Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

- Publicada em 16 de Abril de 2020 às 21:55

Até a pé nós iremos


SILVIO DA SILVA VARGAS/DIVULGAÇÃO/JC
O rio Uruguai, em Porto Mauá, está com as águas transparentes em função do nível bem baixo. É possível ver nitidamente as pedras do fundo do chamado canalão, que, normalmente, tinha de 25 a 30 metros de profundidade. Mas ainda está longe do quadro dramático de 24 de maio de 2012, quando era possível atravessar transversalmente os mil metros que separam a cidade brasileira da Argentina, conta o diligente jornalista local Vilson Winkler. Se continuar nesse ritmo, será possível fazer a travessia a pé.
O rio Uruguai, em Porto Mauá, está com as águas transparentes em função do nível bem baixo. É possível ver nitidamente as pedras do fundo do chamado canalão, que, normalmente, tinha de 25 a 30 metros de profundidade. Mas ainda está longe do quadro dramático de 24 de maio de 2012, quando era possível atravessar transversalmente os mil metros que separam a cidade brasileira da Argentina, conta o diligente jornalista local Vilson Winkler. Se continuar nesse ritmo, será possível fazer a travessia a pé.

Historinha de sexta


FERNANDO ALBRECHT/ESPECIAL/JC
Faar co macara é dicil, Maio.
Dá uma afrouxada nela que melhora, Carlos.
Carlos Drummond de Andrade aceita a sugestão de Mário Quintana.
Ufa! É verdade, melhorou muito. Mas precisas falar mais alto, sou meio surdo. Podicrê!
Mas o que é isso, Carlos! Estás a assassinar a última flor do Lácio, inculta e bela.
É que lá nas Minas Gerais ouvi uma conversa com cabeludos em que eles falavam assim o "podes crer".
Mudando de assunto. Apresentas alguns sintomas do coronavírus?
Nenhum até agora. Mas ninguém veio fazer o teste rápido comigo, Mário.
Nem comigo. Estamos entre os subnotificados, me parece.
Somos imunes a esse atrevido micro-organismo. Vírus não dura muito em estátua. E vacina não pega em nós. Intravenosa nem pensar. Não tenho veias.
De fato. Mas estou mais preocupado com as pombas. Elas gostam de pousar na minha cabeça.
Que é mais alta que a minha. É a vantagem de ser baixinho. Bom, vou partir para um silêncio obsequioso. Até.
Até. Cuidado com o sereno.
 

Na mosca

Tão logo o número de infectados começou a engordar, a página teceu um comentário sobre o modelo criado por um instituto londrino de doenças tropicais sobre subnotificações. Segundo o modelo, o número de casos notificados na América do Sul deve ser multiplicado por 11. Os testes da UFPel mostraram 4,9 mil não notificados no Rio Grande do Sul. Acertou.

Cesta básica

O advogado Dinarte Valentini, ex-garçom do Bar do Beto, vai começar a distribuir, juntamente com a família, cestas básicas e itens de higiene para comunidades carentes. Também levará comida a moradores de rua do Centro Histórico de Porto Alegre, da Cidade Baixa e do entorno. Quem quiser ajudar a distribuir os alimentos ou fazer doações pode entrar em contato pelo telefone/WhatsApp (51) 99427-8940.
 

No fio da navalha I

Sentar o cacete no governo - qualquer governo - é um dos esportes nacionais preferidos. Periga até ganhar do futebol. Como vivemos um momento nunca vivido, é fácil atirar pedra na janela dos governantes sabendo que não vem pedra de volta. É o caso do governador Eduardo Leite (PSDB). Como diz o provérbio, preso por ter cão, preso por não ter cão.

No fio da navalha II

Cobra-se do inquilino provisório do Palácio Piratini o mesmo dogma da infalibilidade papal da Igreja Católica. O Papa não erra nunca e estamos conversados. Sofrendo enormes pressões de todos os lados que uma pessoa comum não suportaria, Leite precisa apaziguar gregos e troianos, e, ao mesmo tempo, tomar decisões, duela a quien duela.

Isolamento na academia

Com o clube fechado, o União está disponibilizando conteúdos para se exercitar em casa. Vai de exercícios físicos a fisioterapia. Quem frequentava a academia regularmente é quem mais sente a falta de exercícios, com redução da massa muscular.

Eloquência muda

É a primeira vez que alguém que traduz na linguagem Libras é mais eloquente do que alguém que está ao microfone. Foi o que aconteceu no pronunciamento do novo ministro da Saúde, Nelson Teich, ao lado do presidente Jair Bolsonaro.