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Tecnologia

- Publicada em 08 de Novembro de 2019 às 03:00

Indústria conecta frotas e prepara automação

Ambev aposta em tecnologias que reduzirão as emissões de poluentes

Ambev aposta em tecnologias que reduzirão as emissões de poluentes


SCANIA/DIVULGAÇÃO/JC
Fabricantes de veículos de carga e empresas de transporte conectam suas frotas e se preparam para a eletrificação e a automação. Essas ações, que demandam altos investimentos em indústria e serviços, começam a transformar o setor de entregas urbanas.
Fabricantes de veículos de carga e empresas de transporte conectam suas frotas e se preparam para a eletrificação e a automação. Essas ações, que demandam altos investimentos em indústria e serviços, começam a transformar o setor de entregas urbanas.
A divisão de caminhões do grupo Volkswagen aplica R$ 4,7 bilhões globalmente em tecnologias que reduzirão as emissões de poluentes. No Brasil, a montadora fornecerá 1,6 mil caminhões elétricos para a Ambev, que serão entregues até 2023. A empresa de bebidas já utiliza alguns desses veículos em parceria com a Scania, com caminhões movidos 100% a gás natural liquefeito (GNL). A redução de emissões de CO2 pode chegar a até 15% em comparação a similares a diesel. 
Essa solução deve chegar em breve a vans de diferentes marcas, que mudarão a forma como mercadorias são entregues nos grandes centros urbanos. Por rodar em silêncio, elas poderão operar na madrugada, a depender de leis municipais. Já o diesel deverá se restringir ao transporte rodoviário de longa distância.
Serviços básicos também podem aproveitar a eletromobilidade para aumentar a eficiência. Caminhões das empresas de limpeza urbana são um bom exemplo, pois se beneficiariam da própria caraterística de uso.
O anda e para durante o processo de recolhimento do lixo colabora com a recarga das baterias, que recuperam energia cada vez que os freios são acionados.
Enquanto as novas alternativas ainda fazem parte do futuro, as empresas oferecem sistemas de gerenciamento de frotas para racionalizar o transporte por meio da conectividade.
O negócio começa a ser lucrativo no setor de transporte, com soluções que prometem reduzir custos operacionais e dar agilidade.
O grupo PSA Peugeot Citroën batizou sua solução de Connect Fleet. A ferramenta on-line monitora a rotina de caminhões e vans e cruza dados para verificar o quanto está sendo gasto de combustível e as condições mecânicas do veículo.
Pablo Averame, vice-presidente da área de veículos conectados do grupo PSA, afirma que o sistema é capaz de diagnosticar a forma como o motorista acelera, freia e faz curvas. A partir daí, indica mudanças em prol da eficiência. Hoje, a ferramenta tem cerca de 300 mil veículos de diferentes marcas conectados no mundo.
O sistema Rio, apresentado pela Volkswagen Caminhões e Ônibus, também faz gerenciamento de frotas e envia relatórios de eficiência. Ricardo Alouche, vice-presidente de vendas da empresa, afirma que o uso da conectividade levou a uma redução de 28% no consumo de combustível dos veículos utilizados por uma rede de drogarias São Paulo.
De olho no próximo passo, o Connect Fleet oferece suporte para empresas que pretendem entrar na onda dos elétricos. Porém, esse serviço não é oferecido no Brasil. "Eletrificação é um processo muito caro, será difícil repassar esses custos aos clientes", diz Averame.
As novas tecnologias de conectividade têm a realidade do Brasil como barreira. Para receber sistemas de gerenciamento on-line, os veículos precisam ter entradas adequadas à instalação dos aparelhos de monitoramento. Ou seja, têm de ser produzidos a partir dos anos 2000.
De acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), cerca de 230 mil dos 2 milhões de caminhões em circulação no Brasil foram fabricados há mais de 30 anos. Para ser plenamente implementada, a conectividade depende de um programa de renovação.
A última fronteira será a dos caminhões autônomos, que começam a atuar em espaços controlados, a exemplo de áreas de mineração.
As tecnologias já existem, a fase atual é de adequação de leis e aprimoramento da segurança para que, na próxima década, veículos sem motoristas sejam usados na entrega de mercadorias.

Logística é o principal desafio para a Black Friday

Cada vez mais incorporada ao calendário do varejo nacional, a Black Friday - que, neste ano, será em 29 de novembro - deve mobilizar mais empresários. No entanto, para que a data seja um sucesso garantido entre os consumidores, é necessário o lojista se assegurar de que as operações vão dar conta de toda a demanda. Para as grandes empresas, pensar na logística desde a conclusão da venda até a entrega do produto é essencial para garantir resultados no período, defende Tiago Girelli, diretor da divisão corporativa da Tray Corp.
É preciso controlar o estoque e analisar quais produtos são mais importantes. Superar essa barreira vai garantir a tranquilidade para trabalhar com a logística dos produtos, pois tão importante quanto realizar a venda será assegurar uma entrega rápida dentro dos prazos estabelecidos.
Na Black Friday, é comum a reclamação de consumidores com problemas com o frete. Por isso, dentro do planejamento, vale considerar as possibilidades para fugir dos erros. Assim, uma dica é alinhar a estimativa de entrega com os fornecedores previamente e, se possível, colocar uma folga no período estimado.