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JC Contabilidade

- Publicada em 25 de Agosto de 2020 às 09:15

Sucessão nas empresas familiares deve deixar de ser vista como tabu, orienta IBGC

Além da parte econômica, mudança de liderança também envolve questões socioemocionais

Além da parte econômica, mudança de liderança também envolve questões socioemocionais


JANNOON028-FREEPIK.COM/DIVULGAÇÃO/JC
Ainda encarado como um assuntos desagradável e delicado por empresas familiares, a sucessão deve deixar de ser um tabu. É o que sustenta a vice-coordenadora da Comissão de Empresas de Controle Familiar do IBGC, Cris Bianchi. 
Ainda encarado como um assuntos desagradável e delicado por empresas familiares, a sucessão deve deixar de ser um tabu. É o que sustenta a vice-coordenadora da Comissão de Empresas de Controle Familiar do IBGC, Cris Bianchi. 
O assunto é polêmico, mas já tem quem se dedique a desmistificá-lo. É o caso do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) que, na sua publicação Sucessão em Empresas Familiares, compartilha algumas das melhores práticas que envolvem um processo de sucessão de lideranças nas empresas de controle familiar, levando em conta o fato de ser este um dos principais desafios em termos de governança, considerando as especificidades de cada organização.
Cris Bianchi concorda que a sucessão é um ponto delicado em muitas empresas com o perfil familiar, por envolver um conceito associado a questões sensíveis, entre as quais a transferência de comando, principalmente quando este ainda está nas mãos do fundador da empresa. "Isso faz com que o assunto seja visto como um tabu e gere conflitos entre os membros da família. Mas os tempos mudaram e esse tema precisa ser encarado como algo estratégico para a longevidade e o sucesso da empresa familiar", defende Chris.
Quando a sucessão entra na pauta de discussões, ela envolve uma série de aspectos complexos, entre os quais os de ordem socioemocionais. Se eles não forem tratados com cuidado, podem gerar impactos no negócio e nas relações entre os familiares. Por isso, as famílias que têm em sua cultura o hábito de sempre cultivar e compartilhar os valores e o propósito dentro do âmbito familiar e de negócio, são as mais preparadas para lidar com essas questões.
O estudo Governança em Empresas Familiares: Evidências Brasileiras, lançado em 2019 pelo IBGCPráto em parceria com a PwC Brasil, mostra que apenas 32,6% das empresas familiares respondentes possuíam conselho de família e que a existência de conflitos de interesses são a motivação da saída de 42% dos sócios.
Destinada ao público formado pelas próprias famílias e os líderes dessas empresas para que consigam tratar o tema sucessão de forma positiva, a publicação faz essa abordagem sob três aspectos: propriedade, família e negócios, que compõem o leque de dimensões que fazem parte do sistema da família empresária. A ideia é que haja uma reflexão sobre os desafios envolvidos e as possíveis alternativas em cada um deles.
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