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- Publicada em 10 de Janeiro de 2019 às 22:18

Dito e feito I


fotos FERNANDO ALBRECHT/ESPECIAL/JC
No início da semana, a página publicou nota e foto advertindo que o tampão de um bueiro na esquina da avenida Independência com a rua Santo Antônio, na Capital, tinha diâmetro menor que o bueiro, e que isso poderia causar acidente. Pois foi o que aconteceu ontem de manhã. Uma ambulância da Samu passou com a roda na beirada da tampa, que levantou e acavalou o veículo. Desgovernada, a ambulância bateu em um carro estacionado.
No início da semana, a página publicou nota e foto advertindo que o tampão de um bueiro na esquina da avenida Independência com a rua Santo Antônio, na Capital, tinha diâmetro menor que o bueiro, e que isso poderia causar acidente. Pois foi o que aconteceu ontem de manhã. Uma ambulância da Samu passou com a roda na beirada da tampa, que levantou e acavalou o veículo. Desgovernada, a ambulância bateu em um carro estacionado.

Dito e feito II

Na nota anterior, havíamos advertido que os zeladores dos prédios vizinhos haviam advertido a EPTC, cuja resposta foi que nada poderia fazer, porque o bueiro não era de área pública. Na tampa está escrito Embratel, então quem a herdou deve ter a responsabilidade. Na calçada da Independência, outro bueiro não impermeabilizado de operadora de telefonia distribuiu generosamente a água da chuva na garagem do prédio. Desde a antiga Smov, ninguém dá jeito.

Rua Coberta do B

Gramado terá uma segunda rua coberta, desta vez, na rua Pedro Benetti, ao lado da Igreja Matriz. O projeto prevê espaço para passagem de carros, especialmente em dias de eventos, como casamentos. Só falta dinheiro. A prefeitura está atrás dele.

Não me perguntes onde fica...

Municípios da Fronteira estão, literalmente, abaixo de água (matéria na página 20). Na quarta-feira, Uruguaiana registrou 329,2 milímetros; 407 mm em 72 horas. O Alegrete registrou, só na quarta-feira, 220 mm; 340 mm em 48 horas; e 375 mm em 72 horas. Em alguns subdistritos choveu até mais. A estrada do frigorífico está "atacando" a ponte de ferro. Quer dizer, as fazendas estão isoladas. Não há luz, nem previsão de volta.

...o dilúvio alegretense

A frota da RGE não consegue entrar nas estâncias. Como desgraça pouca é bobagem, o sinal de celular está fraco. Funcionários das propriedades precisam subir no moinho d'água para captar sinal. Quem não tem gerador próprio está perdendo vacinas estocadas nas geladeiras e carne nos freezers. Governador Eduardo Leite (PSDB), a Fronteira está esperando sua visita, nem que seja por avião anfíbio. Porque segue chovendo.

Mancada

Terminar com a reforma agrária é um tremendo erro do governo Jair Bolsonaro (PSL). O MST só precisa disso para voltar a invadir áreas produtivas e causar as mesmas tropelias cometidas no passado. Falta ao governo uma visão mais ampla, da floresta, e não apenas da árvore.

Historinha de sexta

No final dos anos 1960, quem estudava na Ufrgs, no Campus Central, curtia adoidado os bar-chopes da região, entre eles, o Alaska, na Osvaldo Aranha, próximo da entrada do Túnel da Conceição - que não existia na época. Nomes engraçados para pratos como salsichas bock com salada de maionese ou sanduíches abertos, entre outros, regados a chope. Evidentemente, boa parte dos universitários era mais pobre que rato de igreja, pelo menos temporariamente.
Nessa condição, figuravam vários personagens, conhecidos por achacarem os mais abonados com a clássica pergunta "me paga essa?". Não raro eram chatos de carteirinha, do tipo levanta-banco - bastavam chegar na roda que ela se dissolvia. Por isso que, entre um chope e outro, fazia-se a lista dos mais chatos. Um deles, onde a chatice chegou e fez um arranha-céu, sentou numa roda do Alaska. Alguém da roda falou antes da mordida.
- Cara, queremos te avisar oficialmente que está ponteando a lista dos 10 mais chatos.
Aturdido com a má notícia, o cidadão em tela ficou por alguns segundos com a boca aberta em forma de "O". Mas a dor durou pouco.
- Tá certo, estou na lista dos 10 mais chatos, mas me pagam essa?

As hienas

Um dos piores defeitos nossos é o péssimo hábito de falar alto, quase aos gritos, e com emissão de gargalhadas de acordar defunto enterrado debaixo dos sete palmos. O pior é que acham isso bonito e olham para quem está nas mesas ao lado como a dizer "olha como sou malandro". Por isso que no exterior temos fama ruim.

Miúdas

  • RINITE e sinusite são comuns em quem trabalha em prédios com ar-condicionado central.
  • MICRÓBIOS e vírus fazem a festa quando isso acontece. Chama-se Síndrome do Prédio Doente.
  • COM o gado retido nas propriedades, o abate fica prejudicado. Vai subir o preço da carne adivinha para quem.
  • ENGRAÇADO. Se o dilúvio que inunda a Fronteira-Oeste fosse em outro lugar do mundo, seria destaque no Jornal Nacional.
  • COMO é na ponta de baixo do Brasil, não merece tanta atenção. Tudo sobre a China, nada sobre a esquina.

Final

Amigo e profissional com larga reputação, não só no JC como na imprensa gaúcha, João Egydio Gamboa disse a que veio na sua vida. Afável e bem humorado - ante uma informação nova costumava dizer "ops!". Natural de Santa Vitória do Palmar, afirmava com orgulho que sua origem era os campos neutrais. Ou melhor, que era um "mergulhão". Vaya con dios, amigo.