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Energia

- Publicada em 25 de Janeiro de 2019 às 01:00

Consumo tem aumento de 6,9% na primeira quinzena

Demanda por eletricidade no País bateu recorde na semana passada, ao alcançar 87 mil MW

Demanda por eletricidade no País bateu recorde na semana passada, ao alcançar 87 mil MW


/ARIS MESSINIS/AFP PHOTO/JC
O consumo de energia elétrica somou 65.195 MW médios nos primeiros 15 dias deste ano, o que corresponde a um crescimento de 6,9%, na comparação com o mesmo período de 2018, de acordo com dados preliminares de medição, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em seu boletim InfoMercado Semanal Dinâmico.
O consumo de energia elétrica somou 65.195 MW médios nos primeiros 15 dias deste ano, o que corresponde a um crescimento de 6,9%, na comparação com o mesmo período de 2018, de acordo com dados preliminares de medição, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em seu boletim InfoMercado Semanal Dinâmico.
No Ambiente de Contratação Regulado (ACR), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, o aumento foi de 7,7%, índice que considera a migração de consumidores para o mercado livre (ACL). Desconsiderando esse movimento, o consumo seria 8,8% maior, influenciado pelas altas temperaturas registradas no começo de 2019, explicou a CCEE.
Já no Ambiente de Contratação Livre (ACL), no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, o consumo cresceu 5,1%, considerando a migração. Sem contar as novas cargas oriundas das distribuidoras, o consumo apresentaria elevação de 2,3%.
Entre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, destaque de alta para os setores de bebidas ( 8,4%), transporte ( 8,2%), minerais não metálicos ( 7,1%) e de serviços ( 5,6%), quando a migração não é considerada na análise. Por outro lado, alguns setores seguem apresentando retração no consumo, caso dos ramos de veículos (-6,4%), têxtil (-1,7%) e metalurgia e produtos de metal (-1,7%).
A demanda por eletricidade no País bateu recordes na semana passada, ao alcançar 87 mil MW (megawatts) na tarde de quarta-feira, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Na terça-feira, já havia batido a marca de 85,8 mil MW pela primeira vez na história.
De acordo com o operador, os recordes refletem as altas temperaturas registradas no período, que elevam o uso de aparelhos de ar-condicionado.
Em nota, o ONS diz que o elevado consumo ocorre em dias atípicos no País, devido a restrições no sistema de operação. Uma delas é a indisponibilidade da linha de transmissão responsável pelo escoamento da energia de Belo Monte, no Pará. O sistema foi paralisado após a queda de três torres de transmissão no dia 13.
Também está fora de operação um dos polos da linha de transmissão das usinas do rio Madeira, em Rondônia, devido a problema técnico na subestação de Porto Velho. O operador diz que a causa do problema está sendo investigada. "Apesar dessas ocorrências no Sistema Interligado Nacional (SIN), não houve interrupção no fornecimento de energia", disse o ONS.

Companhia chinesa CGN Energy compra três parques eólicos da empresa italiana Enel

A companhia chinesa CGN Energy comprou três parques de energia renovável no Brasil que eram da empresa italiana Enel. O valor da transação foi de cerca de 700 milhões de euros (R$ 2,9 bilhões). As usinas, localizadas nos estados de Piauí e Bahia, estão em operação e já têm contratos de longo prazo firmados para fornecimento de energia.
A CGN é uma companhia de energia chinesa focada em energia nuclear. Na China, é a maior operadora de usinas dessa fonte, e, no mundo, a maior construtora de usinas nucleares, segundo informações do site da própria empresa.
Ao todo, a chinesa tem 39 mil funcionários no mundo, e operações na América do Norte, na Europa, na Área, na Oceania e em outros países asiáticos. O investimento no Brasil deverá ser o primeiro da empresa na América Latina, de acordo com a página da companhia.
A Enel venderá os ativos, mas continuará operando os parques - um modelo adotado pelo grupo italiano em todo o mundo. "Com a venda desses ativos, estamos captando valor para nosso crescimento no Brasil, onde estamos implementando um grande pipeline de projetos renováveis. Continuamos focados nas oportunidades oferecidas pelo mercado renovável no Brasil e investindo de forma contínua no País", afirmou Antonio Cammisecra, responsável da Enel Green Power.