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Negócios corporativos

- Publicada em 01 de Fevereiro de 2021 às 03:00

Melhores condições logísticas no foco da Brazilian Footwear

Ação permitirá às marcas o acesso a mais de 200 mil compradores qualificados de 144 países

Ação permitirá às marcas o acesso a mais de 200 mil compradores qualificados de 144 países


FREDY VIEIRA/JC
As inscrições para participar da maior plataforma B2B (business to business) do mundo terminam no próximo dia 4 de fevereiro para os calçadistas brasileiros. Lançada em uma parceria inédita entre o Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações de calçados mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), e a norte-americana Joor, a ação permitirá às marcas o acesso a mais de 200 mil compradores qualificados de 144 países, a maior parte deles dos Estados Unidos.
As inscrições para participar da maior plataforma B2B (business to business) do mundo terminam no próximo dia 4 de fevereiro para os calçadistas brasileiros. Lançada em uma parceria inédita entre o Brazilian Footwear, programa de apoio às exportações de calçados mantido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), e a norte-americana Joor, a ação permitirá às marcas o acesso a mais de 200 mil compradores qualificados de 144 países, a maior parte deles dos Estados Unidos.
A coordenadora de Promoção Comercial da Abicalçados, Letícia Sperb Masselli, explica que tanto a prospecção ativa quanto as vendas poderão ser realizadas na própria plataforma (joor.com), que contará com um espaço dedicado aos calçados brasileiros. "Estaremos lado a lado com marcas internacionais renomadas, em ações de moda sincronizadas que estão ocorrendo com foco em Inglaterra, Itália, China, Japão, Canadá, entre outros", conta Letícia, ressaltando que muitos compradores internacionais, especialmente os maiores players norte-americanos, têm exigido negociações via plataforma, na busca por melhores condições logísticas, de segurança e até mesmo de redução de custos.
A Joor prevê mais de mil solicitações de conexões por marca no período inicial da ação, de seis meses a partir de fevereiro. "É uma oportunidade única, de estar na maior vitrine mundial 24 horas por dia, 7 dias por semana", avalia Letícia.
No site da Joor será disponibilizada uma página do BrazilianFootwear.com com perfis das marcas participantes, através da qual poderão ser realizados negócios ou mesmo agendadas reuniões.
A ferramenta possibilita às marcas procurarem compradores com base em seus interesses em calçados, sua localização geográfica ou mesmo outras concorrentes com as quais já trabalha. Assim, os participantes têm acesso a um mapa estratégico de penetração em mercados com base nos players desejados. Já a atualização dos perfis será realizada com o apoio da própria Joor e do Brazilian Footwear, facilitando a operação das empresas. Inscrições e mais informações pelo e-mail [email protected].

Mercado bilionário de serviços compartilhados cresce na esteira da gestão e corte de custos

Melhoria na entrega de serviços internos, diminuição de custos operacionais, otimização do uso de recursos humanos, com melhor distribuição e inserção em funções estratégicas, construção e criação de um ambiente em que os recursos digitais são facilmente adotados, permitindo que as organizações adotem, de fato, a Transformação Digital na gestão de seu atendimento e entrega.
As funções fazem parte de um apanhado de benefícios descritos por pesquisas de diversas consultorias, como Deloitte, Grandview Research, IT4CIO e Everest Group, para a terceirização de processos através de centros de serviços compartilhados (CSC) e o modelo de shared services. Vantagens impulsionadoras deste mercado, que, de acordo com a Grandview Research, deverá crescer a uma taxa composta média de 30% ao longo dos próximos anos, estando presente, senão em todas, na maioria das maiores empresas do globo até 2022.
Os estudos mostram como as corporações têm ampliado as atenções a esta linha de serviços e soluções. Por exemplo: levantamento do Everest Group indica que dentre as companhias listadas na Fortune 500, todas com mais de 100 mil empregados, o investimento em shared services é crescente. A mesma pesquisa aponta que os CSCs respondem por 23% a 27% do mercado global de serviços, figurando como componente principal das estratégias de terceirização das maiores organizações do mundo.
A pesquisa demonstra, ainda, que, para as companhias que apostam neste modelo, a redução de custos operacionais é o principal item que determina o investimento, com 88% das respostas. Em seguida vem a preocupação com aumento da escalabilidade e flexibilidade, com 65%, e a adesão a melhores práticas de gestão e atendimento, com 53%.
Outro levantamento, este feito pelo IT4CIO no Brasil, evidencia que 67% dos entrevistados afirmaram que suas empresas cobram a área de TI para que auxilie na redução de custos gerais, e que o modelo de shared services auxilia neste sentido. Um dado comprovado por levantamento do IEG, que mostra que, só na área educacional, o investimento em serviços compartilhados poderia trazer economia na casa dos US$ 200 milhões a escolas.
Entre as economias mais suntuosas do mundo, a realidade não é diferente. O 11º levantamento global sobre o tema realizado pela Deloitte nos Emirados Árabes aponta que os centros de serviço compartilhado (CSC) conferem um novo significado à maneira como as corporações locais desempenham suas atividades, devendo movimentar um investimento estimado em torno de US$ 6,8 bilhões até 2023.
Isso porque, dentre os 379 entrevistados, representantes de nove setores de atividade, todos afirmam obter benefícios como corte de custos, rentabilidade e aceleração de negócios. Mais: nas empresas ouvidas, cerca de 30% das vantagens esperadas são obtidas de uma só vez.
O modelo CSC traz não somente economia na gestão de serviços, processos e, principalmente, na condução dos serviços de suporte para as organizações, mas também agrega valor às operações das companhias por meio da centralização dos serviços em uma plataforma integrada de operação e decisão.
O Gartner aponta, entre os maiores benefícios dos CSCs, uma maior capacidade de captação de dados, devida à integração de operações, o que resulta em maximização do poder de análise, geração de insights e assertividade nas tomadas de decisão. Para Donald Reis, diretor de Negócios da Qualitor, fornecedora especializada em tecnologia para gestão de atendimento e relacionamento, é importante notar que a estruturação de um CSC é, sim, fundamental para a boa gestão dos negócios.