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JC Logística

- Publicada em 13 de Agosto de 2021 às 17:19

Reciclagem de material fresado é inovação no polo de Pelotas

Ecosul projeto de reciclagem de pavimento com material fresado (RAP) de asfalto

Ecosul projeto de reciclagem de pavimento com material fresado (RAP) de asfalto


Kevin Valente/divulgação/jc
A inovação aliada à sustentabilidade fez surgir um projeto inédito entre as concessionárias de rodovias do País. A Ecosul transformou o material fresado (RAP), removido das rodovias, em um importante componente para as misturas asfálticas que são usadas nas novas obras de conservação do Polo Rodoviário Pelotas.
A inovação aliada à sustentabilidade fez surgir um projeto inédito entre as concessionárias de rodovias do País. A Ecosul transformou o material fresado (RAP), removido das rodovias, em um importante componente para as misturas asfálticas que são usadas nas novas obras de conservação do Polo Rodoviário Pelotas.
"Em vez de descartar um material que já foi pavimento, o reutilizamos, gerando ganhos ambientais", destaca o gerente de engenharia da concessionária, Jean Rodrigues. Ele está à frente do projeto-piloto que, na próxima semana, será apresentada à Coordenadoria de Inovações do Grupo Ecorodovias.
Para compreender a abrangência da iniciativa é preciso entender a "receita" de produção do asfalto. Nela, é utilizada uma combinação de materiais virgens, como por exemplo a brita - extraída de pedreiras, pó de pedra, materiais minerais, entre outros componentes que misturados ao ligante asfáltico proveniente do petróleo - recurso não renovável, formam o concreto asfáltico (CAUQ - Concreto Asfáltico Usinado a Quente).
No projeto da concessionária, o material retirado da rodovia, chamado popularmente de "fresado", é classificado para que possa se somar a estes componentes. Obedecendo à qualidade e aos padrões técnicos necessários, passa a ser componente da mistura asfáltica.
"Conseguimos, com isso, reutilizar um material que não tinha uso nobre e depois de beneficiado volta para pista em forma de asfalto novo", resume Rodrigues. Desde o começo dos testes, em novembro de 2020, a empresa deixou de utilizar 26 mil toneladas de material pétreo nas obras de recuperação das rodovias. "Significa deixar de extrair da natureza esse material, ou seja, um ganho gigantesco na cadeia de redução de emissão de gases pelo transporte de materiais, extração de pedras, em toda a pegada ecológica", afirma.
Segundo dados do Setor de Engenharia da empresa, isso corresponde a 1,2 mil caminhões caçambas carregadas de pedra, em sua capacidade máxima.
Por fim, ocorre a redução dos depósitos de materiais inertes, porque todo "fresado" retirado das estradas necessariamente precisava ser acondicionado em algum espaço.
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