 28 de Abril de 2020 às 21:50

A temperatura da cidade aumenta a cada dia


FERNANDO ALBRECHT/ESPECIAL/JC
O clássico termômetro de vendas, que não se vende em farmácia, tem alguns indicadores bem precisos. Existem também os termômetros de movimento. A primeira imagem mostra o "estacionamento" de motoboys da rua General Câmara praticamente lotado. Há 10 dias, se tanto, contava-se meia dúzia. A outra foto registra outro estacionamento lotado, o trecho da Rua da Praia entre a Marechal Floriano e a Dr. Flores, no Centro Histórico de Porto Alegre. Não faz muito, a página mostrou poucos carros, concentrados em pequeno trecho da Andradas. Business as usual, apesar do isolamento.
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A inflação da máscara

Pequenos estabelecimentos especializados em material hospitalar vendem máscaras nas cores branca e preta, 100% algodão, por R$ 10,00 a unidade, e R$ 15,00 as estampadas. Preço salgadito, não é verdade? Já os camelôs do Centro Histórico da Capital, que, antes, as vendiam a R$ 3,00, agora, cobram a partir de R$ 5,00. É provável que a obrigatoriedade do uso no transporte coletivo seja a causa.

Olho grande

Talvez seja uma prática nacional, mas, no Rio Grande do Sul, é mais comum a relutância de diminuir a margem para aumentar as vendas, salvo em liquidações e promoções pontuais. É a mentalidade tiro no pé. Razão tinha o escritor espanhol Mateo Alemán: "Nunca o olho do ávido dirá, assim como o dizem jamais o mar e o inferno: a mim basta". No popular, olho grande.

O futuro dos pequenos

Mesmo com queda no faturamento, 49% dos empreendedores pretendem manter o seu negócio. O dado é da pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae-RS entre os dias 19 e 25 de abril. O lado negativo são os outros 51%. Quem conseguir segurar o rojão vai se dar bem.

Banquete de mendigos...

Quando foi criado, era essa a definição do Mercosul para alguns analistas mais centrados, contrapondo-se aos entusiastas da escola de samba Unidos Venceremos. Se não chegou ao fracasso total, roçou o muro. Livre comércio em termos, e o que existe não desaparecerá com a saída da Argentina do bloco.

...mas sem dulce de leche

Do ponto de vista do consumidor, não foi lá essas coisas. Que tratado de livre comércio é esse que põe a aduana a revistar carros à procura do prosaico doce de leite? Ah, sim, aí não foi culpa dos hermanos, foi coisa nossa, mesmo, proteção do produto nacional, muitas vezes invocando aspectos sanitários. Enfim, reserva de mercado nunca foi bom no longo prazo.

Dólar bonzinho I

Como em tudo na vida, sempre há um lado positivo nas coisas ruins que nos afetam. O dólar alto favorece as exportações e inibe as importações, levando o mercado interno a consumir produtos nacionais. Não tem? Fabrique-se, por mais tempo que leve. Um setor que tem tudo para fazer limonada é o agronegócio, como a página comentou na edição de ontem. E com dólar alto, mamão com açúcar.

Dólar bonzinho II

Alguém dirá que o dólar pode cair. Não é a opinião do economista Sidnei Souza Nehme, diretor da NGO Câmbio. Antes mesmo do surgimento da Covid-19, havia fartos sinais de que a moeda norte-americana manteria viés de alta, acelerada, agora, com a pandemia, comenta Nehme. E a cereja do bolo é que há sinais que os estrangeiros voltam a comprar ações na B3. Explicação: baratas demais.

A luz das Hortênsias

Uma enorme bola brilhante passou pela Região das Hortênsias na madrugada da quinta-feira passada e foi registrada pelas câmeras do Observatório Espacial Heller & Jung, de Taquara, conta o jornalista Miron Neto. O objeto entrou na atmosfera terrestre a uma velocidade de 44,8 km/segundo, numa altitude de 106,4 km. E se extinguiu com a explosão, a uma altitude de 67,1 km na região. Durou 1,2 segundo.

Mudança sem mudança

Estamos no final de abril e nada de frio. Alguma queda de temperatura à noite, mas o frio de outono neca pau. A se manter o quadro, o veranico de maio será mais do mesmo. O lado bom é que, até agora, a ausência de chuva, frio e umidade de escorrer pelos azulejos do banheiro devem ter dificultado o plano de governo do coronavírus.