14 de março de 2018
Marielle Franco sai da Lapa, onde mediou um debate com jovens negras, por volta das 21h. Imediatamente, passa a ser seguida por pelo menos um veículo. Por volta das 21h30min, já no Estácio, o carro de Marielle é atingido por 13 disparos. A vereadora e o motorista, Anderson Pedro Gomes, morrem no local.
16 de março
Surgem as primeiras informações sobre o crime. Um Cobalt com placa de Nova Iguaçu (RJ) aparece em imagens como provável perseguidor, e a munição utilizada no assassinato é identificada como de um lote vendido à Polícia Federal em 2006. Também é divulgado que o ex-vereador Cristiano Girão, condenado por ligações com milícias, esteve na Câmara de Vereadores dias antes da morte da parlamentar.
21 de março
A investigação recebe o reforço de cinco promotores, a pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro. A polícia encontra dificuldades no uso de imagens na investigação, já que cinco das 11 câmeras da prefeitura no trajeto estavam desligadas.
29 de março
O secretário de segurança do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, afirma pela primeira vez que as investigações apontam para um crime político.
2 de abril
Em mais de 150 cidades de pelo menos 15 países, são promovidas manifestações exigindo a elucidação do crime. O grito "Marielle, presente!" ganha projeção mundial.
3 de abril
É descartada a federalização do caso, e o Ministério Público mantém a investigação sobre a morte de Marielle na esfera estadual.
13 de abril
A Anistia Internacional publica documento cobrando das autoridades brasileiras a elucidação do caso.
14 de abril
Nova série de protestos marca o primeiro mês sem uma solução para o assassinato de Marielle.
Maio
Um delator, cujo nome não é revelado pela polícia, indica possíveis envolvidos no crime. O líder de milicianos Orlando Oliveira de Araújo, vulgo Orlando da Curicica, e o vereador Marcello Siciliano (PHS) estão entre os nomes mencionados. Ocorridas em abril, as mortes de Alexandre Pereira, ex-assessor de Siciliano, e do policial militar reformado Anderson Claudio da Silva seriam queima de arquivo do caso Marielle, segundo o delator.