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JC Contabilidade

- Publicada em 01 de Agosto de 2021 às 19:19

Pesquisa aponta insatisfação de brasileiros com carga tributária sobre bebidas

Entrevistados reclamam que pagam mais taxas do que deveriam

Entrevistados reclamam que pagam mais taxas do que deveriam


JUSTIN SULLIVAN/AFP/JC
Em parceria com DataPoder360, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (Abir) divulgou pesquisa sobre a percepção de brasileiros sobre cargas tributárias em produtos do setor. Os dados revelaram que 95% dos entrevistados acreditam que já pagam mais impostos do que deveriam, enquanto 69% acham que o governo não deveria aumentar o imposto sobre refrigerantes e sucos industrializados para diminuir o consumo. Foram ouvidas 2,5 mil pessoas em 512 municípios nas 27 unidades da Federação. 
Em parceria com DataPoder360, a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas não Alcoólicas (Abir) divulgou pesquisa sobre a percepção de brasileiros sobre cargas tributárias em produtos do setor. Os dados revelaram que 95% dos entrevistados acreditam que já pagam mais impostos do que deveriam, enquanto 69% acham que o governo não deveria aumentar o imposto sobre refrigerantes e sucos industrializados para diminuir o consumo. Foram ouvidas 2,5 mil pessoas em 512 municípios nas 27 unidades da Federação. 
Em um recorte da região Sul, a pesquisa apurou que 91% dos entrevistados não acreditam na eficiência dos governos na gestão dos impostos. Considerando todas as regiões, é a que tem a maior fatia, 78%, dos que pensam que o poder público já interfere muito no cotidiano por meio de impostos, leis e regulamentações. A pesquisa revela ainda, sobre os sulistas, que 66% acham que o governo não deveria aumentar o imposto sobre refrigerantes e sucos industrializados para diminuir o consumo. Apenas 28% creem que a taxação extra tenha como intenção melhorar a saúde pública.
A taxação extra sobre as bebidas açucaradas, chamada de "sugar tax", está prevista em diversos projetos de leis que tramitam no Congresso Nacional. A ideia é difundida também em vários países, mas sem sucesso: a sobretaxação foi frustrada no México, onde a carga tributária subiu para 28% e não surtiu efeitos no consumo, e revogada na Dinamarca.
Segundo a Abir, a criação de tributos ou taxas específicas incidentes exclusivamente sobre um setor é ineficaz e discriminatória. A associação reforça que as 70 indústrias de bebidas não alcoólicas brasileiras representadas por ela, que recolhem anualmente R$ 13 bilhões em impostos e empregam direta e indiretamente mais de 2 milhões de brasileiros, já sofrem com uma carga tributária de 36,9% do preço de comercialização de seus produtos, uma das mais altas da América Latina.
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