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JC Logística

- Publicada em 16 de Junho de 2020 às 03:00

Projeto recolhe embalagens vazias de defensivos e entrega mudas para agricultores no interior de São Paulo

Iniciativa, realizada no interior paulista, tem servido de modelo e inspiração para diversos estados brasileiros

Iniciativa, realizada no interior paulista, tem servido de modelo e inspiração para diversos estados brasileiros


COPLACANA/DIVULGAÇÃO/JC
Em oito anos, o projeto "2Rs - Reciclar e Reflorestar", da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana) e com apoio financeiro da UPL, já recolheu 200 toneladas de embalagens de defensivos agrícolas e atendeu 2,2 mil agricultores. Para cada entrega de embalagens vazias, os produtores ganham uma muda de árvore nativa ou frutífera. Ao todo, 16 mil plantas já foram distribuídas no estado de São Paulo - média de uma a cada 125 quilos de plástico recolhidos.

Em oito anos, o projeto "2Rs - Reciclar e Reflorestar", da Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana) e com apoio financeiro da UPL, já recolheu 200 toneladas de embalagens de defensivos agrícolas e atendeu 2,2 mil agricultores. Para cada entrega de embalagens vazias, os produtores ganham uma muda de árvore nativa ou frutífera. Ao todo, 16 mil plantas já foram distribuídas no estado de São Paulo - média de uma a cada 125 quilos de plástico recolhidos.

"Esse programa começou com o objetivo de fazer o recolhimento itinerante das embalagens de soluções agrícolas, com foco nos pequenos produtores, que têm dificuldade para transportar esses materiais até centrais de reciclagem", explica Sérgio Duarte, representante técnico de vendas da UPL Brasil. As coletas costumam ser feitas em 12 locais, uma vez por mês, de janeiro a dezembro.

"Em média, a cada ano, recolhemos 25 toneladas de recipientes. Por causa da pandemia, interrompemos o recolhimento. Contudo, pretendemos restabelecê-lo assim que a situação se normalizar. A nossa expectativa para 2020 é superar 30 mil toneladas", informa a gerente de stewardship da UPL Brasil, Cláudia Barreto.

O projeto 2Rs atende a 13 cidades: Araras, Charqueada, Cosmópolis, Descalvado, Elias Fausto, Ipeúna, Iracemápolis, Laranjal Paulista, Leme, Piracicaba, Rio Claro, Sumaré e Tietê. Juntos, esses municípios produzem mais de 15 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano.

Os produtores rurais precisam estar atentos às orientações de segurança, não só em relação à aplicação dos defensivos agrícolas, mas também quanto ao descarte das embalagens. Afinal, a utilização incorreta desses recursos compromete a produtividade das lavouras e é prejudicial ao meio ambiente.

"As embalagens vazias precisam ser descartadas em até um ano após a data da compra. A devolução dos recipientes vazios, com as respectivas tampas, é obrigatória", alerta o coordenador de tecnologia de aplicação de produtos fitossanitários da UPL Brasil, Sergio Decaro. "Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado após um ano da compra e ainda esteja no prazo de validade, a devolução dos recipientes pode ser facultada em até seis meses", complementa Decaro, que é mestre e doutor em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista (Unesp).

A devolução das embalagens pode ser realizada no próprio estabelecimento onde o defensivo agrícola foi adquirido ou em local indicado na nota fiscal da compra. Essas medidas, obrigatórias e necessárias, ajudam a reduzir sensivelmente a poluição, preservando o meio ambiente. Após a devolução, é necessário arquivar os comprovantes de entrega por, pelo menos, um ano, para efeitos de fiscalização.

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