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JC Logística

- Publicada em 12 de Maio de 2020 às 03:00

Ministro diz que pandemia não salvará inadimplentes

Segundo Freitas, atenção será redobrada com quem devia antes da crise

Segundo Freitas, atenção será redobrada com quem devia antes da crise


/MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL/JC
Os efeitos negativos da pandemia do novo coronavírus para a economia e, consequentemente, para empresas concessionárias do setor de infraestrutura não servirão de "tábua de salvação" para aquelas que, antes da pandemia, já estavam inadimplentes. A afirmação foi feita pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, durante debate virtual promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na semana passada. Segundo ele, a pandemia não servirá de desculpa para promover o "reequilíbrio da ineficiência".
Os efeitos negativos da pandemia do novo coronavírus para a economia e, consequentemente, para empresas concessionárias do setor de infraestrutura não servirão de "tábua de salvação" para aquelas que, antes da pandemia, já estavam inadimplentes. A afirmação foi feita pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, durante debate virtual promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na semana passada. Segundo ele, a pandemia não servirá de desculpa para promover o "reequilíbrio da ineficiência".
"Pandemia é uma situação de força maior, mas não será a tábua de salvação das empresas que já estavam em vias de perder a concessão por estarem extremamente inadimplentes, com problemas para executar os contratos. Vamos verificar, caso a caso, cada situação de reequilíbrio econômico e financeiro. Já temos o ferramental para fazer esse reequilíbrio e estávamos atentos às concessionárias que já estavam em situação de inadimplência, doentes antes mesmo da pandemia", disse o ministro.
Freitas destacou a necessidade de diferentes setores do poder público atuarem de forma conjunta, criando um ambiente favorável para a retomada de negócios e investimentos.
Segundo ele, há, no mundo, liquidez para investimentos. No entanto, acrescentou, esses recursos - que serão disputados por diversos países - só terão como destino o Brasil, caso o País seja rápido no sentido de restabelecer um ambiente seguro para investimentos.
"Vamos concorrer com projetos do mundo inteiro. Todos países estão fazendo esforços para captar investimentos. A liquidez está lá, e temos de atuar para captar esses investimentos", argumentou. Nesse sentido, Freitas destacou a relevância do Plano Pró-Brasil para integrar e aprimorar ações estratégicas para recuperação e retomada do crescimento socioeconômico em resposta aos impactos relacionados à pandemia do novo coronavírus. "Muito se falou desse plano, que ainda é mal compreendido. Ele nasceu do pacto pela infraestrutura, pensado lá atrás", disse.
O ministro ressalta que o plano é um pacto pela infraestrutura. "Ele tem de engajar várias partes em uma grande coalizão, tendo como vertente o ambiente de negócio e a segurança jurídica, para trazer o investidor para cá. Havendo esse engajamento, seremos bem-sucedidos." Ele enfatizou que acredita que o plano vai unir todos os poderes, e adverte: "Se faltar velocidade, vamos perder essa guerra global, e a liquidez vai para outro lugar, que não nossos projetos".
 
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