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Negócios Corporativos

- Publicada em 21 de Junho de 2021 às 15:52

Yellow Log aporta na Região Sul do Brasil

Moreira diz que empresa carioca estava ansiosa para abrir operação em uma região tão importante

Moreira diz que empresa carioca estava ansiosa para abrir operação em uma região tão importante


Grupo ATML/divulgação/jc
A Yellow Log se prepara para aportar nos três estados da região Sul. A chegada está prevista para o mês de junho e os escritórios ficarão localizados nas cidades de Palhoça (SC), Porto Alegre (RS) e São José dos Pinhais (PR). A previsão é de gerar 30 empregos diretos e 50 indiretos em cada localidade e a estimativa de crescimento gira em torno de 20%.
A Yellow Log se prepara para aportar nos três estados da região Sul. A chegada está prevista para o mês de junho e os escritórios ficarão localizados nas cidades de Palhoça (SC), Porto Alegre (RS) e São José dos Pinhais (PR). A previsão é de gerar 30 empregos diretos e 50 indiretos em cada localidade e a estimativa de crescimento gira em torno de 20%.
Com filiais no Sudeste e no Centro-oeste, a região é a terceira do País a receber a empresa e tem o investimento local estimado em R$ 14 milhões até o final do ano. Com foco em entregas de e-commerce, a transportadora carioca dá continuidade ao seu ambicioso plano de expansão e prevê chegar às principais capitais brasileiras até o final de 2021. "Estávamos muito ansiosos para abrir nossa operação em uma região tão importante como a Sul, berço de uma economia bastante diversificada e de um povo tão acolhedor", explica o CEO, Thiago Moreira.
Para dar início às operações locais, a Yellow Log vai investir nas modalidades Econômica e Expressa, além de seus principais diferenciais como o Canal de Excelência Yellow (CEY) - canal que conta com um atendimento humanizado para auxiliar o consumidor - e a Reversa Mágica - que possibilita o agendamento de coleta do produto no horário e no local escolhidos pelo cliente. Outra novidade que deve estar presente na região mais fria do país é o AMY - Acompanhamento da Magia Yellow - que aposta no acompanhamento de todos os processos que envolvem o cliente, identificando suas reais necessidades para oferecer um atendimento exclusivo e personalizado. "Nosso propósito é absorver as mais variadas demandas que o cliente traz, customizar os serviços e entregar um atendimento humanizado e descomplicado" - explica Eduardo Antônio, líder do AMY.
Após o Sul do País, a Yellow Log deve dar continuidade à expansão para outras cidades brasileiras e a perspectiva é de chegar ao mercado internacional até 2023 com novas modalidades de entrega, inovação e soluções em logística.

Inteligência artificial cria alternativas para imprevistos no transporte marítimo de cargas

A portuguesa Rangel Logistic Services implementou uma Inteligência Artificial (IA) capaz de monitorar em tempo real cargas marítimas a partir de informações de várias fontes, se antecipar a mudanças de programação e criar soluções para situações inesperadas do dia a dia do mar ou contingências extremas, como o bloqueio do Canal de Suez.
O sistema Rangel Track & Trace entra em operação neste mês após ter aprendido a interpretar informações das companhias de navegação, de terminais portuários, de autoridades alfandegárias, dados de localização via satélite, da internet e de serviços de rastreamento independentes, consolidados na plataforma da empresa.
A expectativa é solucionar um gargalo relevante das empresas de comércio exterior em todo mundo, que é obter informação precisa sobre o paradeiro e o status de cargas. Especialmente em situações inesperadas como transbordos não programados para navios de outras companhias, alterações de rotas, cancelamentos, filas de espera em portos e bloqueios de rotas marítimas.
"A realidade é que o transporte marítimo ainda é um negócio bastante analógico. Muitas companhias atualizam suas bases de dados manualmente. Há grande delay [atraso] nas informações, e os dados disponíveis não costumam refletir a realidade do que está acontecendo como a carga", afirma Enrique Garcia, diretor de desenvolvimento de negócios na América Latina do operador logístico, que é o terceiro no ranking de transporte de perecíveis entre Europa e o Brasil.
A partir de recursos de big data, a IA da Rangel acessa logo após a emissão e organiza dados esparsos e sem padronização dos manifestos de cargas de 60 companhias responsáveis por mais de 90% do tráfego marítimo global. O sistema também acessa as informações de antenas presentes na quase totalidade dos terminais de contêineres mundo afora, que identificam com exatidão a partida e chegada de navios.
A IA da Rangel conversa ainda com os sistemas dos terminais de contêineres para obter dados precisos sobre a movimentação de cargas individuais. Também agrega informações de localização via satélite sobre o trajeto de navios em alto mar, além de acompanhar as atualizações das próprias empresas de navegação.
Garcia explica que o sistema coleta, compara, confere e interpreta esses dados todos para oferecer informação precisa e em tempo real sobre a localização e, principalmente, sobre o status da carga nos terminais, que hoje é o grande gargalo do monitoramento.
Segundo ele, as informações são disponibilizadas em sequências padronizadas com dados agregados e personalizados em links acessíveis do computador ou celular. Nos próximos meses, a IA será integrada aos demais sistemas de rastreamento que a Rangel usa em outros modais. Os dados da IA também serão incorporados no portal My Rangel, de relacionamento com o cliente. A meta é monitorar de 30 mil a 40 mil contêineres por ano.
O executivo destaca que o principal benefício do sistema é dar informações precisas sobre o paradeiro de cargas, especialmente em situações imprevistas, permitindo a busca rápida por uma alternativa logística. Se estivesse operacional no mês passado, quando o Ever Given encalhou no Canal de Suez, a inteligência poderia ter identificado o bloqueio no momento em que aconteceu.
"Saberíamos ainda que navios decidiram esperar no canal ou dar a volta na África, onde exatamente está um dado contêiner, se num navio parado no canal, ou num terminal à espera do embarque e, ainda, o nome do próximo navio disponível e a estimativa de atraso de entrega, tudo de forma imediata, afirma. De acordo com o executivo, nem mesmo as companhias marítimas conseguem oferecer dados com essa precisão.
Outro benefício, segundo Garcia, é a possibilidade de minimizar atrasos e custos não cobertos pelas atuais apólices de seguro marítimo com detention e demurrage (taxas aplicadas quando os prazos de estadias de contêineres são excedidos no destino ou na origem) gerados por imprevistos, como, por exemplo, os frequentes congestionamentos no Porto de Santos.
Segundo Garcia, a tecnologia é capaz de antever situações como essas. No caso das saídas, exemplifica o executivo, poderia auxiliar na decisão de usar o próximo porto ou o navio da semana seguinte. No caso das chegadas, permitiria saber com até quatro dias de antecedência se um dado navio atracará ou não no porto anunciado.
Desta forma, é possível fazer o remanejo da carga com o menor custo e transtorno, com a rota mais conveniente segundo as previsões da Inteligência Artificial. "Muitas vezes o preço não é a questão, mas, sim, a rota mais confiável", afirma.
A IA também funciona como uma camada de segurança extra para casos como o hackeamento dos sistemas da CMA-CGM no ano passado, a invasão dos computadores da Maersk há três anos e a falência da Hanjin há cinco. Essas situações deixaram milhares de donos de carga sem informação, e vários contêineres ficaram por todo mundo sem paradeiro por meses.