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Tecnologia

- Publicada em 20 de Abril de 2020 às 03:00

WhatsApp vira canal de vendas e estimula apps de entrega

WhatsApp

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/PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Empresas de todos os segmentos enfrentam mudanças devido ao isolamento social imposto pela pandemia de coronavírus que assola o mundo. Muitos negócios que operavam essencialmente em pontos de venda físicos encontraram no WhatsApp uma maneira de recuperar as perdas. No segmento de moda, grandes varejistas migraram recentemente para o aplicativo como forma de manter o atendimento ao consumidor durante a quarentena. Alguns pequenos e médios empresários, porém, já adotavam o app e as redes sociais como principal meio de negócio e, assim, garantiram o faturamento, mesmo em meio ao período de baixa.
Empresas de todos os segmentos enfrentam mudanças devido ao isolamento social imposto pela pandemia de coronavírus que assola o mundo. Muitos negócios que operavam essencialmente em pontos de venda físicos encontraram no WhatsApp uma maneira de recuperar as perdas. No segmento de moda, grandes varejistas migraram recentemente para o aplicativo como forma de manter o atendimento ao consumidor durante a quarentena. Alguns pequenos e médios empresários, porém, já adotavam o app e as redes sociais como principal meio de negócio e, assim, garantiram o faturamento, mesmo em meio ao período de baixa.
Operando nativamente pelo WhatsApp, a Upperbag fornece uma consultoria de estilo em domicílio. O serviço, que consiste no envio de "bags" com roupas selecionadas de acordo com o estilo de cada cliente, baseia todo o contato pré e pós-venda no WhatsApp. "Notamos, apenas, uma mudança na logística: como as pessoas estão em casa, todo o processo de compra é realizado muito mais rápido. Além disso, a concorrência aumentou", relata Alexandre Abrahão, CEO e fundador da Upperbag.
Mas, para entrar nas vendas on-line, é preciso pensar na logística, independentemente do tamanho da empresa ou do ramo em que ela tua. É preciso garantir que os produtos cheguem ao cliente em bom estado e no prazo combinado. Uma das alternativas mais utilizadas por microempreendedores é a contratação de aplicativos de entrega.
O Delivery Direto percebeu aumento na demanda dos estabelecimentos clientes da plataforma. Para se ter uma ideia, a empresa que recebe cerca de 350 mil pedidos por mês de seus 1,8 mil clientes já teve um aumento de 10% nas demandas nos últimos dias. Dentre as cidades em que a plataforma opera, o Rio de Janeiro registra o maior volume de entregas, com 22,6%. O município é seguido por São Paulo (15,5%), Belo Horizonte (4%), Curitiba (3,9%), Porto Alegre (2,8%) e Recife (2,6%).
Segundo levantamento do RankMyAPP, empresa de inteligência de marketing e aquisição para aplicativos de celular, o número de donwloads de apps de delivery no Brasil aumentou 15% nos primeiros dias de março, registrando um pico no dia seis de 126%, ambos comparados com os mesmos períodos de 2019. O aplicativo Rappi, por exemplo, registrou um aumento de 30% no número de pedidos nas últimas semanas.
Para o economista e presidente do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), Claudio Felisoni de Angelo, o setor, que há alguns anos já faz parte da rotina de muitos consumidores que buscam imediatismo e evitam pegar filas em lojas físicas, ganha ainda mais força na quarentena.
"O serviço facilita a compra de itens como alimentos, artigos de higiene e limpeza, que são o foco neste período de isolamento. Além de serem produtos essenciais em um momento de cuidado extremo com a saúde, o consumidor não está confiante para comprometer seu orçamento com itens que não sejam realmente básicos neste cenário", explica o especialista.
A tecnologia mudou o hábito de consumo dos brasileiros e, apoiado por grandes redes varejistas, os aplicativos de delivery oferecem agilidade, praticidade e comodidade. "É uma tendência que deu certo na nossa realidade, que tem uma grande demanda e se tornou uma saída para quem pode ficar em casa", completa Felisoni.

Webinar gratuito aborda riscos e desafios com intensificação do e-commerce

A cadeia de suprimentos das empresas brasileiras de diferentes portes e segmentos, ainda mais exigida com o crescimento dos ecossistemas empresariais e o aumento do uso do e-commerce desde o início da quarentena do coronavírus, vem sendo desafiada pela falta de segurança nas operações logísticas.
Invasões em centros de distribuição, roubo de cargas, conluios entre colaboradores e até mesmo a ação de facções criminosas que promovem a ruptura nos processos de produção e distribuição são alguns dos impactos que precisam ser combatidos com uma estrutura de segurança baseada numa abordagem analítica, preventiva e tecnológica. Este é o tema do webinar gratuito realizado pela ICTS Security, consultoria especializada em gestão de operações de segurança no Brasil. A transmissão acontece dia 22 de abril, às 10h30min.
Ministrado pelos especialistas Carlos Guimar, diretor associado e especialista em segurança pública e privada, Luiz Neto e Paulo Murata, ambos gerentes de segurança empresarial, o webinar abordará como reduzir custos e perdas nos processos a partir de uma análise ampla dos riscos nos fluxos logísticos das organizações. Adicionalmente, trará conceitos e práticas de segurança que podem ser aplicadas sem prejudicar a produtividade das operações, ampliando a garantia de entregas e, consequentemente, as vendas.