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Tecnologia

- Publicada em 20 de Abril de 2020 às 03:00

Logística 4.0 ganha mais agilidade com dados padronizados

João Carlos de Oliveira - presidente da GS1 Brasil - 10 - crédito Paulo Pepe

João Carlos de Oliveira - presidente da GS1 Brasil - 10 - crédito Paulo Pepe


/PAULO PEPE/DIVULGAÇÃO/JC
Mais do que nunca, a logística 4.0, que requer capacidade e velocidade de adaptação e evolução, foi tão necessária. Com o isolamento social para barrar o avanço da pandemia do novo coronavírus, é preciso garantir à população que tenha acesso a itens de necessidade básica e que também recebam em casa pedidos feitos via e-commerce.
Mais do que nunca, a logística 4.0, que requer capacidade e velocidade de adaptação e evolução, foi tão necessária. Com o isolamento social para barrar o avanço da pandemia do novo coronavírus, é preciso garantir à população que tenha acesso a itens de necessidade básica e que também recebam em casa pedidos feitos via e-commerce.
Com menos colaboradores em atividade para a determinação de distanciamento social recomendada pelas autoridades mundiais de Saúde, empresas responsáveis pelo abastecimento têm na padronização de dados um recurso fundamental. "A identificação padrão de produtos em toda a cadeia garante agilidade e eficiência necessárias para fazer chegar os pedidos em prazos mais estreitos", destaca João Carlos de Oliveira, presidente da GS1 Brasil-Associação Brasileira de Automação.
Ao padronizar as informações, as empresas têm mais ferramentas para acompanhar as atividades em tempo real por meio de monitoramento e oportunidade de descentralizar os serviços, fazendo com que decisões operacionais sejam feitas com mais velocidade com recursos automatizados. O processo logístico bem executado permite um controle é mais eficaz, reduz erros e retrabalhos e aumenta a eficiência, o que leva menos custos, recursos ainda mais importantes em momentos de crise.
O princípio da automação está na identificação padronizada dos produtos e unidades logísticas como pallets, contêineres e lotes, desde o fabricante até a chegada dos pedidos no varejo. O padrão mais comum e reconhecido globalmente para essa identificação é o código de barras - representação gráfica para leitura da numeração GTIN-Número Global de Item Comercial - certificado pela GS1 Brasil no País.
A sequência numérica do código de barras - representadas por uma série de listras que é muito familiar aos consumidores - representa um produto. Isso traz a vantagem de constituir o código de forma a identificar diversos fatores ao longo de todo processo, como lote, data de produção, data de vencimento, características da mercadoria.
O código também pode ser atribuído a um cadastro em um sistema de gestão em que diversas informações são associadas a ele. Tudo isso depende de que tipo de item será identificado e, em função disso, é importante conhecer os tipos de códigos e suas características para escolher qual se aplica melhor em cada caso.
É importante atentar ainda para o local da aplicação do código, os detalhes logísticos e até mesmo a destinação, pois eles podem influenciar na escolha do tipo e tamanho do código ideal ou se será necessário mais de um código por produto ou por lote.

Principais códigos de barras

CÓDIGO DE BARRAS - DIVULGAÇÃO GS1

CÓDIGO DE BARRAS - DIVULGAÇÃO GS1


/GS1/DIVULGAÇÃO/JC
EAN / UPC: usado na maioria de itens comercializados em pontos de vendas
GS1 DataBar: é um código mais completo que o EAN / UPC e que ocupa um espaço menor, é ideal para alimentos perecíveis como frutas e legumes
GS1-128: permite a codificação de diversas informações e é amplamente utilizado para rastreamento logístico
ITF-14: é um código específico para impressão em caixas de papelão
GS1 Data Matrix e QR Code: são uma evolução do código de barras por serem bidirecionais e incluírem uma quantidade muito maior de informações em espaços menores.

Defina o melhor local para inserir o código no produto

CÓDIGO DE BARRAS - DIVULGAÇÃO GS1

CÓDIGO DE BARRAS - DIVULGAÇÃO GS1


/GS1/DIVULGAÇÃO/JC
Grande parte dos produtos que conhecemos traz o código de barras em suas embalagens. Porém, alguns deles podem estar no próprio produto. É o exemplo das roupas que costumam trazer o código em sua etiqueta ou de algumas frutas e legumes que trazem o código em etiquetas autoadesivas.

Escolha a ferramenta certa para a leitura

Aparelho deve se adequar ao tipo de código

Aparelho deve se adequar ao tipo de código


/JONATHAN HECKLER/JC
Escolha a ferramenta certa para a leitura. Com tantos tipos de códigos, também existem diferentes tipos de leitores. Por isso, é importante saber quais são os mais adequados para cada tipo de produto e cada uso do código.
Para os bens de consumo que são vendidos em qualquer PDV, os códigos de barras mais simples são os ideais. Eles são facilmente lidos pelos principais equipamentos disponíveis no mercado. Afinal, existe um padrão tanto para a elaboração do código quanto para os leitores.
Já o GS1 Data Matrix e o QR Code requerem um leitor diferenciado, já que são códigos bidirecionais, diferentemente dos códigos de barras que são lineares.
No varejo, a leitura de códigos de barras por meio de smartphone pode ser usada dentro de uma estratégia de omnichannel ou Buy Online Pickup In-Store (BOPIS).
No entanto, para indústria 4.0, é fundamental contar com leitores ou coletores industriais que contam com maior performance, alta disponibilidade e segurança para o ambiente fabril.
De qualquer forma, é importante considerar esses fatores para escolher a opção que melhor atenderá a suas necessidades e às do cliente. O objetivo é facilitar o processo de evolução da produção e proporcionar melhorias.