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- Publicada em 07 de Novembro de 2019 às 21:51

De volta ao passado


GILBERTO WERENER/DIVULGAÇÃO/JC
A imagem é dos anos 1950 e mostra a esquina da Rua dos Andradas com a Dr. Flores, mostrando o prédio da extinta Caixa Econômica Estadual. O estacionamento, na parte final da Rua da Praia, era no sentido oblíquo, uma forma de ganhar espaço. O mais perto da esquina parece ser um Austin A 90 ou alguém da família; e o outro, seguramente, é um Citroën.
A imagem é dos anos 1950 e mostra a esquina da Rua dos Andradas com a Dr. Flores, mostrando o prédio da extinta Caixa Econômica Estadual. O estacionamento, na parte final da Rua da Praia, era no sentido oblíquo, uma forma de ganhar espaço. O mais perto da esquina parece ser um Austin A 90 ou alguém da família; e o outro, seguramente, é um Citroën.
 

São tantas as emoções...

Muito bem, esqueçam o automóvel em Porto Alegre e vamos de ônibus todo santo dia. Há alguns probleminhas, é verdade, mas há que ser estoico. Podia ser pior. Para começar, boa parte da frota é de ônibus idosos, e a altura do degrau na entrada e na saída fica um bocado acima do piso. Imagine pessoas com deficiência. Se o câmbio não for automático, melhor se segurar com as duas mãos, porque alguns motoristas arrancam e trocam de marcha de tal forma que parece arremesso de passageiro ao fundo do coletivo, especialmente se for idoso.

...quando se viaja de ônibus

Se o ilustre passageiro estiver nas paradas dos corredores de ônibus e vierem quatro ou cinco deles colados e o seu é o último, prepare-se para correr, porque ele só abre as portas uma vez. Se você não chegar a tempo, adeus Tia Chica. Em dia chuvoso, tente ficar colado à divisória da parada, porque as poças de água se acumulam e, mesmo em velocidade reduzida, as rodas lhe dão um banho. Água suja, é verdade, mas queriam o quê? Água mineral? Se o trecho fosse de cimento, quem sabe esse banho fosse minimizado. A gente sofre, mas se diverte.

Trabalho de fôlego

O gabinete do vereador Felipe Camozzato (Novo) faz um alentado raio X do funcionalismo municipal de Porto Alegre (http://bit.ly/raioxfuncionalismo). Nele, constam dados sobre grau de instrução e remuneração média e comparativos com os ganhos no setor privado por ocupação, que evidenciam diferenças de rendimentos de mais de 200% em determinadas profissões. O estudo traz, ainda, um detalhamento sobre os regimes previdenciários do município. O trabalho foi elogiado pelo ex-prefeito Guilherme Socias Villela.

Mulheres no aquecimento

A organização e a prospecção de candidaturas para as eleições de 2020 estão na pauta do MDB Mulher gaúcho amanhã, em Gravataí, no Encontro Estadual Conexão Mulher. Com palestras da cientista política Elis Radmann e dos jornalistas Cleber Bevengnú e Soraia Hanna, o foco é o mapa das candidatas em potencial.

Historinha de sexta

Anos 1960. Casca Grossa era dono de um daqueles circos mambembes que se apresentavam nas pequenas cidades do interior. Lona de caminhão, chão batido coberto de serragem, luz do gato feito no poste, um leão desdentado, um palhaço com uma bolinha de pingue-pongue no nariz pintada com o esmalte de unha, uma mulher barbuda com barba de pau, uma vidente improvisada para ver a sorte em bola de "cristal" feita de lâmpada queimada cheia de água e sabão. Que era a sua mulher e também a cozinheira do circo. Era tudo o que a casa oferecia.
Casca Grossa era o factótum do circo. Falava o "distinto público" na abertura, estalava o chicote num pangaré que nas horas vagas tracionava a carroça do circo, e jogava facas na mulher barbuda sem a barba amarrada numa mesa posta na vertical. Os pulsos dela eram cheios de cicatrizes.
Um dia, o Casca Grossa sumiu, abandonando a fiel parceira. Levou a lona, a carroça, o leão banguela, o mico-leão-dourado, todo o circo, inclusive as panelas e alguns quilos de feijão. Ela acordou só, desarvorada, confusa, perdida, sem dinheiro. Condoídos, os moradores arrumaram para ela um emprego de cozinheira no abrigo das freiras, só pela cama e comida.
Passaram-se anos e anos, e, vez por outra, alguém se solidarizava com sua desgraça causada pelo filho de uma boa mãe. Ela sorria, destampava e voltava a tapar a panela fumegante, voltava-se para a pessoa e dizia sempre uma única frase proferida com impressionante convicção.
O Casca é assim mesmo. Ele vai, mas vorta.
Nunca mais voltou.

Filosofia de assaltado

Empresário conta que coloca todas as suas senhas no celular, inclusive as bancárias. E justifica: "Como não lembro delas, o ladrão me mata por isso. Então as coloco no celular. Em caso de assalto, entrego o celular e digo que estão todas nele".

Miúdas

  • COM ou sem prisão em 2ª instância, quem tem dinheiro e pode pagar advogado bom, portanto caro, leva seu caso até o Juízo Final. Que não tem recurso.
  • JBS anuncia a aquisição do paulista Frigorífico Marba, do segmento de frios e embutidos. Apesar dos pepinos da horta, business as usual.
  • MAIS uma sinaleira na avenida Goethe. A continuar a sinaleirite, em algum momento futuro, os carros não passarão da segunda marcha.
  • GENTE do Interior não sabe falar, mas sabe ganhar dinheiro; gente da Capital sabe falar, mas não sabe ganhar dinheiro.

Finais

  • DIA 21 acontece o Fintech POA no auditório do Prédio 50 da Pucrs. Em pauta, temas como open banking, blockchain, big data, segurança de dados e bancos digitais.
  • JORNALISTA Antônio Goulart autografa "Anotações de um Leitor Curioso" dia 12/17h30min/Feira do Livro. Recomendo.
  • DMLU explica que o contêiner de lixo na Barros Cassal, foto publicada nesta quinta-feira, estava fora do lugar.