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JC Contabilidade

- Publicada em 23 de Julho de 2021 às 14:04

Sescon Vale do Taquari quer investir em qualificação

Dani José Petry diz que um dos focos é qualificar a mão-de-obra da região

Dani José Petry diz que um dos focos é qualificar a mão-de-obra da região


SESCON VT/DIVULGAÇÃO/JC
Vitorya Paulo
Com o intuito de dar maior atenção às demandas da região do Vale do Taquari e investir na capacitação de profissionais, empresários contábeis fundaram o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas da Região Vale do Taquari-RS (Sescon VT). Mais de 50 empresas se mobilizaram para criar a entidade, mas a estimativa é que existam cerca de 370 empresas do setor na região. Segundo o presidente eleito, Dani José Petry, as principais metas da primeira gestão são o desenvolvimento de ações locais, união de esforços com o Sescon RS e Sescon Serra Gaúcha e estabelecimento de convênios para os associados. O foco, porém, é a especialização e qualificação de mão de obra na região que, segundo ele, carece de pessoal capacitado. Nessa entrevista, Petry detalha o processo de criação da entidade e os objetivos de sua gestão.
Com o intuito de dar maior atenção às demandas da região do Vale do Taquari e investir na capacitação de profissionais, empresários contábeis fundaram o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas da Região Vale do Taquari-RS (Sescon VT). Mais de 50 empresas se mobilizaram para criar a entidade, mas a estimativa é que existam cerca de 370 empresas do setor na região. Segundo o presidente eleito, Dani José Petry, as principais metas da primeira gestão são o desenvolvimento de ações locais, união de esforços com o Sescon RS e Sescon Serra Gaúcha e estabelecimento de convênios para os associados. O foco, porém, é a especialização e qualificação de mão de obra na região que, segundo ele, carece de pessoal capacitado. Nessa entrevista, Petry detalha o processo de criação da entidade e os objetivos de sua gestão.
JC - Como surgiu o Sescon Vale do Taquari?
Dani José Petry - Na verdade, a nossa entidade, o Sincovat, representa as pessoas físicas, os profissionais liberais, que não têm vínculo com a pessoa jurídica. Nós sentimos a necessidade de ter o nosso representante das empresas. Quando conversamos com o pessoal do Sescon RS, se fez uma parceria com eles, que nos representavam, e estava indo tudo muito bem, fazendo cursos em conjunto. Só que com o passar do tempo, e principalmente agora nessa pandemia, se sentiu cada vez mais a necessidade de nós mesmos resolvermos as nossas demandas locais, que são diferentes de boa parte das demandas que tem na Capital. O Sescon RS tem uma abrangência muito grande. Então, nós entendemos que era o momento de criarmos o nosso Sescon.
JC - Quais são as demandas do Vale do Taquari?
Petry - A lei que temos de atender é uma só. Mas quando vamos para a parte de convenções e dissídios é totalmente diferente. Eu não posso, aqui, no Vale do Taquari, pagar o mesmo que é pago em Porto Alegre. Até porque o custo de vida é muito diferente. Nossa base territorial são 46 municípios, e dentro desses municípios, temos diversas realidades econômicas diferentes. Alguns tem só um escritório contábil, outro não tem nenhum. Então, são empresas de outros lugares que inserem os dados para o imposto de recebimento e recolhimento na documentação. Se formos pensar em alguns benefícios sociais, que são repassados aos colaboradores, não temos as mesmas condições de repassar o que vinha sendo negociado em Porto Alegre. Outro fator que nos ajuda muito é estarmos mais próximos. Não que estejamos nos queixando da diretoria do Sescon RS, pelo contrário. Mas sabemos que com toda essa base que eles têm, não tinham condições de estarem tão próximos como nós queremos estar próximos dos nossos colegas aqui.
JC - Esse tempo de parceria com o Sescon RS trouxe aprendizados?
Petry - Com certeza. Queremos continuar sendo parceiros deles. Inclusive, somos o terceiro Sescon no Rio Grande do Sul: era só Porto Alegre e depois a Serra, que abrange principalmente Caxias do Sul, Bento Gonçalves e Garibaldi, que também sentia outra realidade. Mas hoje, trabalham numa sintonia muito grande com o Sescon RS em cursos de qualificação e pós-graduação. E nossa ideia é fazer essa parceria também, independente se forem da nossa base ou de outras bases. Com a união conseguimos mais coisas, somos mais fortes do que individualmente.
JC - Na região, os profissionais e empresas são valorizados?
Petry - A classe empresarial contábil demonstra seu valor e sua importância como mecanismo de apoio e auxílio ao desenvolvimento regional. Sem uma empresa de serviços contábeis, a grande parte dos pequenos e médios empreendimentos ficaria desassistido em relação as suas necessidades e formas de ação.
JC - Qual é a necessidade por cursos de especialização na região?
Petry - Temos uma dificuldade grande quando procuramos mão de obra. A ideia também é podermos fazer cursos e qualificar o pessoal das organizações contábeis. Temos parceria com o Sincovat, porque mesmo sendo profissionais autônomos, muitas vezes trabalham nas nossas empresas. E temos uma parceria que se iniciou no ano passado com a Universidade do Vale do Taquari (Univates). Aqui, um aluno estando no segundo semestre, ele já está empregado. Não existe mão de obra disponível. Por isso, queremos investir em qualificação dentro dos escritórios contábeis, sendo setor pessoal ou setor fiscal.
JC - E quais são as outras metas da diretoria?
Petry - A primeira meta é legalizarmos o Sescon e isso não será de uma hora para outra. Sabemos que quando o processo vai a Brasília, não flui tão rápido como esperamos que aconteça. Então, se na primeira gestão da diretoria conseguirmos legalizar, uma questão de um ano e meio, nos consideramos vitoriosos. A segunda meta é fazer um levantamento real das necessidades dos escritórios contábeis. Queremos dividir a nossa base em três ou quatro regiões e fazer uma negociação a nível de dissídio e convenção coletiva dentro da realidade econômica dentro de cada organização. Além disso, pretendemos fazer alguns convênios que beneficiem diretamente os escritórios de contabilidade e seus colaboradores. E se possível estender isso aos clientes.
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