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Reportagem especial

- Publicada em 01 de Maio de 2022 às 14:00

South Summit Brasil: o mundo das startups chega em Porto Alegre

Primeira edição do evento fora do continente europeu começa nesta semana na Capital

Primeira edição do evento fora do continente europeu começa nesta semana na Capital


ANDRESSA PUFAL/JC
O leitor deve ficar atento nos próximos dias. Nesta quarta-feira, dia 4, começa no Cais Mauá, em Porto Alegre, uma inusitada temporada de caça internacional. A capital dos gaúchos será, durante três dias, o centro das atenções do Brasil e da América Latina para quem procura por unicórnios, as empresas que começam como startups e atingem a valorização de pelo menos US$ 1 bilhão sem estarem presentes na bolsa de valores.
O leitor deve ficar atento nos próximos dias. Nesta quarta-feira, dia 4, começa no Cais Mauá, em Porto Alegre, uma inusitada temporada de caça internacional. A capital dos gaúchos será, durante três dias, o centro das atenções do Brasil e da América Latina para quem procura por unicórnios, as empresas que começam como startups e atingem a valorização de pelo menos US$ 1 bilhão sem estarem presentes na bolsa de valores.
É que, pela primeira vez dez anos depois da sua criação em Madri, o South Summit, uma das principais plataformas mundiais de descoberta e promoção de inovação - com uma competição mundial de startups - acontecerá fora da Europa e irá reinserir Porto Alegre no roteiro dos grandes eventos de escala global. Mas, como define o secretário estadual do Planejamento, Claudio Gastal, é bem mais do que isso.

"Colocará a cidade definitivamente na rota da inovação global e no mapa dos grandes players mundiais do setor tecnológico. Nunca tratamos como um evento internacional que traríamos para cá, mas uma plataforma que, pretendemos, seja permanente, porque chega a Porto Alegre no momento adequado e trazendo o que os nosso empreendedores de novas ideias mais precisam", avalia.
O secretário lista: "temos academia forte, espírito empreendedor e setores pujantes com alta demanda tecnológica, e aí entra o South Summit, para trazer por esta janela as conexões estratégicas e os recursos que dificilmente teríamos aqui, mas, a partir desta edição, podem ter em Porto Alegre um novo destino". Serão três dias de evento, com 450 palestrantes, sendo 50 internacionais. No total, são esperadas 15 mil pessoas em Porto Alegre,
Entre as atrações estarão 14 unicórnios que, certamente, servirão de inspiração para o eixo central do South Summit, e o motivo principal da existência da plataforma: a competição de startups. Depois de quase 1 mil inscritas na fase inicial da competição, 50 selecionadas farão parte desta finalíssima em Porto Alegre. E aí é possível perceber como os gaúchos aproveitaram a oportunidade para serem protagonistas nesta estreia do South Summit em solo brasileiro.
Das finalistas, 17 são gaúchas. O Rio Grande do Sul tem histórico no Brasil quando o assunto é descoberta de unicórnios entre projetos de startups. Surgiu aqui a Getnet, empresa de pagamentos, com as chamadas maquininhas, primeira experiência de unicórnio brasileira e gaúcha, vendida por US$ 1,1 bilhão ao Santander. José Renato Hopf, fundador da Getnet, em 2010, é hoje quem comanda hoje o 4All, um hub de negócios de inovação em Porto Alegre, e também preside o South Summit na Capital. A perspectiva, segundo Hopf, é de que este seja o maior evento de inovação internacional já visto na América Latina.
"Foram inscritas startups de 76 países entre os mais diversos setores. O que queríamos era criar aqui o ambiente que me encantou em Madri. É um evento que tem uma obsessão por conduzir negociações. Então, os grandes fundos internacionais virão para cá de olho nos nossos negócios, mas tenho certeza que nós vamos ter mais ganhos do que eles", avalia o diretor-geral do evento, Thiago Ribeiro.

