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Petróleo

- Publicada em 09 de Junho de 2020 às 03:00

Petrobras aumenta capacidade de escoamento de petróleo com novos navios

A Petrobras irá receber, no dia 14 de junho, em Singapura, o Eagle Petrolina, primeiro de quatro navios contratados para atender à demanda de longo prazo em operações de offloading - escoamento de óleo das plataformas. Os novos navios-tanque vão integrar a frota atual da companhia de 20 embarcações que realizam cerca de 1,8 mil offloadings por ano. A embarcação saiu da Coreia do Sul em 4 de junho, após testes em alto mar.
A Petrobras irá receber, no dia 14 de junho, em Singapura, o Eagle Petrolina, primeiro de quatro navios contratados para atender à demanda de longo prazo em operações de offloading - escoamento de óleo das plataformas. Os novos navios-tanque vão integrar a frota atual da companhia de 20 embarcações que realizam cerca de 1,8 mil offloadings por ano. A embarcação saiu da Coreia do Sul em 4 de junho, após testes em alto mar.
"Com a alta produtividade apresentada pelos campos do pré-sal, estamos investindo e preparando nossa infraestrutura logística para o aumento da produção de petróleo nos próximos anos. É fundamental sermos competitivos, e a logística tem papel essencial, interligando, com eficiência, os diversos elos da cadeia produtiva", destaca André Chiarini, diretor de Logística. A capacidade atual de escoamento das plataformas é de 2.067 mil bbl/dia e aumentará para 2.262 mil bbl/dia em 2022.
Com capacidade de armazenamento de 1 milhão de barris, o Eagle Petrolina foi projetado sob medida para a Petrobras pela AET e construída na Coreia do Sul. O navio é do tipo Suezmax Dynamic Positioning (DP2), com propulsores de alta potência e sistema de posicionamento dinâmico.
Esse mecanismo permite estabilizar o navio de forma automática para que ele fique parado enquanto recebe o petróleo escoado dos tanques das plataformas, garantido a segurança e aumentando a eficiência da operação. A embarcação também é equipada com bombas de carga acionadas eletricamente para aumentar o aproveitamento de combustível e, portanto, reduzir os custos da operação.
A previsão é que o navio chegue ao Brasil no início de julho para operar na Bacia de Santos. As demais embarcações serão entregues em julho, agosto e outubro. No início do ano, a Petrobras contratou mais três navios-tanque, com entrega prevista para 2022.

Pacote de socorro do BNDES para companhias aéreas divide opiniões no governo federal

Enquanto o setor aéreo queima caixa com os aviões parados em meio à pandemia do novo coronavírus, ainda há pontas soltas na negociação do plano de socorro desenhado pelo governo Bolsonaro e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
No segmento, o recurso é visto como insuficiente. E há, dentro do próprio governo, quem concorde que R$ 2 bilhões é pouco e que a liberação do dinheiro está demorando. Até o momento, todas as medidas de apoio ao setor foram tomadas pelo Ministério da Infraestrutura. Pessoas familiarizadas com o assunto dizem que é uma preocupação da pasta garantir a sobrevivência das maiores empresas do setor.
O ministério comandado por Tarcísio de Freitas, no entanto, não tem ingerência direta sobre o desenho do pacote, que está a cargo do BNDES e do Ministério da Economia, resistentes a liberar recursos públicos a grandes empresas. "O governo não vai pegar dinheiro público, dinheiro que falta para saúde e educação, e simplesmente salvar uma grande empresa, não é assim. É da vida ser abatido, é do mercado", disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, em abril.
Ao BNDES, o recado dado pela equipe econômica foi de que a prioridade deveria ser salvar pequenas e médias empresas por meio dos programas de crédito subsidiado, como o Pronampe.
Integrantes da pasta da Infraestrutura têm buscado o diálogo com a equipe econômica para buscar que os recursos sejam maiores e cheguem às aéreas o quanto antes, mas ainda há entraves. Na busca por mais recursos, as companhias aéreas pediram ao BNDES que créditos tributários pudessem ser usados como garantias, por exemplo.