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Responsabilidade Social

- Publicada em 03 de Setembro de 2021 às 16:57

Após queda de 70% nas receitas, AACD busca retomada das doações

Atualmente, Associação de Assistência à Criança Deficiente atende pacientes de 39 municípios gaúchos

Atualmente, Associação de Assistência à Criança Deficiente atende pacientes de 39 municípios gaúchos


AACD/Divulgação/JC
Após registrar uma queda de 70% nas arrecadações durante a pandemia, a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) de Porto Alegre luta para recuperar o número de arrecadações. A instituição, que, apesar do nome, atende a crianças, jovens e adultos com deficiência física ou mobilidade reduzida no Rio Grande do Sul, perdeu boa parte dos canais pelos quais costumava receber doações e, agora, vê no Pix uma alternativa para iniciar a retomada.
Após registrar uma queda de 70% nas arrecadações durante a pandemia, a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) de Porto Alegre luta para recuperar o número de arrecadações. A instituição, que, apesar do nome, atende a crianças, jovens e adultos com deficiência física ou mobilidade reduzida no Rio Grande do Sul, perdeu boa parte dos canais pelos quais costumava receber doações e, agora, vê no Pix uma alternativa para iniciar a retomada.
Muito dependente de recursos advindos de doações, a entidade sofreu quando a pandemia chegou ao País. Voluntários, que são em sua grande maioria idosos, tiveram que ser afastados, eventos internos que eram realizados para arrecadação de recursos tiveram de ser cancelados e o brechó da instituição, onde roupas e utensílios de decoração eram vendidos por um pequeno preço, teve que fechar.
Para piorar a situação, as doações feitas por mantenedores (pessoas físicas ou jurídicas), que periodicamente contribuem através do pagamento de boleto, assim como as doações espontâneas, também caíram, reflexo da crise que se mantém até hoje no Brasil. A entidade, assim, viu as suas ações serem cada vez mais inviabilizadas. "Sofremos um impacto financeiro muito grande, porque as doações tiveram uma queda brusca demais", conta Fabiana Oliveira, gerente administrativa da associação.
Para ela, após um ano e meio de dificuldades na arrecadação, a criação de uma chave Pix para a entidade pode dar início a uma retomada no número de doações, já que, dessa maneira, é possível enviar qualquer quantia de maneira rápida. "Estamos tentando melhorar esse resultado. O Pix é uma forma de incentivar as pessoas a retomarem", complementa.
Inaugurada em 2000, a AACD atualmente atende pacientes de 39 municípios do Estado oriundos do Sistema Único de Saúde (SUS). A instituição conta com um centro de reabilitação e uma oficina ortopédica (a maior do estado), que, em janeiro deste ano, atingiu a marca de 100 mil produtos ortopédicos entregues. Atendendo mais de 700 pacientes por mês dentro de sua estrutura, a entidade já contabiliza mais de 2,2 milhões de atendimentos desde sua criação.
Os atendimentos são multidisciplinares, agregando fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, psicologia, pedagogia, atendimento médico e serviço social. Dessa forma, o paciente chega na instituição e, a partir da identificação de sua condição e de sua necessidade, processo realizado pela equipe médica, ele é dirigido ao correto serviço, permanecendo na AACD até atingir os seus objetivos.
Este trabalho, no entanto, teve que ser adaptado no último ano. Quando a pandemia se apresentou, a associação precisou reestruturar a sua equipe e adequar o seu espaço a todos os protocolos de segurança, que hoje são muito comuns, como distanciamento, uso de máscara e medição de temperatura. Além disso, em um primeiro momento, os pacientes de maior risco tiveram de ser afastados da entidade. "Acho que todo mundo aprendeu muito com essa pandemia", salienta a gerente.
Diante dessas medidas, ambientes como a sala de convivência da AACD também precisaram ser fechados. Era um local onde os pacientes se reuniam para trocar experiências ou fazer atividades recreativas junto dos voluntários. Uma forma de suavizar a sua estadia.
"Era um ambiente muito legal, mas agora está fechado. E os voluntários, que eram nossa força de trabalho nessas atividades, também não estavam presentes", lamenta Fabiana. Porém, no mês passado, alguns deles já começaram a retomar os trabalhos, buscando ajudar a equipe de funcionários no atendimento.
Neste retorno, os voluntários precisam estar atentos a todos os protocolos e vacinados com as duas doses. "Somos um grupo pequeno de funcionários com um foco maior na área técnica, naquilo que nos propomos a fazer na AACD. Então, o trabalho do voluntariado é muito importante para a instituição", completa.

Saiba como contribuir

Interessados em ajudar a AACD Porto Alegre podem doar qualquer valor através da chave Pix ([email protected]) ou pelo site doe.aacd.org.br, onde o valor mínimo é de R$ 15,00. Outras possibilidades de contribuição estão disponíveis em aacd.org.br/doe.