Evento de tecnologia aproxima empreendedores, governo e capital

Desde o começo do South Summit, em 2012, 25 mil startups participaram das disputas e, entre os finalistas, seis tornaram-se unicórnios - entre elas, por exemplo, está a Cabify, case de sucesso na área de transporte, e outras 46 foram vendidas. Foram US$ 8,8 bilhões investidos historicamente na economia mundial pelos finalistas das edições anteriores. A estimativa dos organizadores agora é de que uma carteira que aportará no Brasil será de até US$ 65 bilhões entre 89 fundos de investimento - 18 deles internacionais - dispostos a aplicar no impulsionamento de negócios que podem se tornar os novos unicórnios resultantes desta caçada por inovação.
O South Summit criará a oportunidade, como explica Thiago Ribeiro, para que as três pontas deste sistema se conectem. Estarão entre os armazéns 4, 5 e 6 do cais aqueles que querem investir (fundos), aqueles que buscam uma oportunidade para se desenvolverem (startups) e aqueles que precisam das novas ideias para inovarem seus modelos produtivos (empresas, governos e organizações).
"Vivemos um momento especial em Porto Alegre. Em mais de 20 anos atuando na área da inovação, não lembro de uma interação tão sinérgica entre todos os setores para que novas ideias prosperem. O South Summit vai reforçar esse espírito de comunidade, de troca e negociação tão necessário neste meio. Queremos ser uma referência em Porto Alegre, mas ainda temos fragilidade em acesso a recursos e conexão global, e isso será acrescentado com o South Summit. A partir do momento em que o evento iniciar, já estaremos no mapa mundial da inovação, aí será o momento de trabalharmos para nos consolidarmos", explica o diretor-geral, Thiago Ribeiro.
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Um roteiro para aproveitar o encontro tecnológico

Atividades ocorrerão em três galpões do Cais Mauá, que receberam melhorias para o evento

Atividades ocorrerão em três galpões do Cais Mauá, que receberam melhorias para o evento


ANDRESSA PUFAL/JC
Para aproveitar o South Summit, é possível adquirir o ingresso, que é válido pelos três dias de evento, por valores de R$ 100 a R$ 5 mil, garantindo o espaço desde o visitante novato neste mundo da inovação até os executivos interessados em fechar grandes negócios no Cais Mauá. Para aqueles que não estiverem diretamente envolvidos na "caçada" de startups, há um passo a passo a seguir, e algumas dicas.
A primeira parada precisa ser virtual. Um acesso ao site do evento (https://www.southsummitbrasil.com/) é recomendável para ficar por dentro de quem estará lá e como funciona o South Summit.
"Todas as vertentes do mercado tech estarão aqui, então, é sempre bom consultar aqueles temas que mais interessam e baixar o app do evento para garantir a sua programação no dia", comenta Thiago Ribeiro.
Depois, uma visita ao marketplace (feira) é interessante para conhecer projetos e observar o que está acontecendo no mundo da inovação, além de acompanhar algumas das apresentações dos palestrantes.
E claro, o ponto alto do South Summit que, na verdade, será bem distribuído ao longo dos espaços do evento: os pitches (apresentações) das startups aos jurados. "É a competição propriamente dita, aquele momento em que as startups terão a oportunidade de mostrar seus potenciais para os grandes investidores mundiais. No caso de Porto Alegre, para muitos será a primeira vez que acontece uma chance deste tamanho. Será também um aprendizado", valoriza o diretor.
Este será o primeiro de três anos já garantidos do South Summit em Porto Alegre. Para esta ocasião, os três armazéns escolhidos do Cais Mauá receberam R$ 1,5 milhão de investimentos de 25 empresas privadas para serem adaptados às exigências do evento. Foram trocadas 70% das telhas, recuperado todo o madeirame, a recuperação dos portões de ferro e a pintura de todo o espaço. Ao todo, o evento ocupará em torno de 5 mil m².
Mas, diante do Guaíba, em um dos espaços mais belos da Capital, é claro que o South Summit não se limitará às paredes dos armazéns. Haverá também espaços de interação entre o rio e os armazéns e entre o Muro da Mauá e os armazéns. E até mesmo o barco cisne branco será palco para possíveis negócios.
"Ainda estamos avaliando o que destes dias rebaterá de maneira mais ampla em termos de investimentos na economia do Rio Grande do Sul, mas não tenho dúvida de que o maior legado será a coesão. Nosso desafio será manter essa 'chapa quente' para que o processo desenvolvido desde o momento em que tivemos a confirmação do South Summit em Porto Alegre não se perca", explica o secretário Gastal.
Atualmente o destino do Cais passa, por exemplo, por consulta pública, mas para além da caçada de unicórnios do South Summit, o plano do governo estadual é ter nestes três armazéns um espaço contínuo para eventos.
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Uma ecossistema preparado para receber o South Summit

