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RESPONSABILIDADE SOCIAL

- Publicada em 09 de Agosto de 2021 às 03:00

Iniciativa socioambiental da Afubra celebra 30 anos

Afubrinha, o mascote do projeto Viver a Vida, nasceu também no ano de 1991

Afubrinha, o mascote do projeto Viver a Vida, nasceu também no ano de 1991


AFUBRA/DIVULGAÇÃO/JC
No ano em que comemora 30 anos, o Verde é Vida, programa de ação socioambiental e educação rural mantido pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), lança uma programação especial. Ao longo do mês de agosto, uma série de atividades será realizada em parceria com escolas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
No ano em que comemora 30 anos, o Verde é Vida, programa de ação socioambiental e educação rural mantido pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), lança uma programação especial. Ao longo do mês de agosto, uma série de atividades será realizada em parceria com escolas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
A primeira atividade comemorativa foi uma live, transmitida pelo Youtube, no início do mês, em que a campanha especial pelas três décadas da iniciativa foi lançada.
Desde então, também está aberta a campanha "MuDáAlimento - quem doa com amor, planta a esperança". A ideia é trocar um quilo de alimento não-perecível por uma muda de árvore. Os alimentos serão destinados às entidades assistenciais de municípios atendidos pela Afubra. É possível participar em todas as filiais da instituição, nos três estados do Sul - os endereços estão disponíveis no site (afubra.com.br).
Em 2020, na última edição, foram arrecadadas e doadas 27 toneladas de alimentos. Neste ano, a meta aumentou e a campanha busca chegar a marca de 30 toneladas. Segundo a Afubra, a campanha se estenderá durante todo o mês ou enquanto houver mudas para doação. Ao todo, mais de 4 milhões de mudas de árvores nativas da Mata Atlântica e do bioma Pampa já foram entregues às comunidades durante as ações do Verde é Vida.
Outra atividade que marca o aniversário é a realização da Gincana Cooperativa Sul-Brasileira, neste ano, planejada e executada on-line. "Serão cerca de 700 pessoas participando, entre alunos e professores, das escolas parceiras. Vai ser uma forma muito legal de integração, pois, por meio do Whatsapp, os inscritos estão distribuídos em sete equipes diferentes. E esses grupos já estão movimentados, com trocas de mensagens. As tarefas iniciaram na primeira semana e a Gincana tem previsão de término no dia 27", explica o professor e coordenador pedagógico do Verde é Vida, José Leon Macedo Fernandes.
Nos planos, ainda estão o Encontro Sul-Brasileiro de Grupos Ambientais, um webinar de com o tema "Educação Socioambiental Rural" e uma mostra científica escolar. "Dentro da possibilidade de cada escola, incentivamos os alunos e professores a realizarem a atividade. Já na etapa Regional, faremos de forma on-line, em setembro", diz Fernandes.

História ainda mais longa

O nascimento do Verde é Vida tem relação com o da própria Afubra, em 1955, quando a instituição já buscava orientar os fumicultores sobre a importância da diversificação de culturas. Na década de 1980, este trabalho de incentivo à diversificação e à preservação ambiental teve um reforço, com a assinatura do primeiro convênio com o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal (IBDF) para o reflorestamento das propriedades rurais. Na mesma época, a Afubra iniciou campanhas de educação ambiental com a distribuição de mudas nativas, que realiza desde então.
Oficialmente, o projeto Verde é Vida foi criado em 8 de agosto de 1991, a partir do incremento destas ações de conscientização e preservação ambiental. O objetivo da instituição era dar continuidade à distribuição de mudas de árvores nativas e reforçar as palestras sobre aspectos ambientais, com foco em alunos, professores e comunidades em geral. Junto do projeto, nasceu o mascote, Afubrinha, que participa das ações realizadas.
Atualmente, o Verde é Vida oferece a suas escolas parceiras coleta de óleo saturado, bolsa de sementes, grupos ambientais, pesquisa científica, ação conjunta e social, curso de atualização a distância (CAD), doação de mudas e sementes, doação de material didático e a realização de palestras e atividades lúdicas. "A proposta para as escolas parceiras é que o educandário seja um instrumento de sensibilização da comunidade escolar, quanto a recuperação da mata ciliar e das encostas de morro, bem como a preservação e proteção de nascentes. Atualmente, estimulamos as escolas parceiras a ter um viveiro escolar e desenvolver o NasceVida, projeto de recuperação e proteção de nascentes", explica Fernandes.
Por ano, o projeto Verde é Vida atende em torno de 600 escolas de 200 municípios nos três estados do Sul do Brasil, envolvendo em torno 140 mil alunos e professores das escolas parceiras. "As atividades socioambientais realizadas em parceria com as escolas são desenvolvidas por elas e conforme a realidade de cada uma. Ou seja, as escolas nos apresentam um projeto que é definido por eles e que atende as necessidades da comunidade escolar. A partir deste momento, o Verde é Vida entra com apoio didático, pedagógico, instrucional e logístico para que as escolas atendam às necessidades de sua comunidade", conta.
O Verde é Vida, além de manter as bases de trabalho rotineiras - distribuição de mudas, palestras, bolsa de sementes e pesquisas científicas - também propõe assuntos e temas pertinentes às necessidades das comunidades rurais. Para o quadriênio 2021/2024, por exemplo, o tema central será o Desenvolvimento Sustentável.