Nos últimos dois anos, a corrida para atrair clientes entre o setor do varejo e do e-commerce ficou mais acirrada. Além de buscarem mais qualidade de produtos e serviços, as grandes marcas também investem em tecnologia e logística, com isso, o crowdshipping pode ser uma alternativa eficiente, principalmente para a retomada econômica e a Routeasy, startup de tecnologia que atua no planejamento, controle operacional e gerencial de rotas complexas tem se destacado.
A pandemia e as regras de distanciamento social impulsionaram o consumidor a realizar mais compras online, promovendo um avanço no processo de digitalização, mesmo entre os pequenos e médios varejistas. Segundo o Guia de Mobilidade Urbana e Delivery pós-covid, o número de lojas virtuais cresceu 400% durante a pandemia no Brasil.
Não é à toa que o setor de logística também ficou aquecido. Segundo a Gupy, empresa líder em tecnologia para RH no Brasil, no ranking dos setores que mais abriram vagas no país durante o primeiro trimestre, a logística ocupa a 6ª posição. "As empresas do setor precisaram buscar mais pessoas para atender a alta demanda. Todas as etapas do processo logístico das empresas tiveram que se ajustar, desde a coleta, até a entrega dos produtos, e muitas companhias também buscaram novas tecnologias para agregar mais valor aos processos", avalia Caio Reina, CEO da RoutEasy.
Entretanto, como nem todas as empresas tinham condições de utilizar um transporte próprio ou de transportadora parceira, uma alternativa foi investir no crowdshipping - crowd (multidão) shipping (remessa). Na tradução, o termo seria algo como sistema de entregas por qualquer pessoa e em qualquer veículo. Esse conceito vem revolucionando a logística e a mobilidade urbana, integrando as demandas de mercado à nova onda da economia colaborativa. Entre os principais objetivos, está o de entregar mais rápido.