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Automotor

- Publicada em 06 de Julho de 2021 às 19:37

Com motor 1.2 turbo, Onix RS seria legítimo "pocket rocket"

Elementos da carroceria com acabamento em preto deixam a aparência mais agressiva e atraente

Elementos da carroceria com acabamento em preto deixam a aparência mais agressiva e atraente


General Motors/Divulgação/JC
Um carro compacto de alto desempenho: essa é a definição de “pocket rocket” (foguete de bolso, na tradução). Modelos assim já fizeram muito sucesso pelo mundo e, também, no Brasil - quem tem um pouco mais de “experiência” de vida lembra do VW Gol GTi, Chevrolet Corsa GSi ou do Uno Turbo.
Um carro compacto de alto desempenho: essa é a definição de “pocket rocket” (foguete de bolso, na tradução). Modelos assim já fizeram muito sucesso pelo mundo e, também, no Brasil - quem tem um pouco mais de “experiência” de vida lembra do VW Gol GTi, Chevrolet Corsa GSi ou do Uno Turbo.
Versões mais esportivas de veículos pequenos ainda proliferam no portfólio das marcas no mercado nacional. Mas, em geral, o arrojo se restringe ao visual, não chegando ao desempenho do veículo.
A exceção, atualmente, fica para o Renault Sandero R.S., que combina motor 2.0 e câmbio manual de seis marchas. O Peugeot 208, na geração anterior, tinha a versão GT com propulsor turbo 1.6 THP, que também se enquadraria na categoria. Na nova geração do modelo, a sigla esportiva ganhou um “e”, devido à motorização elétrica - a Peugeot pretende iniciar as vendas do 208 e-GT por aqui neste segundo semestre.
Se os pocket rockets são cada vez mais raros, é por uma questão de mercado mesmo: não vale a pena para as montadoras investir em carros pequenos potentes - consequentemente, mais caros -, porque a demanda é baixa e o custo-benefício das versões com “traje” esportivo, mais interessante.
Toda essa introdução foi feita para falarmos do Onix RS. Automotor testou a versão mais esportiva do hatch compacto da Chevrolet e seu estilo “nervoso” agrada de primeira.
As linhas originais do Onix já são arrojadas. Com o acréscimo de elementos como a exclusiva grade dianteira tipo colmeia; spoilers mais pronunciados; faróis tipo projetor com máscara negra e luz de rodagem diurna com moldura em preto brilhante; teto, retrovisores e rodas de 16 polegadas pintados em preto; saia lateral e aerofólio de teto, a aparência da versão RS se torna mais agressiva e muito atraente.
No interior, a cor vermelha assume protagonismo. Está presente nas costuras do volante esportivo de base reta e dos bancos envolventes, inspirados em carros de competição. As saídas de ar exibem molduras com um tom vermelho acetinado. E o grafismo do quadro de instrumentos também é específico do modelo, com ponteiros iluminados em LED.
Sob o capô, o Onix RS traz o motor 1.0 turbo de três cilindros, de 116 cv de potência e 165 Nm de torque máximos, acoplado à transmissão automática de seis velocidades. Trata-se do mesmo propulsor das demais configurações turbinadas da família - e não há nada de errado com ele, pelo contrário: o automóvel é gostoso de dirigir, mas seu ponto alto acaba sendo mais a economia de combustível (média por volta de 12 km/h) do que o dinamismo.
Quando lançou esse motor 1.0 turbo de três cilindros, simultaneamente a Chevrolet também apresentou outro turbo de três cilindros, só que de 1.2 litro, com 133 cv de potência e 210 Nm de torque máximos, que foi destinado com exclusividade para a nova geração do SUV Tracker.
Um Onix RS 1.2 turbo seria um legítimo rocket pocket e, certamente, proporcionaria muito prazer ao dirigir - maior ainda se viesse com um câmbio manual de seis marchas. Entretanto, como o estudo de viabilidade de produto das montadoras é soberano, essa possibilidade não deve passar de um desejo de quem curte um pouco mais de emoção ao volante.
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