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Logística

- Publicada em 20 de Julho de 2021 às 03:00

Wilson Sons tem recorde na cabotagem de leite em pó

Empresa registrou no primeiro semestre de 2021 a maior movimentação do produtos para outros estados na história do Tecon Rio Grande, 542 TEU

Empresa registrou no primeiro semestre de 2021 a maior movimentação do produtos para outros estados na história do Tecon Rio Grande, 542 TEU


/Jorgito Santos/ Divulgação/JC
O Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor de leite do Brasil, com aproximadamente 13% de toda a produção nacional, e a comercialização de derivados do lácteo se destaca. A Wilson Sons registrou, no primeiro semestre de 2021, a maior movimentação do produto para outros estados na história do Tecon Rio Grande. O terminal de contêineres alcançou 542 TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentados.
O Rio Grande do Sul é o terceiro maior produtor de leite do Brasil, com aproximadamente 13% de toda a produção nacional, e a comercialização de derivados do lácteo se destaca. A Wilson Sons registrou, no primeiro semestre de 2021, a maior movimentação do produto para outros estados na história do Tecon Rio Grande. O terminal de contêineres alcançou 542 TEU (unidade equivalente a um contêiner de 20 pés) movimentados.
Por meio de cabotagem (transporte marítimo dentro da costa do próprio país), os destinos da mercadoria foram Pernambuco, Bahia e Amazonas através dos portos de Suape, Salvador e Manaus, respectivamente. O crescimento foi de 129,6% no semestre em volumes totais, com acréscimo de 306 TEU na comparação ao mesmo período de 2020.
Segundo a Emater-RS, o Estado produz 4,5 bilhões de litros de leite/ano. A produção leiteira do Rio Grande do Sul, cada vez mais especializada e moderna, se destaca nacionalmente pelas condições climáticas favoráveis, qualidade genética do rebanho, possibilidade do cultivo forrageiro de inverno e verão de excelente qualidade, além da mão de obra familiar.
Para Paulo Bertinetti, diretor-presidente do Tecon Rio Grande, os resultados de movimentação de leite em pó para estados do Nordeste e Norte do País obtidos pelo terminal são animadores. Conforme Bertinetti, a modalidade de cabotagem adequa-se perfeitamente a este tipo de carga, pois permite que produtores atinjam novos mercados dentro das fronteiras do próprio País, contando com duas saídas semanais do Rio Grande e ligação com os principais portos brasileiros. "A cabotagem é um tipo de operação que leva a carga gaúcha para demais estados do Brasil, e o Tecon Rio Grande concentra todas as condições de estrutura para oportunizar que mais negócios sejam feitos através do nosso terminal".

Segmento de cargas ganha novo player e aporte de R$ 1 bilhão

Buser entra no segmento de cargas com frete até 50% mais barato do que a concorrência

Buser entra no segmento de cargas com frete até 50% mais barato do que a concorrência


Buser/ Divulgação JC
Após anunciar investimento de R$ 1 bilhão a startup Buser está buscando clientes para expandir serviço de transporte de encomenda nos bagageiros dos ônibus. Com o aporte, a empresa ingressa definitivamente no segmento de logística. O Buser Encomendas ficará voltado inicialmente a empresas (B2B) e atenderá plataformas e integradoras logísticas, e-commerce (varejistas e marketplace) e indústrias. Assim como no setor de viagens de passageiros com preços abaixo do mercado, a startup inicia suas atividades de transporte de mercadorias com preços até 50% menores do que a concorrência.
A receita para praticar preços mais baixos se deve ao fato de que a startup já conta com uma frota parceira (mais de 1.200 ônibus, nos períodos de pico) circulando pelo País com passageiros. "Foi uma escolha natural: aproveitar o espaço nos bagageiros para rentabilizar a operação", afirma Gabriela Miranda, diretora de novos negócios na Buser. "Além do preço mais baixo, a rapidez é outro diferencial, já que podemos chegar com a nossa rede de ônibus parceiros a 410 cidades por meio de 3.700 trechos. Embora a gente prometa entrega em até 24 horas, estamos conseguindo fazer algumas em até 8 horas", afirma Gabriela.
Em junho, o volume de encomendas triplicou em relação ao início da operação, um mês antes. A expectativa da Buser para o ano que vem é chegar ao transporte diário de 1.500 toneladas diárias de encomendas.
Para dar mais agilidade às entregas, dependendo da necessidade do cliente, a empresa oferece o chamado "last mile" (última milha, em inglês), entregando e coletando encomendas dentro das cidades, no modelo porta-a-porta, o que permite chegar diretamente na casa do consumidor.
O Buser Encomendas oferece toda a integração tecnológica ao sistema dos clientes, facilitando e tornando ainda mais estratégica a gestão no envio das encomendas. "As mercadorias contam com acompanhamento em tempo real usando o sistema de telemetria, com o apoio de nossa torre de controle 24h por dia para monitorar os dados."
Ao promover um tipo de transporte que usa a economia compartilhada, o serviço surge como se um modelo mais eficiente do que o transporte de cargas comum. Otimizando o espaço disponível nos bagageiros, consegue-se entregar mais rápido e por um preço menor, aumentando o nível de serviço em relação a uma transportadora tradicional. Entre os clientes do Buser Encomendas estão a Metalfrio, fabricante de soluções tecnológicas para refrigeração que conta com 350 produtos no portfólio, e a CargoBr, startup de soluções logísticas que tem o objetivo de reduzir o prazo de entregas e o custo dos fretes.