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Petróleo

- Publicada em 09 de Novembro de 2018 às 01:00

Custo de seguros da Petrobras deve cair

Petrolífera brasileira fechou a venda de sua participação na Petrobras Oil & Gas para holandesa Petrovida

Petrolífera brasileira fechou a venda de sua participação na Petrobras Oil & Gas para holandesa Petrovida


/MAURO PIMENTEL /AFP/JC
Com a venda dos ativos da Petrobras Américas, as corretoras de seguros acreditam que o custo total de renovação dos seguros da Petrobras no exterior cairá pela metade. De acordo com uma fonte, na última licitação, o prêmio total foi de US$ 1,6 milhão. Agora, pode ficar abaixo de US$ 800 mil porque o maior volume de prêmios é pago pelas operações nos Estados Unidos, embora, em ativos, a maior apólice esteja na Bolívia.
Com a venda dos ativos da Petrobras Américas, as corretoras de seguros acreditam que o custo total de renovação dos seguros da Petrobras no exterior cairá pela metade. De acordo com uma fonte, na última licitação, o prêmio total foi de US$ 1,6 milhão. Agora, pode ficar abaixo de US$ 800 mil porque o maior volume de prêmios é pago pelas operações nos Estados Unidos, embora, em ativos, a maior apólice esteja na Bolívia.
Esse não é o maior contrato de seguros da companhia. O montante cobre, além das apólices de seguro patrimonial, seguros de responsabilidade civil para atividades específicas de alto risco, como o controle de poços e o abastecimento de aeronaves. Além de Bolívia e Estados Unidos, as coberturas abarcam operações em Singapura, Colômbia e Uruguai.
Pelas análises iniciais das corretoras, se cobrisse o mesmo escopo da última licitação, realizada há 18 meses, o contrato já teria um decréscimo entre 5% e 10% em decorrência do comportamento do mercado internacional de seguros, que está com excesso de capacidade.
Atualmente, o contrato é da Aon, mas a expectativa é que todas as grandes corretoras internacionais disputem a renovação. Como já ocorreu na última licitação, é possível que todo o risco seja colocado no exterior, sem a participação do IRB Brasil Resseguros. A resseguradora brasileira considerou, já naquela ocasião, os prêmios muito baixos.
A Petrobras fechou a venda de sua participação na Petrobras Oil & Gas (PO&GVB) para a holandesa Petrovida Holding. Em fato relevante, a estatal informa que a sua participação na PO&GBV é de 50%, e a transação envolverá o valor total de até US$ 1,53 bilhão, dos quais US$ 1,407 bilhão serão pagos à vista, e mais US$ 123 milhões estão previstos após o processo de redeterminação de um dos campos envolvidos na negociação.
A PO&GVB é uma joint venture constituída pela Petrobras e pelo BTG Pactual na Holanda, que administra ativos localizados na Nigéria. A empresa possui 8% de participação no bloco OML 127, onde se encontra o campo produtor de Agbami, e 16% de participação no bloco OML 130, que contém o campo produtor de Akpo e o campo de Egina, em fase final de desenvolvimento. A PO&GVB não é operadora em nenhum deles, e a produção atual dos ativos é próximo de 21 mil barris/dia, equivalentes à parcela da Petrobras.
A Petrovida tem como acionistas a holandesa Vitol, que tem 50% de participação, a canadense Africa Oil, com fatia de 25%, e a africana Delonex, com outros 25%.
Na semana passada, a Petrobras realizou o pagamento antecipado de uma dívida com o Banco Santander no valor de US$ 1 bilhão, que venceria em 2023. Simultaneamente, a estatal assinou com a instituição espanhola uma nova linha de crédito no valor de US$ 750 milhões, com vencimento em outubro de 2028, e custos "mais competitivos", segundo informa a empresa por meio de comunicado ao mercado.
 

PetroRio assina acordo para compra da Frade Japão

A PetroRio assinou acordo para a compra da Frade Japão Petróleo, que detém participação de 18,26% da concessão do Campo de Frade. Os demais concessionários são Petrobras, com 30%, e Chevron, com 51,74%.
O fato relevante não traz valores, apenas conta que a "aquisição se deu por um processo competitivo" e que depende de condições precedentes e aprovações internas e externas. O negócio aumenta em cerca de 25% a produção e 150% das reservas de óleo da PetroRio.
"Com esta transação a PetroRio reafirma mais uma vez a sua estratégia de crescimento através de aquisição de ativos em produção, além de representar uma diversificação de seu portfólio de ativos e de fontes geradoras de receita", diz a nota.

Novos preços de referência para o diesel caem até 10,44%, diz ANP

Terceira fase de subvenção ao insumo vai até 28 de novembro

Terceira fase de subvenção ao insumo vai até 28 de novembro


/MARCELO G. RIBEIRO/JC
A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgou os novos valores dos preços de referência para o quarto período da terceira fase de subvenção ao diesel, que vai de 30 de outubro a 28 de novembro. Os preços caíram em todas as cinco regiões do Brasil e a maior redução ocorrerá no Nordeste, onde o litro comercializado cairá 10,44% ante o período atual. Com essa redução, o valor do litro passará de R$ 2,3203 para R$ 2,0780. Os preços de referência da ANP são utilizados para balizar o subsídio dado ao diesel após a greve dos caminhoneiros e que vigora até 31 de dezembro deste ano.
Entre as demais regiões, o preço do diesel na região Norte ficará 10,42% mais barato, ao passar de R$ 2,2897 para R$ 2,0510. No Sul, o valor de referência cairá 10,02%, de R$ 2,3737 praticados atualmente para R$ 2,1359. No Sudeste, o preço do litro diminuirá 9,95%, de R$ 2,3902 para R$ 2,1523. Por fim, a menor queda ocorrerá no Centro-Oeste.

País pode reduzir uso do diesel comprodução de biogás, diz associação

Se fossem aproveitados todos os resíduos sucroenergéticos, de saneamento e de proteína animal, o Brasil teria a capacidade de produzir 123 milhões de metros cúbicos por dia de biogás, o suficiente para substituir 70% do consumo de diesel ou 35% do consumo de energia elétrica.
A avaliação é do presidente da Associação Brasileira de Biogás e de Biometano (ABiogás), Alessandro Gardemann, em participação n o V Fórum do Biogás, em São Paulo. O encontro reuniu empresários, técnicos e representantes de setores públicos.
Gardemann destacou que, apesar deste potencial, a participação na matriz energética brasileira ainda é muito baixa, de apenas 0,5%. "Já temos políticas públicas definidas, incentivos por meio do RenovaBio e tecnologia para alavancar o setor e, assim, evitar o desperdício de energia, ajudando no combate à emissão de gás carbono na atmosfera."
Para aumentar o uso do biogás no País, Gardemann sugere que é preciso atrair mais investidores para o setor. Os investimentos neste ano devem atingir algo em torno de R$ 500 milhões, avaliou.
Dados da Abiogás indicam que o Brasil é reconhecido pelo maior potencial energético do mundo em biogás com um total estimado de 52 bilhões de metros cúbicos por ano. A capacidade instalada mais do que dobrou entre 2013 e 2018, passando de 70.473 KW para 153.090 KW, alta de 117%. Entre 2016 e 2017, o setor apresentou um crescimento de 14%.