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Infraestrutura

- Publicada em 16 de Março de 2021 às 03:00

Governo federal iniciará obras de adequação na BR-163

Segundo o ministro, serviços começam pela Travessia Urbana de São José do Cedro

Segundo o ministro, serviços começam pela Travessia Urbana de São José do Cedro


ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL/JC
O governo federal deve iniciar as obras de adequação para ampliação de capacidade, restauração, melhoramentos e eliminação de pontos críticos na BR-163/SC em 22 de março. A informação é do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. A declaração ocorreu durante a cerimônia de assinatura da Ordem de Serviço do empreendimento, que tem investimento inicial estimado em R$ 210 milhões e prazo de execução de três anos.“A gente sabe da importância desta rodovia para o setor produtivo, o quanto ela é demandada. É uma rodovia que está em condições ruins, mas que agora vai receber investimentos”, disse o ministro. O trecho contratado vai do km 0 ao km 3,60 e do km 78,6 ao km 122,6. Os trechos estão localizados entre Guaraciaba, na região do Santuário de Nossa Senhora do Caravaggio, até a divisa com o Paraná, e em Dionísio Cerqueira, no acesso à Aduana - Porto Seco da Receita Federal.Como solução técnica para a pista principal da rodovia, foi definida a utilização de pavimento rígido (concreto). Também serão construídas vias laterais, interseções e acessos. A mobilização da empresa no trecho já começou. Engenheiros e laboratoristas estão no local, executando serviços de topografia, instalação do canteiro de obras e outros encaminhamentos.Segundo o ministro, os serviços começam pela Travessia Urbana de São José do Cedro, entre o km 100 e o km 106, local em que as desapropriações já foram efetivadas. O passo seguinte será a recuperação do pavimento da rodovia. Além da verba prevista no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2021 e da destinação de emendas parlamentares impositivas, as obras contarão com a contrapartida de R$ 50 milhões do governo estadual. “Essa parceria quer mostrar que é possível a união de esforços em torno de uma causa comum. Dessa forma, o trabalho avança mais rápido, as obras são concluídas e o governo federal pode investir também em outras demandas prioritárias dos catarinenses. Queremos a mesma coisa, gerar desenvolvimento e segurança viária para as pessoas, para Santa Catarina e para o Brasil”, afirmou o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés.Recentemente, o governador já sinalizou ao ministro, a disponibilidade de R$ 200 milhões para a obra de duplicação em dois lotes da BR-470. As duas rodovias são consideradas corredores econômicos estratégicos da produção catarinense. Para ocorrer a transferência de recursos, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina precisa aprovar um projeto autorizando o repasse dos cofres estaduais à União. Ao mesmo tempo, adiantou o ministro, “é preciso acelerar os instrumentos jurídicos com o DNIT para a obra iniciar assim que houver a liberação pelo Legislativo estadual”. Segundo Tarcísio, ainda há possibilidade de conseguir mais recursos para obras de infraestrutura em Santa Catarina.
O governo federal deve iniciar as obras de adequação para ampliação de capacidade, restauração, melhoramentos e eliminação de pontos críticos na BR-163/SC em 22 de março. A informação é do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.
A declaração ocorreu durante a cerimônia de assinatura da Ordem de Serviço do empreendimento, que tem investimento inicial estimado em R$ 210 milhões e prazo de execução de três anos.
“A gente sabe da importância desta rodovia para o setor produtivo, o quanto ela é demandada. É uma rodovia que está em condições ruins, mas que agora vai receber investimentos”, disse o ministro.
O trecho contratado vai do km 0 ao km 3,60 e do km 78,6 ao km 122,6. Os trechos estão localizados entre Guaraciaba, na região do Santuário de Nossa Senhora do Caravaggio, até a divisa com o Paraná, e em Dionísio Cerqueira, no acesso à Aduana - Porto Seco da Receita Federal.
Como solução técnica para a pista principal da rodovia, foi definida a utilização de pavimento rígido (concreto). Também serão construídas vias laterais, interseções e acessos. A mobilização da empresa no trecho já começou. Engenheiros e laboratoristas estão no local, executando serviços de topografia, instalação do canteiro de obras e outros encaminhamentos.
Segundo o ministro, os serviços começam pela Travessia Urbana de São José do Cedro, entre o km 100 e o km 106, local em que as desapropriações já foram efetivadas. O passo seguinte será a recuperação do pavimento da rodovia. Além da verba prevista no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) 2021 e da destinação de emendas parlamentares impositivas, as obras contarão com a contrapartida de R$ 50 milhões do governo estadual.
“Essa parceria quer mostrar que é possível a união de esforços em torno de uma causa comum. Dessa forma, o trabalho avança mais rápido, as obras são concluídas e o governo federal pode investir também em outras demandas prioritárias dos catarinenses. Queremos a mesma coisa, gerar desenvolvimento e segurança viária para as pessoas, para Santa Catarina e para o Brasil”, afirmou o governador de Santa Catarina, Carlos Moisés.
Recentemente, o governador já sinalizou ao ministro, a disponibilidade de R$ 200 milhões para a obra de duplicação em dois lotes da BR-470. As duas rodovias são consideradas corredores econômicos estratégicos da produção catarinense. Para ocorrer a transferência de recursos, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina precisa aprovar um projeto autorizando o repasse dos cofres estaduais à União.
Ao mesmo tempo, adiantou o ministro, “é preciso acelerar os instrumentos jurídicos com o DNIT para a obra iniciar assim que houver a liberação pelo Legislativo estadual”. Segundo Tarcísio, ainda há possibilidade de conseguir mais recursos para obras de infraestrutura em Santa Catarina.

