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JC Logística

- Publicada em 28 de Abril de 2020 às 03:00

Cresce procura por transporte e armazenagem de itens essenciais

Indústria farmacêutica enfrenta dificuldades para importar insumos

Indústria farmacêutica enfrenta dificuldades para importar insumos


/EDUARDO SEIDL/DIVULGAÇÃO/JC
A chegada do novo coronavírus obrigou mais de um terço da população mundial a cumprir o isolamento social, permanecendo em suas casas. Com isso, algumas atividades econômicas foram paralisadas, enquanto outras tiveram que se adaptar ao momento para não parar a produção e distribuição de itens essenciais.
A chegada do novo coronavírus obrigou mais de um terço da população mundial a cumprir o isolamento social, permanecendo em suas casas. Com isso, algumas atividades econômicas foram paralisadas, enquanto outras tiveram que se adaptar ao momento para não parar a produção e distribuição de itens essenciais.
Entre os setores mais demandados neste cenário de pandemia estão os alimentícios e de medicamentos. Demandantes de soluções logísticas de alta complexidade devido à perecibilidade e fragilidade a variações de temperatura das cargas envolvidas, as empresas que operam nesses segmentos vêm recebendo apoio incondicional dos operadores logísticos. Eles são responsáveis por gerenciar e planejar a melhor forma de insumos ou produtos finais chegarem ao destino, trabalho que envolve diversas etapas, como fabricação, armazenagem adequada, picking and packing e transporte específico, entre outros pontos.
Com o aumento da demanda, os operadores logísticos vêm colocando em prática diversas soluções e serviços. A RV Ímola, por exemplo, identificou um aumento de 50% nos volumes armazenados e transportados. Houve também procura por armazenagem refrigerada (2°C a 8°C e -20°C), em especial para kits de testes para o coronavírus e vacinas.
A fim de manter o abastecimento, a DHL Supply Chain Brasil está operando serviços de armazenamento e transporte essenciais de acordo com normas locais. Os reflexos na logística de contratos difere em relação a regiões e setores. O segmento de varejo de bens de consumo, incluindo alimentos e itens de higiene e limpeza, e o setor de saúde apresentaram um aumento de demanda.
Um dos desafios enfrentados é a importação de matérias-primas para a produção de medicamentos produzidos no Brasil. Estima-se que a indústria farmacêutica brasileira enfrente dificuldades para importar ao menos 31 toneladas de insumos utilizados na produção de 23 medicamentos, incluindo alguns que estão em fase de testes pelas autoridades científicas nacionais.
Os problemas decorrem do aumento da demanda mundial por estes insumos e de barreiras impostas por países produtores. O principal gargalo hoje envolve a Índia, que restringiu a exportação de, pelo menos, 26 insumos farmacêuticos e também reduziu a produção industrial devido às restrições na circulação de pessoas para tentar conter o vírus.
Outro obstáculo enfrentado pelos operadores logísticos durante a crise mundial que se instaurou é decorrente do aumento do frete aéreo, devido à redução de voos pelas companhias operantes. A maioria das cargas passaram a ser operadas em caráter de embarques emergenciais e estabeleceu-se a prática de suspensão de pagamento de indenizações em caso de descumprimento dos serviços. Esta nova situação vem exigindo dos operadores logísticos agilidade para encontrar, em outros modais de transporte, a opção de deslocamento.
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