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JC Logística

- Publicada em 09 de Junho de 2020 às 03:00

Três aéreas regionais anunciam retomada de voos

Desde maio, companhias precisam cumprir regras sanitárias estabelecidas pela Anac

Desde maio, companhias precisam cumprir regras sanitárias estabelecidas pela Anac


/WELCOMIA - FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Após as três maiores companhias aéreas do País anunciarem novos voos para o mês de junho, outras três aéreas regionais retomarão as atividades entre este mês e julho. Os novos voos atenderão o interior paulista, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e a região Norte, e serão operados por Voepass, MAP e Asta. Para junho, Gol, Latam e Azul anunciaram a operação de 100 novos voos diários, sendo 15 da Latam, 32 da Gol e 53 da Azul.
Após as três maiores companhias aéreas do País anunciarem novos voos para o mês de junho, outras três aéreas regionais retomarão as atividades entre este mês e julho. Os novos voos atenderão o interior paulista, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e a região Norte, e serão operados por Voepass, MAP e Asta. Para junho, Gol, Latam e Azul anunciaram a operação de 100 novos voos diários, sendo 15 da Latam, 32 da Gol e 53 da Azul.
A Voepass, baseada em Ribeirão Preto, retomou as atividades em 3 de julho com voos que atenderão a 13 destinos no País. Antes do início da pandemia, a companhia atendia a 47 destinos em todas as regiões e vinha de um crescimento nas operações após ter assumido, em outubro, a operação de 158 slots semanais no aeroporto de Congonhas. Com frota de 15 aeronaves ATR, com capacidade para 48 e 70 passageiros, a empresa tinha interrompido totalmente as atividades em 23 de março devido à pandemia do novo coronavírus.
A Voepass voltará a operar a partir dos aeroportos de Ribeirão Preto, Guarulhos e Rio de Janeiro (Santos Dumont). Serão dois voos diários de Ribeirão a Guarulhos e outros dois entre Guarulhos e a cidade do interior. Para o Rio, serão ofertados voos às sextas-feiras e aos domingos, com retorno nos mesmos dias. Os voos previstos representam menos de 15% da oferta de antes da pandemia, segundo José Luiz Felício Filho, presidente da aérea.
"Fomos a primeira companhia a ter uma redução drástica das operações e entramos em um processo de hibernação. Isso acabou preservando a estrutura da empresa para ela poder entrar nesse processo de retomada. Lógico que foi danoso, mas, dentro desse processo, tudo foi feito para conseguir a retomada agora", disse o empresário, que ficou 21 dias internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), a maioria deles intubado, em tratamento contra a Covid-19.
Conforme ele, as curvas de venda de passagens aéreas reduziram drasticamente no início das medidas de isolamento social e passageiros com bilhetes adquiridos cancelaram suas viagens. "O nível de ocupação dos aviões despencou, e ainda houve a desvalorização do real." Ele afirmou que não houve demissões na aérea, que utilizou medidas como suspensões de contrato de trabalho, férias e licenças para passar por esse período.
Já a MAP, controlada pela Voepass, retomará na mesma data operações em 10 localidades do Norte do País, como Manaus, Parintins, Belém, Altamira, São Gabriel da Cachoeira e Coari. Para que os voos sejam retomados, uma série de medidas sanitárias devem ser seguidas, como a limpeza profunda de cabines dos pilotos, poltronas, banheiros, saídas de ar-condicionado, botões de acionamento de luzes e de reclinar das poltronas, corrimão de escadas, maçanetas e outros, utilizando álcool em gel e desinfetantes de padrão hospitalar. O serviço de bordo estará suspenso temporariamente nos voos das duas aéreas.
Em maio, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) anunciou novas medidas sanitárias para a aviação, como a necessidade de uso de máscaras durante todo o voo, regras para o serviço de bordo e distanciamento de ao menos dois metros entre as pessoas nos aeroportos. Felicio Filho disse que os reflexos da pandemia serão sentidos durante todo o ano e que o processo de normalização das atividades vai depender do comportamento adotado pelos mercados corporativo e turístico.
"De um lado, vemos que as empresas estão buscando redução de custo, muitos aprenderam a trabalhar de casa. Mas, por outro, vemos a possibilidade de aquecimento do turismo interno. Com a desvalorização do real, isso pode favorecer voos dentro do país. É um momento em que podemos imaginar que o pior já passou e agora a gente começa uma reconstrução. Com muitos feridos e muitas cicatrizes, já que é uma doença séria, vivi isso na pele."
Já a mato-grossense Asta iniciou o retorno gradativo das operações, começando pela rota entre a capital, Cuiabá, e Juína. Segundo a aérea, a partir do dia 15, ela voará com mais regularidade nesta linha e, a partir de 1º de julho, seguirá para as demais cidades atendidas, conforme demandas.
A companhia, que atua com foco no agronegócio mato-grossense, tem voos que partem de Cuiabá para cidades como Aripuanã, Canarana, Juína, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste e Tangará da Serra. As operações foram retomadas, assim como ocorrerá nas outras duas aéreas, com a exigência do uso de máscaras por passageiros e tripulantes. A Asta opera com três aviões.
 
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