Com 5% da população brasileira, o Rio Grande do Sul concentra 11% da produção de conhecimento do País

Com 5% da população brasileira, o Rio Grande do Sul concentra 11% da produção de conhecimento do País


MARCELO BELEDELI/ESPECIAL/JC
A chegada do South Summit a Porto Alegre concretiza uma mudança em curso na realidade econômica mundial. Se, há 25 anos, das 10 maiores empresas do mundo, sete eram extrativistas, hoje, as maiores corporações do planeta eram consideradas startups daquela época, ou nem existiam - casos como Amazon, Uber e Google. "Seremos um dos palcos onde a pergunta que o mundo faz será concreta: quais serão os unicórnios que entrarão nesse jogo mundial das próximas décadas?", diz o secretário estadual de Inovação, Ciência e Tecnologia, Alsones Balestrin, completando: "Não tenho dúvida de que algumas dessas 50 finalistas deste South Summit se tornarão unicórnios".
Não é questão de sorte, mas resultado de um cenário propício para a criação anteriores à "caçada" pelos unicórnios. "Garantir a nossa criação de cavalos crioulos é tão ou mais importante do que apostar no surgimento de unicórnios. E neste aspecto, o South Summit chegará no ambiente adequado", garante o secretário municipal de Inovação, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho.
De acordo com ele, o Pacto Alegre é como um símbolo deste movimento que passa pela legislação facilitadora ao empreendedorismo, pela criação de ambientes propícios para o desenvolvimento criativo de startups, desde universidades até núcleos tecnológicos e locais de coworking.
"Não queremos só aumentar o número de startups, com uma meta de chegarmos a cinco mil, mas queremos que Porto Alegre seja uma competidora real com São Paulo, por exemplo. Os ambientes estão se criando, e estão cada vez mais ricos em incubadoras, estruturalmente, a cidade tem mudado também, e as pessoas estão cada vez mais sendo desafiadas a pensar em soluções. O South Summit chega para amalgamar esta união de fatores que começamos a desenhar lá atrás", comenta Silva Filho.
A estimativa, de acordo com o governo estadual, é de que, mesmo com apenas 5% da população do País, o Rio Grande do Sul concentra mais de 11% da produção de conhecimento brasileiro. Por isso, na interpretação de quem tem trabalhado no setor de inovação gaúcho, não é surpresa que 17 das startups finalistas deste South Summit sejam daqui.
"O que nós procuramos fazer foi destinar recursos ao incentivo e estruturação para que o conhecimento produzido aqui se torne empreendimento e resulte em soluções concretas capazes de de gerar PIB em um horizonte de 20 anos na economia do Rio Grande do Sul", explica Balestrin.
São R$ 112 milhões distribuídos entre os editais relacionados ao programa Avançar na Inovação, do governo estadual. De acordo com o secretário, foram mapeadas áreas e setores estratégicos como desenvolvimento de softwares, hardwares, eletrônica, biotecnologia ou inteligência artificial.
"Quem for ao evento e conhecer as nossas startups finalistas, terá a oportunidade de conhecer quem está se propondo a fazer a disrupção necessária e cada vez mais rápida da nossa indústria tradicional", comenta.
Balestrin coordenou o conselho curador do South Summit no Rio Grande do Sul, e passou os últimos meses justamente apontando o que o ecossistema gaúcho de inovação mostraria no evento.

