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Jornal da Lei

- Publicada em 12 de Março de 2019 às 01:00

A linha do tempo da investigação

14 de março de 2018

14 de março de 2018

Marielle Franco sai da Lapa, onde mediou um debate com jovens negras, por volta das 21h. Imediatamente, passa a ser seguida por pelo menos um veículo. Por volta das 21h30min, já no Estácio, o carro de Marielle é atingido por 13 disparos. A vereadora e o motorista, Anderson Pedro Gomes, morrem no local.

16 de março

Surgem as primeiras informações sobre o crime. Um Cobalt com placa de Nova Iguaçu (RJ) aparece em imagens como provável perseguidor, e a munição utilizada no assassinato é identificada como de um lote vendido à Polícia Federal em 2006. Também é divulgado que o ex-vereador Cristiano Girão, condenado por ligações com milícias, esteve na Câmara de Vereadores dias antes da morte da parlamentar.

21 de março

A investigação recebe o reforço de cinco promotores, a pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro. A polícia encontra dificuldades no uso de imagens na investigação, já que cinco das 11 câmeras da prefeitura no trajeto estavam desligadas.

29 de março

O secretário de segurança do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, afirma pela primeira vez que as investigações apontam para um crime político.

2 de abril

Em mais de 150 cidades de pelo menos 15 países, são promovidas manifestações exigindo a elucidação do crime. O grito "Marielle, presente!" ganha projeção mundial.

3 de abril

É descartada a federalização do caso, e o Ministério Público mantém a investigação sobre a morte de Marielle na esfera estadual.

13 de abril

A Anistia Internacional publica documento cobrando das autoridades brasileiras a elucidação do caso.

14 de abril

Nova série de protestos marca o primeiro mês sem uma solução para o assassinato de Marielle.

Maio

Um delator, cujo nome não é revelado pela polícia, indica possíveis envolvidos no crime. O líder de milicianos Orlando Oliveira de Araújo, vulgo Orlando da Curicica, e o vereador Marcello Siciliano (PHS) estão entre os nomes mencionados. Ocorridas em abril, as mortes de Alexandre Pereira, ex-assessor de Siciliano, e do policial militar reformado Anderson Claudio da Silva seriam queima de arquivo do caso Marielle, segundo o delator.

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