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JC Contabilidade

- Publicada em 03 de Julho de 2019 às 03:00

Número de empresas e organizações ativas no Brasil cai 0,4% em 2017

Dados constam do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgado pelo IBGE

Dados constam do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgado pelo IBGE


FREEPIK/DIVULGAÇÃO/JC
O número de empresas e outras organizações formais ativas no País chegou a 5 milhões em 2017, que ocuparam 51,9 milhões de pessoas, das quais 45,1 milhões eram assalariadas. Em comparação a 2016, houve queda de 0,4% no número de empresas e organizações formais brasileiras em atividade. O pessoal ocupado total cresceu 1% em 2017 frente a 2016, o que significou mais 528,1 mil pessoas, enquanto o pessoal ocupado assalariado evoluiu 1,2% (550,7 mil pessoas).
O número de empresas e outras organizações formais ativas no País chegou a 5 milhões em 2017, que ocuparam 51,9 milhões de pessoas, das quais 45,1 milhões eram assalariadas. Em comparação a 2016, houve queda de 0,4% no número de empresas e organizações formais brasileiras em atividade. O pessoal ocupado total cresceu 1% em 2017 frente a 2016, o que significou mais 528,1 mil pessoas, enquanto o pessoal ocupado assalariado evoluiu 1,2% (550,7 mil pessoas).
Os dados constam do Cadastro Central de Empresas (Cempre), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As organizações formais ativas incluem administração pública e entidades sem fins lucrativos. Os sócios e proprietários, que somavam 6,9 milhões de pessoas em 31 de dezembro de 2017, experimentaram redução de 0,3% em relação ao ano anterior.
Tomando por base a natureza jurídica das empresas e organizações formais ativas no País em 2017, constatou-se que a administração pública mostrou maiores ganhos no que se refere ao total de organizações, que cresceu 3,8%, pessoal ocupado total e pessoal assalariado ( 7,3% cada), e total de salários e outras remunerações ( 5,2%).
A sondagem revela ainda que o salário médio mensal em 2017, segundo a natureza jurídica, se situou em R$ 4.088,04 na administração pública, R$ 2.469,54 nas entidades empresariais e R$ 2.716,54 nas entidades sem fins lucrativos. Em todos os tipos de organizações por natureza jurídica, o salário médio mensal dos homens superou o das mulheres, sendo a maior diferença encontrada na administração pública: R$ 4.778,32 para o sexo masculino e R$ 3.606,65 para sexo feminino.
A abordagem por nível de escolaridade mostrou que o maior salário médio mensal (R$ 6.132,56) foi encontrado nos empregados das entidades empresariais com nível superior, seguindo-se a administração pública (R$ 5.764,67) e entidades sem fins lucrativos (R$ 4.780,88).
Segundo explicou a analista da pesquisa do Cempre, Denise Guichard Freire, o aumento observado no pessoal ocupado total e no pessoal ocupado assalariado reverteu a tendência de queda ocorrida nos dois anos anteriores. A sondagem mostra que de 2016 para 2017, tanto o total de salários e outras remunerações quanto o salário médio mensal subiram, respectivamente, 2,4%, e 4,9%, em termos reais, isto é, descontada a inflação do período. Os salários e outras remunerações pagos em 2017 atingiram quase R$ 1,7 trilhão, e o salário médio mensal ficou em R$ 2.848,77, ou o equivalente a três salários-mínimos.
Por atividade econômica, o comércio, no recorte reparação de veículos automotores e motocicletas, liderou em 2017, em termos de número de empresas e outras organizações (37,5%), pessoal ocupado total (21,9%), com 11,37 milhões, e pessoal ocupado assalariado (19,5%), com 8,8 milhões, caindo para a terceira posição em termos de salários e outras remunerações (12,7%).
As entidades de administração pública, defesa e seguridade social lideraram em massa salarial, com 24,4% do total, ocupando a segunda posição em pessoal assalariado (17,1%). As indústrias de transformação ocupam a segunda colocação em pessoal ocupado total (15%) e salários e outras remunerações (16,9%), detendo a terceira classificação no total de empresas (7,9%) e pessoal ocupado assalariado (16%). As atividades administrativas e serviços complementares mostraram o segundo maior percentual de empresas (9,4%).
Os maiores aumentos de pessoal assalariado foram observados em saúde humana e serviços sociais (16,6%) e em educação (8,2%), enquanto construção e outras atividades de serviço apresentaram as maiores quedas (-7,5% e -7,1%, respectivamente). Denise destacou que "houve avanço importante nas áreas de saúde e educação, onde a mão de obra feminina é mais preponderante que a masculina".
Em termos salariais, a pesquisa registra que os maiores salários médios mensais foram pagos pelas áreas de eletricidade e gás (R$ 7.643,38) e atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (R$ 6.299,76). Esses valores ficaram 168,3% e 121,1% acima da média, segundo o Cempre. "São poucas empresas, têm um contingente de pessoas com nível (de ensino) superior e boa formação, o que acaba puxando a média para cima", disse Denise.
No outro extremo, com os menores salários médios mensais pagos em 2017, aparecem alojamento e alimentação (R$ 1.476,34), atividades administrativas e serviços complementares (R$ 1.769,79) e comércio, na seção reparação de veículos automotores e motocicletas (R$ 1.871,15). "O comércio apresenta o maior contingente de pessoas ocupadas, mas é o terceiro menor salário", comentou a analista.
A pesquisa mostra também que do total de 5 milhões de empresas e organizações formais ativas existentes no Brasil em 2017, a maior parte, ou o correspondente a 4,40 milhões, tinha até 9 pessoas ocupadas, com o menor salário médio mensal (R$ 1.544,97).
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