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- Publicada em 22 de Abril de 2020 às 21:54

Estacionamento Rua da Praia I


JOÃO MATTOS/DIVULGAÇÃO/JC
Esta é uma imagem que seria comum até os anos 1960. Estacionar o carro na Rua dos Andradas à noite e na madrugada era comum. De dia era mais difícil, e só no trecho entre a avenida Borges de Medeiros e a rua Dr. Flores. E com uma enorme vantagem: não havia flanelinhas.
Esta é uma imagem que seria comum até os anos 1960. Estacionar o carro na Rua dos Andradas à noite e na madrugada era comum. De dia era mais difícil, e só no trecho entre a avenida Borges de Medeiros e a rua Dr. Flores. E com uma enorme vantagem: não havia flanelinhas.

Estacionamento Rua da Praia II

O Centro Histórico de Porto Alegre ainda tinha forte presença de prédios residenciais, não tinham garagem. Também eram poucos os estacionamentos pagos. É bom lembrar que, no final dos 1960, Porto Alegre só tinha 40 mil carros nas ruas, mais os de fora.

Sem plano B

Ou os países produtores baixam a produção ao nível de consumo, ou não vai ter lugar para estocar uma mísera gota de petróleo e derivados, afirma Antônio Sartori, da Brasoja. Hoje, o mundo produz 100 milhões de barris por dia para um consumo de 70 milhões. A oferta terá que se ajustar à demanda, reforça Sartori.

Destruição de aliens

A prefeitura de Porto Alegre anunciou que prosseguirá a higienização de áreas públicas com quaternário de amônia e biguanidas. Parece processo para eliminar ovos de aliens, mas não é para tanto. Quaternário de amônia é detergente comum. Biguanidas tem baixíssimo nível de toxicidade.

Ofensiva farmacêutica

O vírus ficará por muito tempo, dizem médicos, epidemiologistas e infectologistas. Ok, mas será que antes não surgirá um medicamento, como foi com o tamiflu na H1N1? Há pelo menos seis deles sendo testados, sem falar nos que ainda estão sob segredo laboratorial.

Profetas do óbvio

Dão mais que chuchu em cerca. Todos eles especialistas do óbvio ululante do dramarurgo Nelson Rodrigues. Os mais abundantes são os que profetizam que 2020 terá recorde de falências e desemprego. E ganham em dólares. Oh, Senhor, já não bastava o vírus?

A mesma paisagem

A população fica em casa. Trabalhando em casa. Enxergando a mesma paisagem em casa. Sai de vez em quando, como quase tudo mundo sai, para o supermercado ou o caixa eletrônico, essas coisas tão comuns que, agora, se transformaram em privilégio.

O caso africano...

Enquanto, nos Estados Unidos, os afrodescendentes são a maioria dos infectados - Nova York em especial -, na África, o mapa mundi do Johns Hopkins Hospital mostra alguns focos mais ao Sul e no Norte, mais próximo da Europa. Quando a pandemia começou, os infectologistas temiam que seria um vermelhão só marcado no mapa, indicador de muitos contágios. Não rolou, ao contrário.

...e suas hipóteses

Em tese, a população negra deveria ser alvo fácil para o coronavírus, e, quando isso não aconteceu, entraram algumas hipóteses. Entre elas, a política de vacinação em massa devido às inúmeras doenças tropicais, como o temido vírus ebola. E a BCG contra a tuberculose foi uma delas. Há evidências que onde ela foi aplicada os casos são menores.

Show para catadores

O Guaraná Antarctica convocou Gabriel Jesus, Gabriel Medina, Tatá Werneck, Luciano Huck e Whindersson para leilão que vai ajudar catadores de material reciclável. A renda será revertida - e aí que está a graça - para a ONG Pimp My Carroça.

O chat que esclarece

Em transmissão ao vivo, cardíacos, que estão no grupo de risco da Covid-19, podem conversar com médicos. Eduardo Saadi, cirurgião cardiovascular e professor de Medicina da Ufrgs; e o cardiologista Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, vão responder dúvidas sobre problemas cardiovasculares. Para participar do chat, é preciso acessar @eduardo_saadi no Instagram.

Luzes no túnel

Até ontem de tarde, o número de infectados no Estado estava em 970, com 27 óbitos. O vírus atingiu 101 municípios dos 497 no Rio Grande do Sul, por enquanto, é verdade. Entrementes, a Alemanha testa uma vacina, o quarto país a testá-la. Moral da história: tudo que sobe, cai.