Investimentos de Itaipu na nova ponte já somam mais de R$ 100 milhões

No lado paraguaio, trabalhos estão na execução do mastro principal

No lado paraguaio, trabalhos estão na execução do mastro principal


/Valtemir de Souza/Itaipu/divulgação/jc
Os investimentos de Itaipu Binacional para a construção da Ponte da Integração Brasil-Paraguai, entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco, chegaram a R$ 108 milhões em fevereiro, com a execução de 46% das obras. Os dados constam do último boletim divulgado pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR). O montante investido até agora corresponde a um terço do custo total da nova ponte, orçada em R$ 323 milhões.
A construção começou em agosto de 2019 e já gerou mais de 500 empregos diretos (nas margens brasileira e paraguaia) e mil indiretos. A previsão é que a estrutura seja concluída em meados de 2022, dentro do cronograma previsto. Somados aos R$ 140 milhões previstos para a construção de uma perimetral de acesso à PR-277, os recursos investidos pela Itaipu no projeto vão chegar a R$ 463 milhões.
No último mês, na margem brasileira do Rio Paraná, o consórcio responsável pela obra manteve a execução do mastro principal e iniciou os trabalhos para o deslocamento do quinto trecho da futura pista de rolamento. O segmento é feito em concreto armado, com 20 metros de largura, 23,60 de comprimento e aproximadamente mil toneladas de peso.
No lado paraguaio, os trabalhos se concentraram na execução do mastro principal e da caixa de equilíbrio (apoio 1), com o deslocamento do primeiro trecho da futura pista - com 20,50 metros de largura, 26,02 metros de comprimento e aproximadamente 1,3 mil toneladas.
A evolução dos trabalhos na nova ponte foi registrada no dia 9 de março pelo fotógrafo e piloto de paramotor Valtemir de Souza, o Billy, ex-empregado de Itaipu. A Ponte da Integração é uma obra do governo federal, com gestão do governo do Paraná e recursos da margem brasileira de Itaipu. A estrutura ajudará a aliviar o trânsito de veículos pesados na Ponte da Amizade, hoje única ligação entre os dois países sobre o Rio Paraná. A nova ponte terá 760 metros de comprimento e vão-livre de 470 metros, com duas torres de 120 metros de altura. As pistas em cada sentido terão 3,7 metros de largura, acostamento de 3 metros e calçada de 1,70 metro.
Nos últimos dois anos, conforme orientação do governo federal, a margem brasileira de Itaipu anunciou investimentos de R$ 2,5 bilhões em grandes obras de infraestrutura, como a nova ponte internacional entre Brasil e Paraguai, a duplicação da Rodovia das Cataratas (BR-469) e a ampliação da pista de pousos e decolagens do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu. A empresa também vai modernizar o sistema de transmissão de Furnas.
Os recursos foram viabilizados a partir de um novo modelo de gestão da empresa, implantado pelo diretor-geral brasileiro, general Joaquim Silva e Luna, com foco na austeridade e transparência. A estratégia atende às diretrizes do governo federal. "São obras estruturantes que ficarão como legado para Foz do Iguaçu e região", disse Silva e Luna, que no final de fevereiro completou dois anos no cargo.