Onde nasce a inovação no Rio Grande do Sul

Alsones Balestrin lembra que o Rio Grande do Sul tem diversos ecossistemas de inovação

Alsones Balestrin lembra que o Rio Grande do Sul tem diversos ecossistemas de inovação


Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini/Divulgação/JC
Imagine uma janela que se abre não apenas para quem está dentro olhar para fora, mas principalmente para quem está de fora espiar o que acontece aqui. E a expectativa é de que os potenciais investidores que circularão pelo Cais Mauá se surpreendam positivamente.
"Hoje, dentro dos nossos principais parques tecnológicos, eu diria que estamos no mesmo nível dos grandes centros de inovação do mundo. Produzimos muito conhecimento, pesquisa e produtos com potencial empreendedor. Estamos em um momento de fervura, o adequado para que estes personagens estejam aqui. Agora, entraremos no circuito mundial de investimentos. Certamente, seremos vistos, e o retorno disso para toda a economia local tende a ser muito bom", avalia o gestor de Relacionamentos e Negócios do Tecnopuc, Leandro Pompermaier.
A partir do centro tecnológico desenvolvido pela Pucrs surgiu o atual parque de inovação gaúcho. Hoje, são mais de 200 empresas concentradas neste ambiente - um crescimento de quase 15% em relação ao que havia antes do início da pandemia e, destas, quase 100 são startups. Também na região metropolitana está o Tecnosinos, com outras 50 empresas e 37 startups, e há ainda o Zenit, que funciona na Ufrgs, com o perfil mais voltado à pesquisa, tão ou mais importante do que o empreendedorismo.
"Quando falamos em um parque científico e tecnológico, estamos tratando da importância de unir o cientista-empreendedor, de encontrar um caminho para levar a ideia dele a se tornar um grande negócio, desde a graduação", aponta Leandro.
Segundo ele, o desafio atual é o de trazer para o mundo das startups os pesquisadores gaúchos. É que as universidades são protagonistas entre os 15 parques tecnológicos mapeados no Rio Grande do Sul. Destes, 85% são concentrados em instituições de ensino superior.
De acordo com o secretário estadual de Inovação, Alsones Balestrin, o objetivo é capilarizar cada vez mais este estímulo aos ambientes de inovação. Além da Região Metropolitana, são considerados outros sete ecossistemas regionais. Cada um deles vocacionado a criar soluções sob a forma de pequenas empresas e produção de conhecimento para a economia forte de cada região.
"No agro, por exemplo, há uma transformação em maquinário, em biotecnologia. A necessidade de avançar para o 4.0 no setor metalmecânico é uma realidade. A robótica avançada tem papel central em toda a indústria. Todos estes setores vão aumentar muito as suas produtividades por causa deste impulso, e o South Summit terá papel de jogar para o mundo", finaliza Balestrin.
 

"Sustentabilidade é um compromisso do South Summit"

María Benjumea destaca a conexão com atores globais da inovação

María Benjumea destaca a conexão com atores globais da inovação


CESAR LOPES/PMPA/JC
A reportagem do JC conversou com a fundadora do South Summit, a espanhola María Benjumea, que falou sobre como o evento mudou o cenário europeu das startups e também do seu entusiasmo com a edição brasileira, que terá Porto Alegre como sede.
Empresas&Negócios - O que influenciou a escolha de Porto Alegre para sediar esta primeira edição na América Latina?
María Benjumea - Porto Alegre nos recebeu de braços abertos. Desde o início, seu governo estava empenhado em tornar possível a realização do South Summit na cidade, totalmente alinhado com a prefeitura da cidade e em sintonia com todas as partes. Tivemos também o apoio de grandes empresas, dos parques tecnológicos da cidade e das universidades. Em resumo, de todos os atores. O ecossistema empresarial e empreendedor e a administração trabalharam juntos para tornar esta primeira edição do South Summit no Brasil uma realidade. Todo o Rio Grande do Sul e sua capital, Porto Alegre, nos mostraram seu grande entusiasmo e excitação para sediar o evento. Um sentimento que sem dúvida tornou nosso compromisso, entusiasmo e empolgação ainda maiores. A realização do South Summit em Porto Alegre faz muito sentido se levarmos em conta que é uma das áreas mais vibrantes e inovadoras do cenário tecnológico brasileiro, com mais de 1.000 startups e 15 parques tecnológicos, o que a torna uma atração de negócios com grande potencial. Além de sua localização estratégica no cone sul do continente e sua proximidade cultural com os países hispânicos vizinhos. O Brasil tem um ecossistema empresarial de força cada vez mais notável. Sem ir mais longe, abriga mais de 20 unicórnios na América Latina e goza de uma grande atração para investidores e empresas europeias. Portanto, chegamos ao Brasil com grande entusiasmo e conhecendo o potencial da América Latina.
E&N - O South Summit reforçou a tendência de compromisso com a preservação ambiental. Como esse compromisso, ou exigência, entrou nos critérios de avaliação das startups concorrentes nesta edição?
María - A seleção dos finalistas iniciantes na competição é feita em um criterioso processo de seleção por um comitê de renomados investidores e especialistas em inovação, com base em fatores como inovação, viabilidade, escalabilidade, sustentabilidade, equipe, bem como no interesse de potenciais investidores. A sustentabilidade é, portanto, uma exigência que consideramos essencial na seleção de nossas startups porque seu poder inovador é fundamental para a luta contra a mudança climática, que é um dos grandes desafios que enfrentamos como sociedade e como ecossistema empresarial. Não podemos esquecer que as startups, graças à sua agilidade e poder transformador, são essenciais para a transição em uma economia mais sustentável e para atingir o objetivo do Carbono Zero. Desde nosso início, no South Summit sempre internalizamos nosso compromisso com a sustentabilidade, que tornamos ainda mais tangível desde a edição de 2021, quando nos alinhamos com os ESGs, com o firme compromisso de que tudo ao redor do South Summit está em linha com este compromisso de cuidar de nosso planeta. Assim, não apenas levamos em conta a sustentabilidade entre os critérios de seleção dos finalistas, mas também queremos que nosso evento seja sustentável, com uma produção baseada em materiais recicláveis e reciclados, como já fizemos no South Summit em 2021 e como sempre será em qualquer edição que realizarmos.
E&N - Com base na experiência que o South Summit já tem na Europa, especialmente na Espanha, para uma startup que participa da competição, qual é o horizonte que se abre? Por exemplo, uma startup que é de Porto Alegre, do South Summit, pode fazer seu projeto ir aonde?
María - A participação no South Summit dá às empresas iniciantes a oportunidade de se conectar com os principais atores do ecossistema global, o que sem dúvida abre uma ampla gama de oportunidades de negócios. Para colocar os números no escopo dos finalistas destes dez anos de South Summit: 90% ainda estão ativos e desenvolvendo seus negócios. Além disso, juntos eles já arrecadaram US$ 8,8 bilhões. Entre eles temos seis unicórnios, tais como Cabify, Jobandtalent, Glovo e 46 exits.
E&N - Como os potenciais investidores iniciais receberam a chegada do evento ao Brasil? Já existe uma projeção da quantidade de investimento que será atraída nesta edição?
María - Esta primeira edição do South Summit Brasil será uma grande oportunidade. Reuniremos no mesmo espaço os 50 finalistas da competição de startups, com mais de 80 fundos de investimento, com uma carteira de US$ 65 bilhões.
 

*Eduardo Torres é jornalista, com passagens pelos jornais Zero Hora, Diário Gaúcho e Correio de Gravataí